Humildade: Amor no coração

Humildade: Amor no coração
Humildade: Amor no coração
“O terrível adversário da humildade é o orgulho.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2. ed. CELD, 2003. Cap. VII, item 11.)

Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Falando das necessidades que o homem possui basicamente, Jesus nos chamou a atenção para o grande sentimento que é o amor.

Não se pode ter a noção de humildade de espírito sem que se tenha amor no coração. Só podemos doar-nos, entender o nosso próximo, suas dificuldades, seus problemas, só podemos fazer aquilo que o mundo chama de quitar-se diante de uma pessoa arbitrária, só podemos trazer dentro de nós a capacidade de calar a boca, deixando que o outro fale, quando temos amor no coração. Se não for assim, o homem poderá até mesmo tornar-se submisso, mas o fará por medo, por acomodação, por desejar não enfrentar o próximo, nunca por humildade de espírito, na concepção crística.

Na concepção de Jesus, humildade de espírito passa, inegavelmente, pela noção de amor ao
semelhante. Somente quando somos capazes de amar, somente quando somos capazes de compreender a necessidade do próximo, somente quando temos verdadeiramente condição de entender superiormente os problemas dos outros é que carregamos conosco as marcas do equilíbrio, da bondade que nos faz ter a chamada pobreza de espírito no dizer evangélico. Por aí se vê que a pobreza de espírito de que nos fala o Evangelho nada tem a ver com a classe social que o homem ocupe, mas, sim, com a noção que ele mesmo tenha da vida espiritual, da sua própria existência e do amor de Deus.

Às vezes, o indivíduo, por ser manso, por ser pacífico, é chamado de pobre de espírito, quando, em realidade, é apenas uma pessoa quieta. Na acepção crística, portanto, pobre de espírito é o ser que traz tanto amor no coração, que não se deixa envolver pelos sentimentos cruéis ou negativos, ou até mesmo sofredores, daquele que o procura atingir.

Pensemos nisso, meus irmãos, e elevemos os nossos pensamentos, no sagrado propósito de aprender para entender e entender para praticarmos os ensinamentos do Senhor e Mestre Jesus.

Graças a Deus!

Balthazar, pela graça infinita de Deus.

Muita paz!



Autor: Balthazar
Do Livro: Pela Graça Infinita de Deus, vol. 1.

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