Perdoar em Cristo

Perdoar em Cristo
Perdoar em Cristo
“Segui esse divino modelo, caminhai sobre as suas pegadas; elas vos conduzirão ao lugar de refúgio onde desfrutareis de repouso após a luta.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. X, item 17. CELD.)

Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Quando falamos em indulgência, recordamos as lições do Mestre: “Vim para que tivésseis saúde”. Quando Jesus nos falou essas palavras, quis dizer-nos que todos nós precisávamos de alguma coisa além do natural desempenho do perdão e da capacidade de entendimento. Somos falhos, ainda, quando perdoamos ou, com dificuldades para perdoar, complicamos o ato de desculpar, sendo exigentes, tantas vezes.

Jesus, com o sentimento do amor, perdoava de modo natural, espontâneo, sem grandes complicações. Um paralelo entre ele e nós resultará em deficiência, de nossa parte, dos sentimentos relacionados ao perdão. Isso é compreensível e, por essa razão, o próprio Jesus nos avisou que viria para que pudéssemos, nele, saber perdoar o semelhante. Meditemos um pouco mais sobre isto: Como será perdoar, em Jesus, o nosso semelhante?


Será, justamente, quando o observarmos com olhos cristãos; não com os olhos de nossa conquista espiritual, mas sim com olhos do mérito da doutrina cristã. Quando fizermos isso, saberemos perdoar, amparados numa força maior do que a nossa: Seria como se disséssemos assim: “preciso perdoar”.

Repito, somos complicados para perdoar o próximo; mas se tivermos uma doutrina que nos oriente, que nos diga algo que nos mostre realmente o que somos e o quanto valemos, faremos do ato do perdão alguma coisa inspirada, até que, um dia, de tanto perdoarmos em Cristo, aprenderemos a perdoar em nós mesmos. Será esse o clímax do aprendizado.

Ora, meus irmãos, como será que chegaremos a perdoar em Cristo? Paulatinamente, estamos aprendendo, com o estudo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, leis importantes para a vida do homem comum. A que estudamos hoje, a da indulgência, é uma das leis morais mais severas, ao mesmo tempo que valiosa para o nosso progresso.

Assim, estudando o Evangelho, meditando as suas lições, aprendendo a convivência fraternal, estamos aprendendo a viver em Cristo e, portanto, a trabalhar os nossos próprios sentimentos. É assim, meus irmãos, que estamos aprendendo a perdoar em Cristo: estudando o Evangelho. Nesta noite de tantos estudos e aprendizados, acrescentemos outro: o de saber trabalhar as ideias, por amor a Jesus.

Que ele, o Mestre de todos nós, nos inspire, conduza e oriente, agora e sempre!

Muita paz, meus irmãos!

Balthazar, pela graça infinita de Deus.

Paz!



Autor: Balthazar
Do livro: Pela Graça Infinita de Deus, vol.3.

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