A Piedade

A Piedade
A Piedade
“(...) piedade que vos comove até o mais íntimo do vosso ser, diante dos sofrimentos dos vossos irmãos; que vos faz estender-lhes a mão caridosa e vos arranca lágrimas de simpatia.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. 5. ed. CELD, 2010. Cap. XIII, item 17, 3o§.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Na continuidade dos nossos estudos sobre algumas questões morais que envolvem o homem terreno, lembraremos, hoje, da necessidade de desenvolvermos, em nosso espírito, o sentimento de compreensão. O título deste estudo, diremos, será: “a piedade.”

Como desenvolver tal sentimento em nós? Será preciso, para isso, que aprendamos a ver, em nossos irmãos, seres que, como nós mesmos, caminham para Deus, buscando as excelências da vida espiritual.

Após entender que o próximo é alguém igual a nós mesmos, alguém que busca os valores melhores, mais educados, os valores superiores da alma, busquemos compreender aqueles que ainda não despertaram para essa necessidade.


Para que isso se dê, pensemos em nós próprios, quando igualmente não estávamos atentos à necessidade de buscar valores mais elevados. Recordemos aqueles nossos queridos que também não estão despertos para o desejo de progredir e, com esse sentimento no coração, desenvolveremos o enorme poder de compreensão para com os que ainda não são atentos ao progresso.

Se tivermos na alma a capacidade de perceber que esses irmãos estão apenas no degrau abaixo daquele em que nós nos situamos, se esperarmos que um dia eles nos alcancem, se buscarmos dizer dentro de nós: terei paciência, compreensão; se dissermos ainda mais: ajudarei a tal irmão, dar-lhe-ei a mão, para que se eleve, e até mesmo suportarei algumas de suas tolices, das suas necessidades de querer aparecer; se formos capazes de fazer isso, estaremos desenvolvendo, embora de modo iniciante, o sentimento da piedade.

Ora, meus irmãos, a vida nos chama, inúmeras vezes, para exercermos tal sentimento; por isso mesmo, ele é um exercício diá rio, exercício, poderíamos dizer, permanente; exercício que pede também determinação. Se os nossos espíritos estiverem atentos ao desejo de caminhar, para ir ao encontro de Deus, façamos a nossa parte, na busca dos sentimentos divinos, dentre os quais se inclui a piedade.

E, agora, despedi-mo-nos de vocês, pedindo a Deus que nos abençoe a todos.

Que conduza a todos em paz! Que possamos, envolvidos nas vibrações do Evangelho, conservar o coração venturoso e bom! 

Que Deus nos ajude, sempre!

Balthazar, pela graça infinita de Deus. Muita paz!



Autor: Balthazar
Do livro: Pela Graça Infinita de Deus, vol. 2.

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