Com Kardec, em direção a Deus

Com  Kardec, em direção a Deus
Com  Kardec, em direção a Deus
Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Ouvir falar de Kardec, “O Codificador da Doutrina Espírita”, é ouvir falar de alguém que soube trazer a mensagem do mundo espiritual para a Terra; alguém que percebeu o ideário do mundo elevado e que, envolvendo o planeta em vibrações elevadas, procura trazer à humanidade a paz, o equilíbrio, a visão do mundo além da matéria, enfim, o mundo espiritual. Quando nos recordamos de sua figura humana, sentimos que, homem comum aos olhos do mundo, ele soube ser diferente aos olhos dos bons espíritos e de Jesus. Trazendo a visão da espiritualidade, pôde mostrar à sociedade de então, como vem mostrando até os dias de hoje, o que ocorre nas cidades espirituais em torno do planeta e, também, as consequências dos nossos atos como encarnados.

Muitos perguntam: E para que isso serve à humanidade? Outros indagam: Serão verdadeiras as notícias que nos chegam através da chamada Doutrina Espírita? Responderemos afirmativamente: Sim, são verdadeiras. Todos os homens capazes de perceber o mundo espiritual atestaram, pelas próprias percepções, a veracidade de que a vida continua e de que todos continuaremos, a despeito de nossa crença, ou da descrença que possuímos. Mais, ainda, todos veremos os resultados objetivos, práticos,do progresso que fizemos ou deixamos de fazer.


A reencarnação, tão pródiga em ensinamentos, igualmente nos mostra que deveremos crer, equilibradamente, na continuidade da vida.

Olhemos para aqueles seres que sofrem; vejamos os que choram; auscultemos o coração daqueles que padecem a fome, a sede de justiça, no dizer do Evangelho. Auscultemos o nosso coração, para dizermos a nós mesmos se estamos sendo justos ou injustos para com Deus. Busquemos os corações dos fracos, dos oprimidos, dos cansados, dos sofridos, daqueles que choram pelas dores por que passam e que, voltando-se para Deus, dizem assim: “Meu Deus, abençoa-me! Abençoa-me na luta em que vivo, na luta em que me encontro! Abençoa-me, meu Deus!”

Perguntem a todos aqueles que já passaram pela viuvez, pela orfandade, pela perda dos seus entes queridos, os mais queridos, e que foram consolados pelas notícias do Além, ou mesmo pela visão objetiva da continuidade da vida, e passarão a crer, porque o sentimento da fé assim o pedirá. Esqueçam aqueles que os tentam, dizendo que todas as comunicações, em verdade, a nada nem a lugar algum os conduzem. Conduzem, sim! Elas os conduzem ao equilíbrio, à visão da verdade espiritual, à confiança em Deus. Quanto àqueles que, por acaso, dentro de seus corações, tragam a negativa da vida e a descrença de Deus, deixem-nos. Eles viverão também. Eles caminharão, até o dia em que encontrarem a verdade. Nesse dia, dirão: Ah! Deus, enfim, creio! Por ora, são sofredores, são infelizes, são descrentes, são os que trazem a alma profundamente marcada pela ausência de paz.

Felizes que somos todos nós, os que cremos, prosseguiremos, ajudando aos que ainda não creem. Se, por uma razão qualquer, você se perguntar: De que valem todas essas mensagens? Para que servem? A resposta virá afirmativamente: Para que em nosso coração tenhamos a plenitude de Deus. Assim fortalecidos, estaremos preparados para enfrentar todas as vicissitudes da vida terrena, de boa vontade, com amor, com a certeza da vida espiritual, cheios de confiança em Deus. Então, não só os que sofrem, mas todos aqueles que creem reconhecerão: Eis que Deus existe! Eis que temos um pai!

Por mais que a nossa alma, às vezes, envolvida em falsos intelectualismos, proclame a existência do nada, consagraremos a verdade, pela confiança, pela bondade, pelo sentimento do amor.

E a nossa caravana seguirá. Kardec, naturalmente, à frente de todos os encarnados, com a Doutrina. Todos os que estão degredados na Terra encontrarão alívio nesta abençoada Doutrina, conduzida pelas mãos abençoadas desse homem.

Agradecidos, diremos, assim: Seguimos a caravana imensa, na direção de Deus, o Pai. Kardec nos trouxe a noção da vida espiritual, é certo, mas trouxe para todos nós, sem sombra de dúvida, a certeza da existência de Deus, para que assim possamos sentir Deus, o Pai; Deus, o Criador de todas as coisas; Deus, o grande Criador de nós mesmos, a quem devemos o fato de existirmos.

Que isso fique claro em todos os corações para que ninguém se julgue superior e capaz de conduzir a própria existência sozinho!

Muita paz, meus irmãos!

Que Deus os ajude a encontrar o caminho da confiança em seu amor e a manter a certeza da paz, em meio a tanto sofrimento em busca da paz permanente!

Muita Paz!



Autor: Antonio de Aquino
Do livro: Inspirações do Amor Único de Deus, vol. 1.

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