Páginas aos Médiuns

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Médiuns espíritas!

Quando vos conscientizais relativamente a distância entre a vossa condição humana e a espiritualidade sublime da Doutrina de Luz e Amor que abraçastes, muitos de vós outros recuais ante
as lutas por sustentar.

Compreendamos, no entanto, que quase todos nós, os companheiros encarnados e desencarnados, trazidos às tarefas do Espiritismo, somos seres endividados de outras épocas, empenhados ao trabalho de aperfeiçoamento gradativo com o amparo de Jesus.

Tiranos de ontem, somos agora convocados a exercícios de obediência e tolerância para as aquisições de humildade.

Autoridades absorventes que dilapidávamos os bens que se nos confiavam, em beneficio de todos, vemo-nos induzidos, na atualidade, a servir em regime de carência a fim de aprendermos moderação
à frente da vida.


Inteligências despóticas que abusávamos da frase escrita ou falada, prejudicando multidões, estamos hoje entre inibições e dificuldades, nos domínios da expressão verbal, de modo a reconhecermos quanto respeito se deve à palavra

Criaturas que infelicitávamos outras muitas, deteriorando-lhes a existência em nome do coração, achamo-nos presentemente em longos calvários do sexo a fim de aprimorarmos os impulsos do próprio amor.

Incluímo-nos em vossos problemas, conquanto desenfaixados provisoriamente dos laços físicos, porquanto as vossas lutas de hoje foram as nossas de ontem, tanto quanto os vossos conflitos de hoje serão talvez nossos amanhã, quando, pela reencarnação, estivermos na posição que atualmente ocupais.

A despeito, no entanto, de todos os obstáculos, esposemos na construção do bem o caminho da sombra para a luz.

Natural tropeceis, através de quedas e desilusões, muitas vezes necessárias à formação de nossas melhores experiências. Entretanto, não vos marginalizeis na estufa da ociosidade ou na fama da autocompaixão.

Trabalhemos compreendendo e sigamos servindo.

Fraquezas e imperfeições temo-las ainda conosco e talvez por longo tempo, de vez que burilamento espiritual não é assunto de mágica.

Convençamo-nos, porém, de que unicamente com a doação do melhor de nós mesmos, na edificação do bem de todos, é que descobriremos a senda traçada à nossa melhoria e elevação.



Autor: Emmanuel
Do livro: Na Era do Espírito.

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