Jesus, o Trabalhador Incansável

Jesus, o Trabalhador Incansável
Jesus, o Trabalhador Incansável
“Trabalhadores, arai o vosso campo, recomeçai no dia seguinte a rude jornada da véspera.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 6, it. 6, CELD.)



Ao início das nossas homenagens a Jesus, por ocasião deste ano, lembremo-nos de que ele, o Mestre de todos nós, afigura-se-nos como se fosse o trabalhador incansável.

Determinado, jamais deixou de cumprir com os seus deveres na seara a que foi chamado. Como curador nunca deixou de operar as curas milagrosas, verdadeiramente podemos classificá-las assim, e, também, jamais deixou de socorrer aos obsidiados comuns, promovendo o saneamento da sociedade espiritual de sua época e renovando as concepções de vida das pessoas que conviveram com ele.

Para muitos, Jesus era o Messias, para outros apenas era o homem que contrariava a lei. Segundo a nossa observação era o trabalhador incansável.

Analisando sua vida e seu trabalho, e observando-nos todos os que lhes seguimos as orientações, medimos a distância que existe entre a sua determinação em seguir sempre à frente e a nossa, quando deixamos de operar no bem, pretextando as mais variadas desculpas, parecendo-nos que somos mestres no desculpismo, em vez de sermos mestres no trabalho.

Se ele se nos apresenta como aquele ser desejoso de trabalhar, não estará com isso dando-nos um exemplo? Não, estará mostrando a cada um de nós o quanto precisamos, também, desenvolver nos nossos sentimentos forças de aprendizado sim, mas força de trabalho também. Porque o espírita de hoje procura saber muito, conhecer bastante, estimular as ideias, renovar conceitos, mas está esquecido de uma força interna, que pertence a cada individualidade e que precisa ser constantemente relembrada, a força do trabalho. 

Trabalhar não é apenas levantar pesos ou carregar nas costas alguma coisa, mas é, principalmente, um estado de ânimo próprio dos que não esmorecem, dos que encontram tempo para realizar o que precisam realizar, é o estado de espírito próprio daqueles que devem seguir sempre à frente, estimulando aos mais retardatários na caminhada. 


Trabalhar é também dizer a si mesmo: hei de levar adiante o dever que me é dado a cumprir, pareça o que queira parecer aos outros, mas hei de levar adiante o meu serviço no bem. Trabalhar é, portanto, esse sentimento interno que nos diz termos alcançado certas decisões íntimas, que não mais nos fazem retornar.

Assim, nesta noite de início das lembranças em torno do Mestre Jesus, venho eu, Francisco Nicolau, dizer aos caros irmãos desta abençoada Casa: trabalhemos dentro de nós o espírito do Cristianismo, desenvolvendo trabalho permanente, porque a seu tempo faremos o bem que nos for possível.

Que ele, o Mestre de cada um, possa nos inspirar, socorrer, amparar, conduzir hoje e sempre.

Muita paz, meus caros irmãos e queridos amigos desta abençoada Casa.

Graças a Deus!



Autor: Francisco Nicolau
Do livro: Focos de Luz.

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