A Personalidade Integral

A Personalidade Integral
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Uma busca mais profunda, mais ousada, na própria direção que os psicólogos (materialistas) preconizam, mostra que eles se enganaram, ao afirmar que a análise não provava a existência de qualquer faculdade, além daquelas que a vida terrena, tal como eles a concebem, é capaz de produzir e o meio terrestre, de utilizar. Pois, na realidade, a análise revela os traços de uma faculdade, que a vida material ou planetária jamais teria podido produzir, cujas manifestações implicam, e fazem necessariamente supor, a existência de um mundo espiritual.

Por outro lado, e em favor dos partidários da unidade do eu, pode-se dizer que os dados novos prestam-se a fornecer a suas pretensões uma base muito mais sólida e uma prova presumível, que ultrapassa, em força, todas as que jamais pudessem imaginar; a prova notória de que o eu pode sobreviver, e sobrevive realmente, não só às desintegrações secundárias que o afetam, no curso de sua vida terrestre, mas também à desintegração última, que resulta da morte corporal. O “eu consciente” de cada um de nós está longe de compreender a totalidade de nossa consciência e de nossas faculdades. Há uma consciência mais vasta, faculdades mais profundas, a maioria das quais conserva-se virtual, no que concerne à vida terrestre; a consciência e as faculdades da vida terrestre só separam delas consequentemente a uma escolha e elas se manifestam, de novo, em toda sua plenitude, depois da morte.

Cheguei a esta conclusão, que assumiu, para mim, sua forma atual, há quatorze anos aproximadamente, devagar, como consequência de uma longa série de reflexões baseadas em provas, cujo número crescia progressivamente.


Em certos casos, vemos aparecer em nós um ser completamente diferente do ser normal, possuindo não apenas conhecimentos e aptidões mais extensos que os da personalidade comum, mas, além disso, dotado de modos de percepção mais Uma busca mais profunda, mais ousada, na própria direção que os psicólogos (materialistas) preconizam, mostra que eles se enganaram, ao afirmar que a análise não provava a existência de qualquer faculdade, além daquelas que a vida terrena, tal como eles a concebem, é capaz de produzir e o meio terrestre, de utilizar. Pois, na realidade, a análise revela os traços de uma faculdade, que a vida material ou planetária jamais teria podido produzir, cujas manifestações implicam, e fazem necessariamente supor, a existência de um mundo espiritual.

Por outro lado, e em favor dos partidários da unidade do eu, pode-se dizer que os dados novos prestam-se a fornecer a suas pretensões uma base muito mais sólida e uma prova presumível, que ultrapassa, em força, todas as que jamais pudessem imaginar; a prova notória de que o eu pode sobreviver, e sobrevive realmente, não só às desintegrações secundárias que o afetam, no curso de sua vida terrestre, mas também à desintegração última, que resulta da morte corporal. O “eu consciente” de cada um de nós está longe de compreender a totalidade de nossa consciência e de nossas faculdades. Há uma consciência mais vasta, faculdades mais profundas, a maioria das quais conserva-se virtual, no que concerne à vida terrestre; a consciência e as faculdades da vida terrestre só separam delas consequentemente a uma escolha e elas se manifestam, de novo, em toda sua plenitude, depois da morte.

Cheguei a esta conclusão, que assumiu, para mim, sua forma atual, há quatorze anos aproximadamente, devagar, como consequência de uma longa série de reflexões baseadas em provas, cujo número crescia progressivamente.

Em certos casos, vemos aparecer em nós um ser completamente diferente do ser normal, possuindo não apenas conhecimentos e aptidões mais extensos que os da personalidade comum, mas, além disso, dotado de modos de percepção mais poderosos e mais variados. Às vezes mesmo, nos fenômenos de “segunda personalidade”, o caráter modifica-se e difere a tal ponto do habitual, que observadores acreditam-se em presença de outro indivíduo.

É muito necessário fazer a distinção entre estes casos e os fenômenos de incorporação de pessoas falecidas. Os médiuns, no estado de desligamento sonambúlico, emprestam, às vezes, seu organismo, que ficou livre, a entidades do Além, a espíritos desencarnados, que dele se servem, para comunicar-se com os homens. Mas, neste caso, os nomes, os detalhes, as provas de identidade fornecidas pelos manifestantes não permitem confusão alguma. A individualidade invasora difere radicalmente da do médium. Os casos de G. Pelham, de Robert Hyslop, de Fourcade, etc., demonstram-nos que as substituições de espíritos não poderiam ser confundidas com os casos de dupla personalidade.

Contudo, o erro era possível; efetivamente, assim como as incorporações de espíritos, a intervenção das personalidades secundárias é precedida por um curto sono. Estas surgem, mais frequentemente, num acesso de sonambulismo, ou, ainda, consequentemente a uma emoção.

O período de manifestação, primeiro de pequena duração, prolonga-se pouco a pouco, repete-se e torna-se mais preciso, até adquirir e constituir um encadeamento de recordações particulares que se distinguem do conjunto das lembranças registradas na consciência normal. Este fenômeno pode ser facilitado ou provocado pela sugestão hipnótica. É até mesmo provável que, nos casos espontâneos, nos quais nenhuma vontade humana interfere, o fenômeno se deva à sugestão de agentes invisíveis, guias e protetores do médium; neste caso, eles agem, como o veremos, com um propósito curativo, terapêutico.



Autor: Léon Denis
Do livro: O Problema do Ser e do Destino.

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