Nós e a Casa Espírita |
Queridos irmãos.
Jesus esteja presente entre todos vocês nesta noite de paz, de estudos e de preces. (...)
Compreender que existe junto do homem, bênção, pelo esforço feito, e se pudermos dizer, tristeza, pela ausência ao serviço.
Fazer entender que os que sabem perseverar conseguirão paz de consciência. Porque souberam vencer a si próprios.
Despertar nas lamas tíbias à força é preciso, para saberem caminhar com firmeza.
Libertar consciências de conceitos, tais como:
Preciso sempre de paz e espíritos junto a mim para seguir adiante.
Ou mostrando, certas criaturas, fraqueza de caráter, dizerem assim: bem que eu quis, mas, não pude prosseguir porque me faltou apoio.
Também este, um dos objetivos dos livros trazidos ao homem terreno.
Na realidade, muitos de nós precisamos sentir a solidão para prosseguir.
Muitos precisarão sentir a pedrada para caminhar.
Muitos precisarão ser testados na sua sinceridade para continuar no serviço.
E muitos se afastarão, em função mesmo da treva que envolve sempre o homem terreno.
O médium de hoje está perfeitamente enquadrado no ensino de Jesus, na Parábola do Semeador.
Somos aquela figura da semente que cai no chão, ou se deixa ser destruída, ou ainda sem muita profundidade nos conceitos que traz dentro de si. (...)
Muitos médiuns do lado de cá, espíritas inúmeros, choram por terem perdido o tempo, não o sabendo aproveitar corretamente.
Hoje, quando o ensino dos espíritos se acha tão adentrado na Terra dos homens, quando os espíritos se comunicam de maneira perfeita, por muitos médiuns, de maneira imperfeita por outros tantos médiuns, mas sempre mostrando que existe alguma coisa do Plano Espiritual, e aquele que estiver disposto a analisar, tirará, mesmo de uma mensagem errada, negativa, uma lição para si.
Hoje, repetimos, quando criaturas têm tantas possibilidades, é justo indagar, ou melhor, é justo que cada um indague de si próprio:Estarei ajudando em que à Casa Espírita?
Estarei esperando o que da Casa Espírita?
Como estou compreendendo a Casa Espírita?
Como me comporto na Casa Espírita?
Com que objetivo trabalho na Casa Espírita?
E por que estou na Casa Espírita?
As horas se sucedem, os dias correm, o homem aproveita ou não as lições da vida, mas, a verdade, da qual ninguém poderá fugir, todos um dia encararemos a própria consciência, de um juiz severo que se chama nós mesmos. E junto a este estudo e a este juiz, nós nos veremos, tais quais somos, com os erros, com as justiças que tivemos, com a compreensão, com paz; iremos nos ver diante desse espelho
amigo, mas severo e ali nestes instantes teremos paz, quando dissermos assim:
Fiz tudo o que me era possível, com espírito de liberdade, sensibilidade, amor ou nos auto acusaremos quando sentirmos que não soubemos vencer as dissensões, as rivalidades, as incompreensões, os desajustes, o mal, enfim.
Compreendamos, de vez, definitivamente, que cada um de nós traz no seu coração, mensagens, boas, superiores, equilibradas, positivas, mas que precisam ser muito meditadas, seguidas, analisadas, por nós mesmos.
Assim, queridos companheiros, este contato, dos últimos com a coletividade, antes da festa em que o homem classifica como o Natal de Jesus, meditemos e perguntemos:
Estamos com Jesus? Com os homens?
Com Jesus apesar dos homens?
Com Jesus para servir aos homens?
Ou ainda, buscando a Jesus, corrigindo-nos, reamparando-nos, sustentando-nos no bem. Sendo fiéis com o mesmo Cristo.
Ou se estamos na posição de apenas acompanhantes do Cristo, dizendo que estamos com a mensagem no coração, quando na realidade estamos com ela apenas na boca, porque se estivéssemos com ela no coração, certamente outra seria a nossa atitude.
Meditemos e não esqueçamos, estamos diante de uma oportunidade superior a nós mesmos, oportunidade de luz, de trabalho, de entendimento. Estamos como?
E fazendo o quê? Desta oportunidade.
Justo é meditarmos nisto.
Deus fi que com todos!
Autor: Hermann
Do livro: Focos de Luz - Vol. 1.
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