Porta aberta para a Felicidade

Porta aberta para a Felicidade
Porta aberta para a Felicidade
Graças a Deus. Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

O Espiritismo não faz a apologia do sofrimento; não o impõe como condição precípua do progresso de cada ser; não proclama, exageradamente, seu valor e tampouco o subestima. O que a Doutrina ensina ao homem é adaptar-se pela compreensão, e aceitá-lo no presente.

Através dos ensinamentos ministrados, o espírita toma o seu fardo e com ele caminha: não um caminhar cheio de amargor, azedume ou revolta.

A lição dada pela Doutrina é de molde a proceder o homem dentro da trilha da razão e do amor, a fim de que seus dias futuros sejam menos penosos que os dias presentes.

“A toda ação segue-se uma reação.” Adverte o Espiritismo que a colheita é proporcional à semeadura e ainda que para bem morrer é preciso bem viver. O sofrimento não é dado pela Doutrina. Ao contrário: os guias espirituais ajudam com o seu amor a caminhada, acenando, com a esperança de um viver melhor pela resignação, pela fé e pela coragem com que o sofrimento for encarado.


No fazer o Bem, o coração se desanuvia e é como se, sobre escombros, o sol acendesse o seu raio de ouro ou a lua a sua luz de prata.

Aquele que em meio ao seu sofrer encontra tempo para pensar na dor alheia nunca terá ocasião de se lamentar ou encher-se de amargura, porque no gesto com que procurar sentir o sofrimento alheio derivará o seu próprio.

Límpido e cristalino, o Espiritismo prega a Verdade. Planta a semente da esperança pela reencarnação, e a certeza da justiça, por esta mesma lei. Ao que tem fé, maior oportunidade lhe será dada, porque, através da prece, em comunhão com Jesus, estará sempre: ainda que lute e peleje haverá para ele aquele chamamento que é força e sinal luminoso, no roteiro: “Aquele que estiver sobrecarregado, venha a mim”.

Eis por que insistimos em afirmar que o Espiritismo, sem presentear com o céu ou amedrontar com o inferno, traz a paz e a alegria pela compreensão. Não é uma Doutrina de sofrimento; é antes uma porta aberta para a felicidade que, começando na Terra, seguirá pelo Infinito.

Graças a Deus!



Autor: Antônio de Aquino
Do livro: Raios de Luz, vol. 3.

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