A mediunidade não pode ser reduzida ao mero instrumento de curiosidade doentia.
Os médiuns que se prestarem a especulações de caráter inferior estarão se desviando de seu nobre objetivo.
Incursões na vida pretérita e previsões quanto ao futuro das pessoas não dizem respeito à mediunidade espírita-cristã.
A mediunidade tampouco é talento com o povo, não se afastando da multidão dos aflitos e desnorteados.
Os espíritos esclarecidos comunicam-se com o intuito de incentivar os homens no caminho do aperfeiçoamento.
A própria comunicação de caráter inferior acontece para induzi-los à reflexão quanto às realidades espirituais da Vida.
O Mestre advertiu-nos que a candeia deveria ser colocada sobre o alqueire, afim de que sua luz alcançasse a todos.
Igualmente referiu-se à multiplicação dos talentos que nos fossem confiados.
Infelizes os que conspurcarem o dom da mediunidade, tornando-se motivo de escândalo e de descrença, em vez de instrumento de fé e de espiritualidade entre as criaturas.
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