Obsessão e sintonia


Obsessão e Sintonia
Quando o homem se sente ameaçado em sua segurança, é natural que procure se proteger... Contrata guardiões, transfere-se de residência, muda até de identidade.

O homem, vítima da obsessão, perseguido por seus ferrenhos adversários espirituais, não tem como se esconder, porquanto, onde estiver, através do pensamento invigilante, ele estará sempre exposto... Não vale camuflar-se ou delegar a sua segurança a outros, porquanto a obsessão, quando encontra campo propício, alcança a sua vítima em qualquer parte. Pode ser, inclusive, que o chamado obsidiado esteja dentro de um templo religioso, de uma casa espírita, contando com a presença de diversos mentores da Espiritualidade Superior...



Quase sempre o obsidiado é um mundo mental à parte, que possibilita acesso à sua intimidade às mentes que com a sua se afinizam e, neste sentido, os amigos da Espiritualidade Maior pouco poderão fazer para livrar o obsidiado da perseguição implacável do adversário de outras eras, porque, na maioria das vezes, é o próprio obsidiado que atrai e acolhe o obsessor em seu mundo psíquico.

Somente a prece, a vigilância, o trabalho desinteressado no bem, no sentido de sensibilizar os corações endurecidos, poderão fazer com que o obsidiado se fortaleça e, aos poucos, procure outra sintonia, elevando o padrão vibratório e disciplinando anseios.

O homem poderá, assim, se esconder daquele que o persegue, mas ninguém logrará fugir de si mesmo ou se ocultar da própria realidade, que se exterioriza através de pensamentos doentios e impulsos emotivos desequilibrados.

Reflitamos e mantenhamo-nos em alerta, porque a obsessão começa de maneira sutil, discreta, através de um pensamento infeliz que, devagar, se insinua.

Se a vítima de semelhante processo não procurar reagir, oferecendo à mente outros canais de sintonia, acabará cedendo à frequência com que o pensamento negativo a envolve, impondo-se de modo imperceptível e causando-lhe danos de consequências morais imprevisíveis.



Autor: Odilon Fernandes
Do livro: Falando de Mediunidade

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