Homossexualidade e Adoção


Homossexualidade e Adoção
Espíritos que se amam e reencarnam não deixarão de se amar. Eles se procurarão quando encarnados?

“Há no homem alguma coisa mais além das necessidades físicas; há a necessidade de progredir, os laços sociais são necessários ao progresso e os laços de famílias tornam os laços sociais mais apertados. Eis porque os laços de família constituem uma Lei de Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos” P.774 – L.E.

Tema polêmico e em voga na sociedade. Como a Doutrina Espírita lida com essas questões? Para responder á essa pergunta é necessário refletir acerca das necessidades reencarnatórias do Espírito.


Quando estamos fora do corpo carnal, não possuímos sexo como conhecemos quando encarnados (homens e mulheres), porém o amor permanece e as afinidades fazem com que muitos se procurem e, se possível, estejam juntos. Quando retornamos à terra para nova encarnação , o nosso sexo genético será definido pelas necessidades de aprendizagem de cada um, como confirma Allan Kardec no LE na questão 202 , que
pergunta aos Espíritos: “Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher? “Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar.” Então, muitos que abusaram de sua condição como homens ou mulheres sem aprender e apreender tudo o que era necessário para a sua evolução , retornam em corpos com sexo contrário ao que haviam tido e se sentiam adaptados. Por isso, já explicava Emannuel, através da psicografia de Chico Xavier que a homossexualidade tanto como a bissexualidade são condições da alma humana. O amor que une os espíritos não acaba e estes se desejam, mesmo estando como parceiros que possuem a mesma definição sexual. Seria errado então este encontro?

Claro que não. Um dos dirigentes espirituais da Obra Social Antonio de Aquino – Cabo Frio, o bondoso amigo Dr. Hermann, cuidadosamente explica que o amor é uma força intensa e as vibrações sexuais são muito fortes, mas, não é necessário que os indivíduos se unam como casal e comunguem do ato sexual para que cresçam e fiquem juntos, mantendo-se então, sem rebeldia, cumprindo o papel que precisava neste momento para o progresso.

Se então, não conseguem se manter como amigos, companheiros de jornada terrena , se unem como família e resolvem adotar filhos, os espíritos novamente dizem que a adoção é algo sublime e não existe nenhum erro , pois a criança será abraçada e amada e, se houver algum erro, este está na rebeldia com as leis de DEUS em não aceitar as diretrizes que foram programadas para a encarnação atual e não neste ato de doação e amor. Porém engana-se aquele que acha que a adoção se resume a um simples gesto caridoso, existem comprometimentos espirituais entre adotado e adotante e a

providência divina se encarrega de colocar esses espíritos novamente em um convívio salutar para o adiantamento moral de cada um, Joana de Ângelis nos alerta que os filhos recusados em outras etapas alcançar-nos-ão o lar ou a intimidade por processos transversos.

Desse ponto de vista a homossexualidade pode ser encarada como a prova a ser superada na reencarnação. Aprender a lidar com a discriminação social, muitas vezes a rejeição da própria família, aprender a se entender com sua sexualidade de forma saudável e equilibrada, não abusar do sexo como fonte de prazer gerando dor no semelhante, entre outros.

Este tema mexe com pré-conceitos que urgem sejam tangidos em sua raiz através de esclarecimentos, estudos profundos e compreensão da Doutrina do Cristo. Todos nós viemos aqui na Terra, para aprender, reeducar sentimentos, evoluir espiritualmente, e assim finalmente compreendermos o amor na sua amplitude.


Autor: AME Lagos

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