Lei dos Destinos

Lei dos Destinos
Lei dos Destinos
A lei de repercussão dos atos tem, portanto, algo de mecânico, de aparentemente automático. Entretanto, uma vez que ela acarreta duras expiações, reparações dolorosas, espíritos elevados intervêm para pautar-lhe a execução e acelerar a marcha das almas, no processo evolutivo. A influência deles se faz sentir, sobretudo, na hora da reencarnação, a fim de guiar estas almas em suas escolhas, determinando as condições e os meios favoráveis à cura de suas doenças morais e ao resgate das faltas anteriores.

Sabemos que não há educação completa, sem a dor. Adotando este ponto de vista, devemos evitar ver, nas provas e nos males da Humanidade, a consequência exclusiva dos erros passados. Nem todos os que sofrem são, necessariamente, culpados em processo de expiação. Muitos são simplesmente espíritos ávidos de progresso, que escolheram vidas penosas e laboriosas para colher o benefício moral correspondente a toda pena suportada.

No entanto, em tese geral, é do choque com a lei de harmonia, é do conflito do ser inferior que ainda
se ignora, que nasce o mal, o sofrimento. É pelo retorno gradual e voluntário do mesmo ser à harmonia que se restabelece o bem, isto é, o equilíbrio moral. Em todo pensamento, em toda obra, há ação e reação, e esta é sempre proporcional em intensidade à ação realizada. Por isso, podemos dizer: o ser colhe exatamente o que semeou.



Autor: Léon Denis
Do livro: O Problema do Ser e do Destino

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