Jesus e a Força do Sentimento

Jesus e a Força do Sentimento
Jesus e a Força do Sentimento
“(...) mas a ideia cresceu sempre e saiu triunfante, porque, como verdade, superava as ideias que a precederam.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, cap. XXIII, item 13.)


Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Jesus, o Mestre amado de todos aqueles que sinceramente se envolvem no progresso humano através das forças do sentimento! Realmente, o mundo está todo ele voltado para necessidades específicas: necessidades de trabalho, de saúde, de resoluções programáticas, de vida de relação... E o homem vem aprendendo, através dos anos, a resolver as coisas de modo objetivo, sem se dar conta de que a objetividade, às vezes, representa tão somente uma forma de fugir da dor ou do sofrimento.

Quando pensamos e atuamos em nome de Jesus, agimos de um outro modo, uma vez que, no atendimento a todas essas necessidades de que já falamos, buscamos soluções em que os valores da alma sejam levados em conta. Não se trata mais de apenas resolver um assunto, de passar por um problema e solucioná-lo; trata-se de resolvê- lo, sim, de passar pelo problema e de solucioná-lo, mas em bases em que sejam levados em conta os sentimentos.


Ora, quando levamos em conta o sentimento exemplificado por Jesus, na busca de solução para as dificuldades, quase sempre fazemos tudo pelo próximo ou de modo a que o próximo não seja prejudicado. O contrário se dá quando resolvemos as coisas apenas do ponto de vista da relação humana: trabalhamos no sentido de encontrar a solução  que nos favoreça, que nos ajude, que nos faça sair ganhando, de uma certa forma. Já com Jesus, medimos as questões, os prós e os contras, e levamos em consideração o que podemos causar de prejuízo moral ou mental a alguém.

Assim, quando agimos em nome de Jesus, todos os nossos atos passam a ser conduzidos segundo o sentimento, segundo a análise que leva em conta o próximo. Quando assim o fazemos, podemos nos dizer cristãos; atingimos a um estágio em que não nos permitimos agir sem considerar os resultados espirituais e morais do que fazemos. Por isso é que é tão comum ouvirmos dizer: “Caminha, buscando resolver tudo o que te concerne”. E com o Cristo, acrescentamos: “desde que não tragas prejuízos para ninguém”.

É assim, meus irmãos, que vamos começando a aprender como é um comportamento cristão. O Cristo, que tantos exemplos nos trouxe e em tantos aspectos de vida pôde mostrar como devemos agir, pode igualmente nos dizer que prestemos atenção aos nossos comportamentos, porque, além de conhecermos seu modo de agir e pensar, também nos cabe a tarefa de desenvolver os sentimentos, de um modo geral, dentro de nós mesmos. Para chegarmos a este estágio, somente o tempo nos dará a percepção das nossas necessidades de valores morais. Façamos força para convivermos com esse espírito de aprendizado, de modo a descobrirmos como agir diante da vida.

Que o Mestre Jesus nos abençoe, nos oriente e nos indique sempre o caminho a seguir!

Muita paz, meus irmãos!

E que Jesus nos abençoe, hoje e sempre!



Autor: Antonio de Aquino
Do livro: Inspirações do Amor Único de Deus

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