A Mediunidade Gloriosa

A Mediunidade Gloriosa
A Mediunidade Gloriosa
Os homens de gênio, os santos, os profetas, os grandes poetas, sábios, artistas, inventores, todos aqueles que engrandeceram o domínio da alma, são enviados do Céu; são os executores dos desígnios de Deus no mundo. Toda a filosofia da História aí está! Existe um espetáculo mais belo do que essa corrente medianímica ininterrupta que religa entre si os séculos como as páginas de um grande livro de vida e conduz todos os acontecimentos, mesmo os mais contraditórios, na aparência, ao plano harmonioso de uma majestosa e solene unidade? A existência de cada homem de gênio é como um capítulo vivo dessa bíblia grandiosa.

Primeiramente, aparecem os grandes iniciados do mundo antigo, os pais do pensamento, aqueles que viram o espírito brilhar sobre os cumes ou se revelar nos santuários da iniciação sagrada: Orfeu, Hermes, Krishna, Pitágoras, Zoroastro, Platão, Moisés; os grandes profetas hebreus: Isaías, Ezequiel, Daniel.


Mais tarde, virão João, o Batista; o Cristo e toda a plêiade apostólica, o vidente de Patmos e a explosão medianímica do Pentecostes que vai iluminar o mundo, segundo a palavra de Joel; e ainda Hipatia, a alexandrina e Vêleda, a druidisa.

É no silêncio augusto das florestas e das montanhas, pelo desligamento das coisas sensíveis, na meditação e na prece, que o profeta, o vidente, o inspirado preparam-se para sua tarefa.

O invisível só se revela ao homem solitário e recolhido. Platão recebe suas inspirações no cume do Himeto; Maomé, no monte Hira; Moisés, no Sinai; Jesus comunica-se com o Pai, em lágrimas e em prece, no Monte das Oliveiras.



Autor: Léon Denis
Do livro: No Invisível.

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