...Não são os que gozam saúde que precisam de médico. - Jesus. (Mateus, 9:12)
Aqui e ali encontramos inúmeros doentes que se candidatam ao auxílio da ciência médica, mas em toda parte, igualmente, existem aqueles outros, portadores de moléstia da alma, para os quais há que se fazer o socorro do espírito.
E nem sempre semelhantes necessitados são os viciados e os malfeitores, que se definem de imediato por enfermos de ordem moral, quando aparecem.
Vemos outros muitos para os quais é preciso descobrir o remédio justo e, às vezes, difícil, de vez que se intoxicaram no próprio excesso das atitudes respeitáveis em que desfiguram os sentimentos, tais como sejam:
Os extremistas da corrigenda, tão apaixonados pelos processos punitivos que se pertubam na dureza de coração pela ausência de misericórdia;
Os extremistas da gentileza, tão interessados em agradar que descambam, um dia, para as deficiências da invigilância;
Os extremistas da superioridade, tão agarrados a idéia de altura pessoal que adquirem a cegueira do orgulho;
Os extremistas da independência, tão ciosos da própria emancipação que fogem ao dever, caindo nos desequilíbrios da licenciosidade;
Os extremista da poupança, tão receosos de perder alguns centavos que acabam transformando o dinheiro, instrumento do bem e do progresso, na paralisia da avareza em que se lhes arrasa a alegria de viver.
Há doentes do corpo e doentes da alma.
É forçoso não esquecer isso, porque todos eles são credores de entendimento e bondade, amparo e restauração.
Diante de quem quer que seja, em posição menos digna perante as leis de harmonia que governam a Vida e o Universo, recordemos a palavra do Cristo: não são os que gozam saúde que precisam de médico.
Emmanuel
Deus quer
Deus não quer o meu progresso, porquanto os meus caminhos estão interditados!
- Deus não quer a minha felicidade, já que tudo quanto me diz respeito resulta em insucesso.
- Deus não quer o meu bem-estar, porque somente sofrimentos me chegam!
- Deus não quer minha paz, já que a luta jamais me abandona!
- Deus não quer o meu amor, pois que apenas amargura se me faz companheira!
- Estas e outras exclamações caracterizam a visão incorreta que a criatura tem em relação a Deus, especialmente quando está afetada pela revolta ou pela insatisfação.
No entanto, Deus quer o teu progresso; não aquele que se assenta na desonra e no vício;
Deus quer a tua felicidade; não, porém, feita de ilusão e de triunfo mentiroso, que logo passam;
Deus quer o teu bem-estar; todavia, na estrutura de uma vida íntima saudável, que resulta de uma depuração moral necessária;
Deus quer a tua paz legítima, após acalmados os anseios do coração e regularizados os débitos da consciência;
Deus quer o teu amor, superadas as sombras dos conflitos e as instabilidades da tua emoção.
Triunfo no mundo, é gozo que passa.
Triunfo com Deus, é harmonia que permanece.
Deus quer o melhor para ti, e, porque ainda não sabes alege-lo, proporciona-te os meios para consegui-lo em definitivo, sem margem de o perder.
Joanna de Ângelis
- Deus não quer a minha felicidade, já que tudo quanto me diz respeito resulta em insucesso.
- Deus não quer o meu bem-estar, porque somente sofrimentos me chegam!
- Deus não quer minha paz, já que a luta jamais me abandona!
- Deus não quer o meu amor, pois que apenas amargura se me faz companheira!
- Estas e outras exclamações caracterizam a visão incorreta que a criatura tem em relação a Deus, especialmente quando está afetada pela revolta ou pela insatisfação.
No entanto, Deus quer o teu progresso; não aquele que se assenta na desonra e no vício;
Deus quer a tua felicidade; não, porém, feita de ilusão e de triunfo mentiroso, que logo passam;
Deus quer o teu bem-estar; todavia, na estrutura de uma vida íntima saudável, que resulta de uma depuração moral necessária;
Deus quer a tua paz legítima, após acalmados os anseios do coração e regularizados os débitos da consciência;
Deus quer o teu amor, superadas as sombras dos conflitos e as instabilidades da tua emoção.
Triunfo no mundo, é gozo que passa.
Triunfo com Deus, é harmonia que permanece.
Deus quer o melhor para ti, e, porque ainda não sabes alege-lo, proporciona-te os meios para consegui-lo em definitivo, sem margem de o perder.
Joanna de Ângelis
O problema do ser
O primeiro problema que se apresenta ao pensamento é o do próprio pensamento, ou, antes, do ser pensante. É isto, para todos nós, assunto capital, que domina todos os outros e cuja solução nos reconduz às próprias origens da Vida e do Universo.
Qual a natureza da nossa personalidade? Comporta um elemento suscetível de sobreviver à morte? A esta resposta estão afetas todas as apreensões, todas as esperanças da Humanidade.
O problema do ser e o problema da alma fundem-se num só. É a alma que fornece ao homem o seu princípio de vida e movimento. A alma humana é uma vontade livre e soberana, é a unidade consciente que domina todos os atributos, todas as funções, todos os elementos materiais do ser, como a alma divina domina, coordena e liga todas as partes do Universo para harmonizá-las.
A alma é imortal, porque o nada não existe e nenhuma coisa pode ser aniquilada, nenhuma individualidade pode deixar de ser. A dissolução das formas materiais prova simplesmente uma coisa: que a alma é separada do organismo por meio do qual comunicava com o meio terrestre. Não deixa, por esse fato, de prosseguir a sua evolução em novas condições, sob formas mais perfeitas e sem nada perder da sua identidade, de cada vez que ele abandona o seu corpo terrestre, encontra-se novamente na vida do Espaço, unida ao seu corpo espiritual, de que é inseparável, à forma imponderável que para si preparou com os seus pensamentos e obras.
Esse corpo sutil, essa duplicação fluídica existe em nós no estado permanente. Embora invisível, serve, entretanto, de molde ao nosso corpo material. Este não representa, no destino de ser, o papel mais importante. O corpo visível, o corpo físico varia. Formado de acordo com as necessidades da vida terrestre, é temporário e perecível; desagrega-se e disolve-se quando morre. O corpo sutil permanece; preexistindo ao nascimento, sobrevive as decomposições da campa e acompanha a alma nas suas transmigrações.É o modelo, o tipo original, a verdadeira forma humana, à qual vêm incorporar-se temporariamente as moléculas da carne. Essa forma sutil, que se mantém no meio de todas as variações e de todas as correntes materiais, mesmo durante a vida pode separar-se, em certas condições, do corpo carnal, e também agir, aparecer, manifestar-se a distância, como mais adiante veremos, de modo a provar de maneira irrecusável sua existência independente.
Léon Denis
Qual a natureza da nossa personalidade? Comporta um elemento suscetível de sobreviver à morte? A esta resposta estão afetas todas as apreensões, todas as esperanças da Humanidade.
O problema do ser e o problema da alma fundem-se num só. É a alma que fornece ao homem o seu princípio de vida e movimento. A alma humana é uma vontade livre e soberana, é a unidade consciente que domina todos os atributos, todas as funções, todos os elementos materiais do ser, como a alma divina domina, coordena e liga todas as partes do Universo para harmonizá-las.
A alma é imortal, porque o nada não existe e nenhuma coisa pode ser aniquilada, nenhuma individualidade pode deixar de ser. A dissolução das formas materiais prova simplesmente uma coisa: que a alma é separada do organismo por meio do qual comunicava com o meio terrestre. Não deixa, por esse fato, de prosseguir a sua evolução em novas condições, sob formas mais perfeitas e sem nada perder da sua identidade, de cada vez que ele abandona o seu corpo terrestre, encontra-se novamente na vida do Espaço, unida ao seu corpo espiritual, de que é inseparável, à forma imponderável que para si preparou com os seus pensamentos e obras.
Esse corpo sutil, essa duplicação fluídica existe em nós no estado permanente. Embora invisível, serve, entretanto, de molde ao nosso corpo material. Este não representa, no destino de ser, o papel mais importante. O corpo visível, o corpo físico varia. Formado de acordo com as necessidades da vida terrestre, é temporário e perecível; desagrega-se e disolve-se quando morre. O corpo sutil permanece; preexistindo ao nascimento, sobrevive as decomposições da campa e acompanha a alma nas suas transmigrações.É o modelo, o tipo original, a verdadeira forma humana, à qual vêm incorporar-se temporariamente as moléculas da carne. Essa forma sutil, que se mantém no meio de todas as variações e de todas as correntes materiais, mesmo durante a vida pode separar-se, em certas condições, do corpo carnal, e também agir, aparecer, manifestar-se a distância, como mais adiante veremos, de modo a provar de maneira irrecusável sua existência independente.
Léon Denis
Experiência Religiosa
Deploramos as calamidades de que o materialismo se faz a nascente e insistimos pelo retorno à fé religiosa, para que a responsabilidade seja colocada no lugar que lhe é próprio...
É forçoso reconhecer, no entanto, a inevitabilidade da ação para definir a função.
Contraditório aconselhar uma estrada a seguir noutra.
Toda escola é centro indutivo.
Formam-se engenheiros nas disciplinas em que outros engenheiros se tornaram instrutores.
Fazem-se mecânicos, no trabalho em que outros mecânicos se fizeram exímios.
O invento pede uso, a teoria espera demonstração.
Assim também na experiência religiosa.
Imaginemos se o Cristo, a pretexto de angariar contribuição para as boas obras, houvesse disputado a nomeação de Mateus para exercer as atribuições de chefe do erário, no palácio de Ântipas; se, para garantir o prestígio do Evangelho, passasse a frequentar os corredores do Pretório, com o intuito de atrair as atenções de Pilatos; se, para favorecer a causa da Boa Nova, resolvesse adular os familiares de Anás, oferecendo-lhes passes magnéticos para curar-lhes as enxaquecas; ou se, para preservar-se na grande crise, tivesse provocado um entendimento com essa ou aquela autoridade de Sinédrio, acompanhando-se ao mercado das influências políticas, junto do povo...
Ao invés disso, vemo-o, a cada passo, coerente consigo mesmo.
Amparando os homens sem os escravizar às ilusões...
Esclarecendo sem impor.
Ajudando sem exigir.
Promovendo o bem de todos, sem cogitar do bem de si mesmo.
Indubitavelmente, todos nós lamentamos a incredulidade que lavra a Terra, ressecando corações e ensombrando inteligências.
Urge, porém, compreender que, para abolir a tirania da negação que entenebrece o espírito humano, será necessário viver de acordo com a fé que ensinamos, a fim de que o mundo encontre em nós, primeiramente, o trabalho e a compreensão, a fraternidade e a concórdia que aspiramos a encontrar dentro dele.
Emmanuel
É forçoso reconhecer, no entanto, a inevitabilidade da ação para definir a função.
Contraditório aconselhar uma estrada a seguir noutra.
Toda escola é centro indutivo.
Formam-se engenheiros nas disciplinas em que outros engenheiros se tornaram instrutores.
Fazem-se mecânicos, no trabalho em que outros mecânicos se fizeram exímios.
O invento pede uso, a teoria espera demonstração.
Assim também na experiência religiosa.
Imaginemos se o Cristo, a pretexto de angariar contribuição para as boas obras, houvesse disputado a nomeação de Mateus para exercer as atribuições de chefe do erário, no palácio de Ântipas; se, para garantir o prestígio do Evangelho, passasse a frequentar os corredores do Pretório, com o intuito de atrair as atenções de Pilatos; se, para favorecer a causa da Boa Nova, resolvesse adular os familiares de Anás, oferecendo-lhes passes magnéticos para curar-lhes as enxaquecas; ou se, para preservar-se na grande crise, tivesse provocado um entendimento com essa ou aquela autoridade de Sinédrio, acompanhando-se ao mercado das influências políticas, junto do povo...
Ao invés disso, vemo-o, a cada passo, coerente consigo mesmo.
Amparando os homens sem os escravizar às ilusões...
Esclarecendo sem impor.
Ajudando sem exigir.
Promovendo o bem de todos, sem cogitar do bem de si mesmo.
Indubitavelmente, todos nós lamentamos a incredulidade que lavra a Terra, ressecando corações e ensombrando inteligências.
Urge, porém, compreender que, para abolir a tirania da negação que entenebrece o espírito humano, será necessário viver de acordo com a fé que ensinamos, a fim de que o mundo encontre em nós, primeiramente, o trabalho e a compreensão, a fraternidade e a concórdia que aspiramos a encontrar dentro dele.
Emmanuel
Vida superior
A diferença profunda que existe entre a vida terrestre e a vida do Espaço está no sentido da libertação, de alívio, de liberdade absoluta que desfrutam os Espíritos bons e purificados.
Desde que se rompem os laços materiais, a alma pura desfere o vôo para as altas regiões. Lá, vive uma vida livre, pacífica, intensa, ao pé do qual o passado terrestre lhe parece um sonho doloroso.
Na efusão das ternuras recíprocas, numa vida livre de males, de necessidades físicas, a alma sente multiplicarem-se as suas faculdades, adquirirem uma penetração e uma extensão de que os fenômenos de êxtase nos fazem entrever os velados esplendores.
A linguagem do mundo espiritual é a das imagens e dos símbolos, rápida como o pensamento; é por isso que os nossos guias invisíveis se servem de preferência de representações simbólicas para nos prevenir, no sonho, de um perigo ou de uma desgraça. O éter, fluido brando e luminoso, toma com extrema facilidade as formas que a vontade lhe imprime. Os espíritos comunicam entre si e compreendem-se por processos ao pé dos quais a arte oratória mais consumada, toda a magia da eloquência humana pareceriam apenas um grosseiro balbuciar. As inteligências elevadas percebem e realizam sem esforço as mais maravilhosas concepções da arte e do gênio. Mas, estas concepções não podem ser transmitidas integralmente aos homens. Mesmo nas manifestações medianímicas mais perfeitas, o Espírito superior tem de submeter às leis físicas do nosso mundo e só vagos reflexos ou ecos enfraquecidos das esferas celestes, algumas notas perdidas da grande sinfonia eterna, é que ele pode fazer chegar até nós.
Léon Denis
Desde que se rompem os laços materiais, a alma pura desfere o vôo para as altas regiões. Lá, vive uma vida livre, pacífica, intensa, ao pé do qual o passado terrestre lhe parece um sonho doloroso.
Na efusão das ternuras recíprocas, numa vida livre de males, de necessidades físicas, a alma sente multiplicarem-se as suas faculdades, adquirirem uma penetração e uma extensão de que os fenômenos de êxtase nos fazem entrever os velados esplendores.
A linguagem do mundo espiritual é a das imagens e dos símbolos, rápida como o pensamento; é por isso que os nossos guias invisíveis se servem de preferência de representações simbólicas para nos prevenir, no sonho, de um perigo ou de uma desgraça. O éter, fluido brando e luminoso, toma com extrema facilidade as formas que a vontade lhe imprime. Os espíritos comunicam entre si e compreendem-se por processos ao pé dos quais a arte oratória mais consumada, toda a magia da eloquência humana pareceriam apenas um grosseiro balbuciar. As inteligências elevadas percebem e realizam sem esforço as mais maravilhosas concepções da arte e do gênio. Mas, estas concepções não podem ser transmitidas integralmente aos homens. Mesmo nas manifestações medianímicas mais perfeitas, o Espírito superior tem de submeter às leis físicas do nosso mundo e só vagos reflexos ou ecos enfraquecidos das esferas celestes, algumas notas perdidas da grande sinfonia eterna, é que ele pode fazer chegar até nós.
Léon Denis
O estudo da Doutrina
Filhos. o estudo da Doutrina faz adeptos conscientes para a Causa.
Quem se aprofunda no conhecimento da Verdade solidifica a Fé.
Estudai em grupo, permutando impressões sobre os pontos doutrinários em análise, auxiliando os companheiros inexperientes a pensar como o Codificador, no entanto, quanto vos permitam as possibilidades de tempo, efetuai as vossas incursões solitárias nas obras que vos acrescentem luz ao espírito.
Não vos contenteis com apenas ler: estudai e meditai, não olvidando que a Verdade não é propriedade exclusiva de ninguém.
Fácil manifestar a Fé diante daqueles que vos observam os movimentos; difícil é o testemunho da Fé perante o altar da própria consciência, quando as provas da Vida vos conclamam à anônima exemplificação.
O estudo da Doutrina, aliado às atividades do Bem - estudo sistemático e atividades perseverantes -, robustece a crença, tornando-a inexpugnável aos ataques do cepticismo, que engendra o desalento.
Quem assimila o conhecimento não se contenta com o que lhe ensina a teoria: lança-se à aplicação do que já sabe, buscando entesourar o que somente a prática é capaz de transmitir.
Filhos, não vos afastei dos livros da Codificação e das obras que vos mereçam credibilidade. Acautelai-vos contra aqueles que, sutilmente, possam vos arredar da lógica e do bom-senso doutrinários. Livros existem sob o rótulo de espíritas, que tão somente nasceram das mentes superexcitadas de seus autores, veiculando teorias contraditórias e absorvendo o tempo dos leitores que as escolheram sem indicação séria.
Bezerra de Menezes
Quem se aprofunda no conhecimento da Verdade solidifica a Fé.
Estudai em grupo, permutando impressões sobre os pontos doutrinários em análise, auxiliando os companheiros inexperientes a pensar como o Codificador, no entanto, quanto vos permitam as possibilidades de tempo, efetuai as vossas incursões solitárias nas obras que vos acrescentem luz ao espírito.
Não vos contenteis com apenas ler: estudai e meditai, não olvidando que a Verdade não é propriedade exclusiva de ninguém.
Fácil manifestar a Fé diante daqueles que vos observam os movimentos; difícil é o testemunho da Fé perante o altar da própria consciência, quando as provas da Vida vos conclamam à anônima exemplificação.
O estudo da Doutrina, aliado às atividades do Bem - estudo sistemático e atividades perseverantes -, robustece a crença, tornando-a inexpugnável aos ataques do cepticismo, que engendra o desalento.
Quem assimila o conhecimento não se contenta com o que lhe ensina a teoria: lança-se à aplicação do que já sabe, buscando entesourar o que somente a prática é capaz de transmitir.
Filhos, não vos afastei dos livros da Codificação e das obras que vos mereçam credibilidade. Acautelai-vos contra aqueles que, sutilmente, possam vos arredar da lógica e do bom-senso doutrinários. Livros existem sob o rótulo de espíritas, que tão somente nasceram das mentes superexcitadas de seus autores, veiculando teorias contraditórias e absorvendo o tempo dos leitores que as escolheram sem indicação séria.
Bezerra de Menezes
A vida no espaço e a erraticidade
Enquanto as almas libertas das influências terrestres constituem-se em grupos simpáticos, nos quais todos os membros se amam, se compreendem, vivem numa igualdade perfeita e em profunda felicidade, os espíritos que não puderam vencer suas paixões levam uma vida errante, nômade, que sem ser uma causa de sofrimentos, deixa-os incertos, inquietos. Eis o que se chama erraticidade, e essa é a condição da maioria dos espíritos que viveram na Terra, espíritos nem bons, nem maus, mas fracos e inclinados às coisas materiais.
Encontram-se na erraticidade multidões imensas, sempre à procura de um estado melhor, que lhes foge. Espíritos inumeráveis aí flutuam, indecisos entre o justo e o erro, a sombra e a luz. Outros estão mergulhados no isolamento, na obscuridade, na tristeza ou vão recolhendo daqui e dali um pouco de benevolência e simpatia.
A ignorância, o egoísmo, os defeitos de todo tipo reinam ainda na erraticidade, e a matéria aí exerce sempre sua influência. O bem e o mal acotovelam-se. É, de alguma forma, o vestíbulo dos espaços luminosos, dos mundos melhores. Todos por ali passam, todos permanecem, mas para elevarem-se mais alto.
Léon Denis
Encontram-se na erraticidade multidões imensas, sempre à procura de um estado melhor, que lhes foge. Espíritos inumeráveis aí flutuam, indecisos entre o justo e o erro, a sombra e a luz. Outros estão mergulhados no isolamento, na obscuridade, na tristeza ou vão recolhendo daqui e dali um pouco de benevolência e simpatia.
A ignorância, o egoísmo, os defeitos de todo tipo reinam ainda na erraticidade, e a matéria aí exerce sempre sua influência. O bem e o mal acotovelam-se. É, de alguma forma, o vestíbulo dos espaços luminosos, dos mundos melhores. Todos por ali passam, todos permanecem, mas para elevarem-se mais alto.
Léon Denis
Loucura suicida
Motivo algum pode ser levantado para abonar o homem pela destruição do próprio corpo, derrapando no infeliz despenhadeiro do suicídio cruel.
As consequências danosas, que a atitude malsã promove entre os que ficaram na Terra, são adicionadas à economia da sua desdita, porquanto a fuga do corpo não libera ninguém dos compromisso que assumiu, bruscamente interrompidos, mas não liberados.
O suicida, infelizmente, adia, com gravames, a realização dos deveres e dificuldades que lhe cumpre atender.
Ocultando, ante as soberanas leis, o orgulho que o cega, e a rebeldia que o anestesia, o suicida não logra fugir do que se deseja afastar, sofrendo a larga pena de acompanhar e viver os problemas que lhe pareciam insuportáveis.
Ingrato, em relação ao amor de Deus, antecipa o que ocorrerá naturalmente, no tempo oportuno, quando retornará em triunfo, já que ninguém ficará na Terra, sem experimentar a morte do corpo somático.
Educa a mente no bem e disciplina o comportamento moral, jamais oferecendo guarida às idéias suicidas.
Mentes desatreladas da matéria, em regime de ociosidade ou vampirismo, trabalham mediante hipnose persistente, inspirando estados de alienação que culminam no suicídio.
Cultiva o hábito da prece e dá guarida aos pensamentos otimistas, estimulando conversações edificantes com que se desvencilharás dos cipós que asfixiam, levando à auto-destruição.
Trabalha para o bem geral, liberando-te da presunção e do egoísmo, de mãos dadas ao amor fraternal, e o amor fraternal conduzir-te-á com segurança por todos os dias, até o término da tua vilegiatura física.
O que ora te falta, fruirás mais tarde; a dor moral que te espezinha agora, logo mais terá desapercebido; o afeto que se foi além, abandonando-te com ingratidão, encontrarás adiante; a calúnia que padeces, depois será diluída; a enfermidade ultriz, que por enquanto te dilacera, cederá lugar à saúde perfeita, posteriormente; a solidão aparente que te aturdes nestes dias, será sucedida pelas companhias abençoadas, se esperares.(...)
Suicidar-se, jamais!
Nem através da atitude violenta, final, irreversível, nem pelos largos métodos indiretos, elaborados pela insensatez e sustentados pelo materialismo.
Joanna de Ângelis
As consequências danosas, que a atitude malsã promove entre os que ficaram na Terra, são adicionadas à economia da sua desdita, porquanto a fuga do corpo não libera ninguém dos compromisso que assumiu, bruscamente interrompidos, mas não liberados.
O suicida, infelizmente, adia, com gravames, a realização dos deveres e dificuldades que lhe cumpre atender.
Ocultando, ante as soberanas leis, o orgulho que o cega, e a rebeldia que o anestesia, o suicida não logra fugir do que se deseja afastar, sofrendo a larga pena de acompanhar e viver os problemas que lhe pareciam insuportáveis.
Ingrato, em relação ao amor de Deus, antecipa o que ocorrerá naturalmente, no tempo oportuno, quando retornará em triunfo, já que ninguém ficará na Terra, sem experimentar a morte do corpo somático.
Educa a mente no bem e disciplina o comportamento moral, jamais oferecendo guarida às idéias suicidas.
Mentes desatreladas da matéria, em regime de ociosidade ou vampirismo, trabalham mediante hipnose persistente, inspirando estados de alienação que culminam no suicídio.
Cultiva o hábito da prece e dá guarida aos pensamentos otimistas, estimulando conversações edificantes com que se desvencilharás dos cipós que asfixiam, levando à auto-destruição.
Trabalha para o bem geral, liberando-te da presunção e do egoísmo, de mãos dadas ao amor fraternal, e o amor fraternal conduzir-te-á com segurança por todos os dias, até o término da tua vilegiatura física.
O que ora te falta, fruirás mais tarde; a dor moral que te espezinha agora, logo mais terá desapercebido; o afeto que se foi além, abandonando-te com ingratidão, encontrarás adiante; a calúnia que padeces, depois será diluída; a enfermidade ultriz, que por enquanto te dilacera, cederá lugar à saúde perfeita, posteriormente; a solidão aparente que te aturdes nestes dias, será sucedida pelas companhias abençoadas, se esperares.(...)
Suicidar-se, jamais!
Nem através da atitude violenta, final, irreversível, nem pelos largos métodos indiretos, elaborados pela insensatez e sustentados pelo materialismo.
Joanna de Ângelis
O estudo espírita
Meus irmãos, à parte as lutas e as dificuldades por que passam todas as instituições espíritas, deixando-se de lado os problemas oriundos do personalismo e antagonismo entre os homens e as inquietações próprias do ser humano e mesmo dos movimentos coletivos, observa-se, pouco a pouco, a pujança da Doutrina Espírita nas instituições, através das condições de trabalho que elas apresentam, para as quais convocam novos trabalhadores e também novas condições de trabalho propriamente dito.
Observamos, dia após dia, as casas espíritas mostrarem um público ávido de conhecimento. Isto prova que a Doutrina Espírita é viva e que as instituições, se o quiserem, também poderão ser vivas, atuantes, operosas.
Os Encontros que o Centro Espírita Léon Denis realiza a cada ano mostram que não há limites para isso. As conveniências pessoais muitas vezes são afastadas para dar lugar ao interesse coletivo.
De outro lado, há o desejo sincero que muitos têm de estudar para compreender; compreender para agir. Outros, por desejarem servir, sabem descobrir, nas horas de estudos, lições de trabalho permanente.
Assim, vamos observando o crescimento do movimento em torno do bem; vamos observando o crescimento das atividades relativas ao estudo. Tudo isso vai resultar no crescimento do entendimento por parte das criaturas das atividades das instituições espíritas.
O crescei e multiplicai-vos do Cristo aplica-se também, nesse momento, a todos.
Estimulados pela própria palavra do Cristo, prossigamos sem desânimo; ao contrário, de ânimo firme e sempre prontos para o trabalho do bem.
Que Deus abençoe e ilumine a todos nós! Que assim seja! Graças a Deus!
Hermann
Observamos, dia após dia, as casas espíritas mostrarem um público ávido de conhecimento. Isto prova que a Doutrina Espírita é viva e que as instituições, se o quiserem, também poderão ser vivas, atuantes, operosas.
Os Encontros que o Centro Espírita Léon Denis realiza a cada ano mostram que não há limites para isso. As conveniências pessoais muitas vezes são afastadas para dar lugar ao interesse coletivo.
De outro lado, há o desejo sincero que muitos têm de estudar para compreender; compreender para agir. Outros, por desejarem servir, sabem descobrir, nas horas de estudos, lições de trabalho permanente.
Assim, vamos observando o crescimento do movimento em torno do bem; vamos observando o crescimento das atividades relativas ao estudo. Tudo isso vai resultar no crescimento do entendimento por parte das criaturas das atividades das instituições espíritas.
O crescei e multiplicai-vos do Cristo aplica-se também, nesse momento, a todos.
Estimulados pela própria palavra do Cristo, prossigamos sem desânimo; ao contrário, de ânimo firme e sempre prontos para o trabalho do bem.
Que Deus abençoe e ilumine a todos nós! Que assim seja! Graças a Deus!
Hermann
A lição da espada
"Não cuideis que vim trazer a paz à Terra..." Jesus(Mateus, X:34)
"Não vim trazer a paz, mas a espada" - Disse-nos o Senhor.
E muitos aprendizes prevalecem-se da feição literal de Sua palavra, para estender a sombra e a pertubação.
Valendo-se-lhe do conceito, companheiros inúmeros consagram-se ao azedume no lar, conturbando os próprios familiares, em razão de lhes imporem modos de crer e pontos de vista, vergastando-lhes o entendimento, ao invés de ajudá-los na plantação da fé viva quando não se desmandam em discussões e conflitos, polemizando sem proveito ou acusando indebitamente a todos aqueles que lhes não comunguem a cartilha de violência e de crueldade.
O mundo, até a época do Cristo, legalizara a prepotência do ódio e da ignorância, mantendo-lhe a terrível dominação, através da espada mortífera da guerra e do cativeiro, em sanguinolentas devastações.
A realeza do homem era a tirania revestida de ouro, arruinando e oprimindo onde estendesse as garras destruidoras.
Com Jesus, no entanto, a espada é diferente.
Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou pelo bem de todos.
É por isso que o Seu exemplo não justifica os instintos desenfreados de quantos pretendam ferir ou guerrear em Seu nome.
A disciplina e a humildade, o amor e a renúncia marcam-lhe as atitudes em todos os passos da senda.
Flagelado e esquecido, entre o escárnio e a calúnia, o perdão espontâneo flui-lhe, incessante, da alma, para somente retribuir bênção por maldição, luz por treva, bem por mal.
Assim, se recebeste a espada simbólica que o Mestre nos trouxe à vida, lembra-te de que a batalha instituída pela lição do Senhor permanece viva e rija, dentro de nós, a fim de que, ensarilhando sobre o pretérito a espada de nossa antiga insensatez, venhamos a convertê-la na cruz redentora, em que combateremos os inimigos de nossa paz, ocultos em nosso próprio "eu", em forma de orgulho e inteperânça, egoísmo e animalidade, consumindo-os ao preço de nossa própria consagração à felicidade dos outros, única estrada suscetível de conduzir-no ao império definitivo da Grande Luz.
Emmanuel
"Não vim trazer a paz, mas a espada" - Disse-nos o Senhor.
E muitos aprendizes prevalecem-se da feição literal de Sua palavra, para estender a sombra e a pertubação.
Valendo-se-lhe do conceito, companheiros inúmeros consagram-se ao azedume no lar, conturbando os próprios familiares, em razão de lhes imporem modos de crer e pontos de vista, vergastando-lhes o entendimento, ao invés de ajudá-los na plantação da fé viva quando não se desmandam em discussões e conflitos, polemizando sem proveito ou acusando indebitamente a todos aqueles que lhes não comunguem a cartilha de violência e de crueldade.
O mundo, até a época do Cristo, legalizara a prepotência do ódio e da ignorância, mantendo-lhe a terrível dominação, através da espada mortífera da guerra e do cativeiro, em sanguinolentas devastações.
A realeza do homem era a tirania revestida de ouro, arruinando e oprimindo onde estendesse as garras destruidoras.
Com Jesus, no entanto, a espada é diferente.
Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou pelo bem de todos.
É por isso que o Seu exemplo não justifica os instintos desenfreados de quantos pretendam ferir ou guerrear em Seu nome.
A disciplina e a humildade, o amor e a renúncia marcam-lhe as atitudes em todos os passos da senda.
Flagelado e esquecido, entre o escárnio e a calúnia, o perdão espontâneo flui-lhe, incessante, da alma, para somente retribuir bênção por maldição, luz por treva, bem por mal.
Assim, se recebeste a espada simbólica que o Mestre nos trouxe à vida, lembra-te de que a batalha instituída pela lição do Senhor permanece viva e rija, dentro de nós, a fim de que, ensarilhando sobre o pretérito a espada de nossa antiga insensatez, venhamos a convertê-la na cruz redentora, em que combateremos os inimigos de nossa paz, ocultos em nosso próprio "eu", em forma de orgulho e inteperânça, egoísmo e animalidade, consumindo-os ao preço de nossa própria consagração à felicidade dos outros, única estrada suscetível de conduzir-no ao império definitivo da Grande Luz.
Emmanuel
Deus no coração
"Sede felizes segundo as necessidades da humanidade, mas que em vossa felicidade não entre jamais nem um pensamento, nem um ato que possa ofender, ou fazer entristecer a face daqueles que vos amam e dirigem. Deus é amor, e abençoa aqueles que amam sensatamente."(Um espírito protetor. Bourdeaux, 1863, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap.XVII, item 10.)
Em tudo o que observamos diante das lutas pelas quais a humanidade vem passando, analisando detidamente os problemas do Mundo, concluímos, com uma certa facilidade, que o homem tem falta de Deus no coração.
A pretexto de vencer no Mundo, com os desejos aliciados por prazeres ou por sugestões de ganho fácil, o homem vai se deixando envolver pelas idéias mais esquisitas, abandonando a sua natureza divina, como se ele vivesse apenas no presente ou ainda como se todos os valores do espírito devessem ficar para trás, dando-se importância tão somente aos valores momentâneos da vida atual.
O homem esquece sua natureza divina; por isso, após algum tempo de luta, ele teme, ele treme, ele foge.
Observamos os suicídio diretos e os indiretos; observamos os embates entre os povos; as contendas pela hegemonia de países ditos desenvolvidos e, ainda, homens com a sua cultura diminuindo outros homens, cujo progresso ainda é incipiente.
Em tudo, temos a razão preponderando sobre o sistema da mente e do coração. Vamos, assim observando, caros irmãos, que a humanidade caminha a passos largos para um processo de autodestruição, e isso por que? Porque o homem se esqueceu de Deus.
Por isso, o crente, o espírita, o trabalhador cristão, de um modo geral, não pode nem deve deixar de lado a idéia de Deus no seu coração e mais, suas atitudes, seus atos, todos os seus comportamentos devem levar em consideração que ele, o homem, está diante de Deus e terá, de tudo, que prestar contas a Deus. O homem deve ter a coragem moral de sentir Deus, pensar em Deus, agir em nome de Deus para o bem de todos nós. Ainda que isso possa parecer fraqueza aos olhos de alguns.
O tempo de hoje, como na época de Jesus, é de desajuste, desencanto, descrença.
Debaixo de muitas dores existem sofrimentos inimagináveis; debaixo de muita alegria também existem esses sofrimentos. Somente a fé em Deus poderá sustentar e equilibrar as grandes camadas dos chamados felizes e infelizes da Terra. Somente a crença em Deus poderá equilibrar esse grave momento pelo qual toda a humanidade passa.
Lutemos, caros irmãos, para que Deus esteja presente em nós, agora e sempre!
Que ele nos ajude e abençoe!
Hermann
Em tudo o que observamos diante das lutas pelas quais a humanidade vem passando, analisando detidamente os problemas do Mundo, concluímos, com uma certa facilidade, que o homem tem falta de Deus no coração.
A pretexto de vencer no Mundo, com os desejos aliciados por prazeres ou por sugestões de ganho fácil, o homem vai se deixando envolver pelas idéias mais esquisitas, abandonando a sua natureza divina, como se ele vivesse apenas no presente ou ainda como se todos os valores do espírito devessem ficar para trás, dando-se importância tão somente aos valores momentâneos da vida atual.
O homem esquece sua natureza divina; por isso, após algum tempo de luta, ele teme, ele treme, ele foge.
Observamos os suicídio diretos e os indiretos; observamos os embates entre os povos; as contendas pela hegemonia de países ditos desenvolvidos e, ainda, homens com a sua cultura diminuindo outros homens, cujo progresso ainda é incipiente.
Em tudo, temos a razão preponderando sobre o sistema da mente e do coração. Vamos, assim observando, caros irmãos, que a humanidade caminha a passos largos para um processo de autodestruição, e isso por que? Porque o homem se esqueceu de Deus.
Por isso, o crente, o espírita, o trabalhador cristão, de um modo geral, não pode nem deve deixar de lado a idéia de Deus no seu coração e mais, suas atitudes, seus atos, todos os seus comportamentos devem levar em consideração que ele, o homem, está diante de Deus e terá, de tudo, que prestar contas a Deus. O homem deve ter a coragem moral de sentir Deus, pensar em Deus, agir em nome de Deus para o bem de todos nós. Ainda que isso possa parecer fraqueza aos olhos de alguns.
O tempo de hoje, como na época de Jesus, é de desajuste, desencanto, descrença.
Debaixo de muitas dores existem sofrimentos inimagináveis; debaixo de muita alegria também existem esses sofrimentos. Somente a fé em Deus poderá sustentar e equilibrar as grandes camadas dos chamados felizes e infelizes da Terra. Somente a crença em Deus poderá equilibrar esse grave momento pelo qual toda a humanidade passa.
Lutemos, caros irmãos, para que Deus esteja presente em nós, agora e sempre!
Que ele nos ajude e abençoe!
Hermann
A candeia viva
Muitos aprendizes interpretaram semelhantes palavras do Mestre como apelo à pregação sistemática, e desvairaram-se através de veementes discursos em toda parte. Outros admitiram que o Senhor lhes impunha a obrigação de violentar os vizinhos, através da propaganda compulsória da crença, segundo o ponto de vista que lhes é particular.
Em verdade o sermão edificante e o auxílio fraterno são indispensáveis na extensão dos benefícios divinos da fé.
Sem a palavra, é quase impossível a distribuição do conhecimento. Sem o amparo irmão, a fraternidade não se concretizará no mundo.
A assertiva de Jesus, todavia, atinge mais além.
Atentemos para o símbolo da candeia. A claridade na lâmpada consome força ou combustível.
Sem o sacrifício da energia ou do óleo não há luz.
Para nós, aqui, o material de manutenção é a possibilidade, o recurso, a vida.
Nossa existência é a candeia viva.
E um erro lamentável despender nossas forças, sem proveito para ninguém, sob a medida de nosso egoísmo, de nossa vaidade ou de nossa limitação pessoal.
Coloquemos nossas possibilidades ao dispor dos semelhantes.
Ninguém deve amealhar as vantagens da experiência terrestre somente para si. Cada espírito provisoriamente encarnado, no círculo humano, goza de imensas prerrogativas, quanto à difusão do bem, se persevera na observância do Amor Universal.
Prega, pois, as revelações do alto, fazendo-as mais formosas e brilhantes em teus lábios; insta com parentes e amigos para que aceitem as verdades imperecíveis; mas, não olvides que a candeia viva da iluminação espiritual é a perfeita imagem de ti mesmo.
Transforma as tuas energias em bondade e compreensão redentoras para toda gente, gastando, para isso, o óleo de tua boa-vontade, na renúncia e no sacrifício, e a tua vida, em Cristo, passará realmente a brilhar.
Emmanuel
Em verdade o sermão edificante e o auxílio fraterno são indispensáveis na extensão dos benefícios divinos da fé.
Sem a palavra, é quase impossível a distribuição do conhecimento. Sem o amparo irmão, a fraternidade não se concretizará no mundo.
A assertiva de Jesus, todavia, atinge mais além.
Atentemos para o símbolo da candeia. A claridade na lâmpada consome força ou combustível.
Sem o sacrifício da energia ou do óleo não há luz.
Para nós, aqui, o material de manutenção é a possibilidade, o recurso, a vida.
Nossa existência é a candeia viva.
E um erro lamentável despender nossas forças, sem proveito para ninguém, sob a medida de nosso egoísmo, de nossa vaidade ou de nossa limitação pessoal.
Coloquemos nossas possibilidades ao dispor dos semelhantes.
Ninguém deve amealhar as vantagens da experiência terrestre somente para si. Cada espírito provisoriamente encarnado, no círculo humano, goza de imensas prerrogativas, quanto à difusão do bem, se persevera na observância do Amor Universal.
Prega, pois, as revelações do alto, fazendo-as mais formosas e brilhantes em teus lábios; insta com parentes e amigos para que aceitem as verdades imperecíveis; mas, não olvides que a candeia viva da iluminação espiritual é a perfeita imagem de ti mesmo.
Transforma as tuas energias em bondade e compreensão redentoras para toda gente, gastando, para isso, o óleo de tua boa-vontade, na renúncia e no sacrifício, e a tua vida, em Cristo, passará realmente a brilhar.
Emmanuel
Trabalho, Sobriedade, Continência
O trabalho é uma lei tanto para as humanidades quanto para as sociedades do Espaço. Desde o ser mais rudimentar até os espíritos angélicos que velam pelos destinos dos mundos, cada um faz sua parte no grande concerto universal.
Penoso e grosseiro para os seres inferiores, o trabalho suaviza-se à medida que a vida se depura. Torna-se uma fonte de prazeres para o espírito adiantado, insensível às atrações materiais, exclusivamente ocupado com estudos mais elevados.
É pelo trabalho que o homem doma as forças cegas da Natureza e preserva-se contra a miséria; é através dele que as civilizações se formam, que o bem-estar e a Ciência difundem-se.
O trabalho é a honra e a dignidade do ser humano. O ocioso que aproveita o labor dos outros, sem nada produzir, não passa de um parasita. Estando o homem ocupado pelas suas tarefas, suas paixões se calam. A ociosidade, ao contrário, desencadeia-as, abrindo-lhes um vasto campo de ação.(...)
O trabalho é a comunhão dos seres. Através dele, aproximamo-nos uns dos outros, aprendemos a nos ajudar, a nos unir; daí à fraternidade, é só um passo. A Antiguidade Romana havia desonrado o trabalho fazendo dele o quinhão do escravo. Isso explica sua esterilidade moral, sua corrupção, suas secas e frias doutrinas.
Os tempos atuais têm uma outra concepção da vida. Buscam a plenitude num labor fecundo, regenerador. A filosofia dos espíritos amplia ainda mais essa concepção, indicando-nos na lei do trabalho o princípio de todos os progressos, de todos os aperfeiçoamentos, mostrando-nos a ação dessa lei estendendo-se à universalidade dos seres e dos mundos.
Léon Denis
Penoso e grosseiro para os seres inferiores, o trabalho suaviza-se à medida que a vida se depura. Torna-se uma fonte de prazeres para o espírito adiantado, insensível às atrações materiais, exclusivamente ocupado com estudos mais elevados.
É pelo trabalho que o homem doma as forças cegas da Natureza e preserva-se contra a miséria; é através dele que as civilizações se formam, que o bem-estar e a Ciência difundem-se.
O trabalho é a honra e a dignidade do ser humano. O ocioso que aproveita o labor dos outros, sem nada produzir, não passa de um parasita. Estando o homem ocupado pelas suas tarefas, suas paixões se calam. A ociosidade, ao contrário, desencadeia-as, abrindo-lhes um vasto campo de ação.(...)
O trabalho é a comunhão dos seres. Através dele, aproximamo-nos uns dos outros, aprendemos a nos ajudar, a nos unir; daí à fraternidade, é só um passo. A Antiguidade Romana havia desonrado o trabalho fazendo dele o quinhão do escravo. Isso explica sua esterilidade moral, sua corrupção, suas secas e frias doutrinas.
Os tempos atuais têm uma outra concepção da vida. Buscam a plenitude num labor fecundo, regenerador. A filosofia dos espíritos amplia ainda mais essa concepção, indicando-nos na lei do trabalho o princípio de todos os progressos, de todos os aperfeiçoamentos, mostrando-nos a ação dessa lei estendendo-se à universalidade dos seres e dos mundos.
Léon Denis
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