Muito se Pedirá

Muito se Pedirá
Muito se Pedirá
Não nos esqueçamos de que Conhecimento Superior traduz responsabilidade.

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Ninguém vive sem contas.
Muito se pedirá amanhã do que hoje recebes.
Nas bases da vida moram a equanimidade e a justiça.
Não amassarás teu pão com a areia do deserto.
Não proverás cântaro com os detritos do charco.
Recolherás o alimento da substância que te recebe carinho e sorverás a água pura da fonte que te merece cuidado.

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Não jornadeies na Terra, indiferente ou distraído, como se atravessasses um campo inútil.

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Não se confia a enxada ao lavrador para a exaltação da ferrugem, nem se entrega a máquina ao operário a fim de que se louve a preguiça.

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A Natureza que sustenta o verme reclama-lhe serviço em favor do solo.

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Objetivos do Intercâmbio Espiritual

Objetivos do Intercâmbio Espiritual
Objetivos do Intercâmbio Espiritual
Qual o objetivo do intercâmbio dos Espíritos desencarnados com os encarnados? Esse intercâmbio se constitui em missão para ambos?

O objetivo desse milenar intercâmbio, sempre foi e será, o de confirmar a imortalidade da alma e trazer a certeza de quão transitória é a vida na Terra.

O conhecimento e a aceitação dessas verdades, naturalmente já teriam libertado o homem de tudo que lhe satisfaz o orgulho e a vaidade, expressas na ambição das riquezas, nas lutas pelo poder, na conquista de autoridade...

Infelizmente, o silêncio obrigatório, mantido a esse respeito, por força de interesses imediatistas, obstruiu o caminho natural que a Humanidade percorreria dentro do tempo, impedindo-a de alcançar um maior progresso espiritual, porquanto o homem foi dominado pela dúvida quanto ao seu futuro, pelo medo da morte e o apego demasiado à vida física.

O advento da Doutrina Espírita representou, para a alma humana, a abertura de um novo canal pelo qual a água-viva do conhe cimento espiritual voltou a fluir.

Intensificou-se o intercâmbio, trazendo perspectivas novas para o Espírito humano, tendo em vista que a interação entre os dois mundos objetiva, igualmente, trazer a mensagem da renovação interior do Espírito imortal, a fim de que, desde já, possa ele propiciar ao mundo onde habita, um clima de felicidade, antecipando sua felicidade futura.

A Idéia de Deus

A Idéia de Deus
A Idéia de Deus
Os homens é que são obrigados a modificar suas leis, porque são imperfeitas; mas as Leis de Deus são perfeitas. (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos, questão 616.) Tudo nos fala de Deus, o visível e o invisível. A inteligência o discerne; a razão e a consciência o proclamam. (Léon Denis. O Grande Enigma, Primeira parte, cap. VI.)


Deus, ainda pouco conhecido e sentido pelo homem terreno, deve estar sempre presente na mente e no sentimento dos seres, e em todos os seus atos.

A figura divina se nos apresenta como o Pai, e um pai dedicado à educação de seus filhos torna-os mais fortificados e conhecedores dos verdadeiros valores da vida.

Assim deve acontecer com a criatura terrena, na sua busca espiritual da razão e da fé. O divino Pai sempre se fará presente, educando seus filhos, fortalecendo-os e conduzindo-os, rumo à elevação.

No entanto, aquele que no seu caminhar se esquecer de Deus certamente vivenciará momentos de pesquisas infrutíferas e sem fé.

Muitos confundem Deus com a manifestação de certos fenômenos.

A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter

A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter
A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter
Em todas as nossas relações sociais, nos relacionamentos com nossos semelhantes, é necessário constantemente nos lembrarmos disto: os homens são viajantes em marcha, ocupando pontos diversos na escala evolutiva que todos nós galgamos.

Consequentemente, nada devemos exigir, nada devemos esperar deles, que não esteja de acordo com seu grau de adiantamento.

A todos devemos a tolerância, a benevolência e mesmo o perdão, pois, se nos causam prejuízo, se nos ridicularizam e nos ofendem, é, quase sempre, em consequência da falta de compreensão e de saber, que resulta de um desenvolvimento insuficiente. Deus só pede aos homens aquilo que eles conseguiram adquirir com seus lentos e penosos trabalhos.

Durante o Serviço da Pregação

Durante o Serviço da Pregação
Durante o Serviço da Pregação
Muitos confrades que se candidataram para servir ao Evangelho desconhecem que devem fazê-lo em nome de Jesus!

Pode parecer prosaica a colocação, mas não é!

Num olhar detalhado, vários cooperadores apresentam a personalidade acima da tarefa. Querem representar o nome de Jesus, mas laboram de maneira muito pessoal e nada fraterna.

O representante da palavra há de se lembrar de que não está na Seara para ser servido, e sim para servir.

Destarte, que o expositor espírita não imagine estar construindo uma carreira profissional ou acadêmica, em que as exigências o tornem inacessível ou extremamente caro para o Movimento Espírita.

Há de se lembrar, também, que o servidor da palavra não é um artista ou personalidade que deva ser tratado com luxo ou exaltação.

Obsessores

Obsessores
Obsessores
Obsessor, em sinonímia correta, quer dizer “aquele que importuna”.

E “aquele que importuna” é, quase sempre, alguém que nos participou a convivência profunda, no caminho do erro, a voltar- se contra nós, quando estejamos procurando a retificação necessária.

No procedimento de semelhante criatura, a antipatia com que nos segue é semelhante ao vinho do aplauso convertido no vinagre da crítica.

Daí, a necessidade de paciência constante para que se lhe regenerem as atitudes.

Considerando, desse modo, que o presente continua o pretérito, encontramos obsessores reencarnados, na experiência mais íntima.

Muitas vezes, estão rotulados com belos nomes.

Vestem roupa carnal e chamam-se pai ou mãe, esposo ou esposa, filhos ou companheiros familiares na lareira doméstica.

Em algumas ocasiões, surgem para os outros na apresentação de santos, sendo para nós benemerentes verdugos.

Ouvindo a Natureza

Ouvindo a Natureza
Ouvindo a Natureza
Em todos os ângulos da Vida Universal, encontramos, patentes, os recursos infinitos da Sabedoria Divina.

A interdependência e a função, a disciplina e o valor são alguns aspectos simples da vida dos seres e das cousas.

Interdependência – a vida vegetal vibra em regime de reciprocidade com a vida animal. A laranjeira fornece oxigênio ao cavalo e o cavalo cede gás carbônico à laranjeira.

Função – o futuro é o resultado principal da existência da planta.

A laranjeira, conquanto possua aplicações diversas, tem na laranja a finalidade maior da própria vida.

Disciplina – cada vegetal produz um só fruto específico. Existem infinitas qualidades de frutos, todavia a laranjeira somente distribui laranjas.

Valor – cada fruto varia quanto às próprias qualidades. A laranja pode ser doce ou azeda, volumosa ou diminuta, seca ou suculenta.

O Pensamento

O Pensamento
O Pensamento
É na comunhão frequente e consciente com o mundo dos espíritos que os gênios do futuro haurirão os elementos de suas obras. Desde já, a penetração nos segredos de sua dupla vida vem oferecer ao homem os auxílios e os esclarecimentos que as religiões decadentes não lhe poderiam proporcionar. Em todos os domínios, a ideia espírita vai fecundar o pensamento atuante.

A Ciência ficará devendo a ela uma renovação completa de suas teorias e de seus métodos. Ficar-lhe-á devendo a descoberta de forças incalculáveis e a conquista do universo oculto. Com ela, a Filosofia adquirirá um conhecimento mais extenso e mais preciso da personalidade humana. Esta, no transe e na exteriorização, é como uma cripta que se abre, repleta de coisas estranhas, e onde se esconde a chave do mistério do ser.

As religiões do futuro encontrarão, no Espiritismo, as provas da sobrevivência e as regras da vida no Além, ao mesmo tempo que o princípio de uma união estreita das duas humanidades, visível e invisível, em sua ascensão para o Pai comum. A arte, sob todas as suas formas, nele descobrirá fontes
inesgotáveis de inspiração e de emoção.

Chamados e Escolhidos

Chamados e Escolhidos
Chamados e Escolhidos
Estejamos convencidos de que ainda nos achamos a longa distância do convívio com os eleitos da glória celeste;

entretanto, pelo chamamento da fé viva que hoje nos traz ao conhecimento superior, guardemos a certeza de que já somos os escolhidos:

para a regeneração de nós mesmos;

para o esquecimento de todas as faltas do próximo, de modo a recapitular com rigor as nossas próprias imperfeições redimindo-as.

para o perdão incondicional, em todas as circunstâncias da vida;

para a atividade infatigável na confraternização verdadeira;

para auxiliar os que erram;

para ensinar aos mais ignorantes que nós mesmos;

para suportar o sacrifício, no amparo aos que sofrem, ainda sem a força da fé renovadora que já nos robustece o espírito;

Combatamos o Medo

Combatamos o Medo
Combatamos o Medo
“A fé é humana ou divina, conforme o homem aplica suas faculdades às necessidades terrestres ou às suas aspirações celestes e futuras (...) Enfim, com a fé, não há más tendências que não possam ser vencidas.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2. ed. CELD, 2003. Cap. 19, item 12.)


Jesus nos ajude a todos, abençoando-nos o coração!

Vale ressaltar a direção do pensamento humano contrariamente ao medo.

O medo é o grande estímulo à perturbação, à insatisfação e à obsessão. Pelo medo, muitos homens se perderam, se perdem e provavelmente se perderão ainda.

Adquirir confiança em si mesmo, porém, pode, em alguns casos, ser um esforço próprio próximo da vaidade e da intolerância.

Já a confiança em Deus e em Jesus adquire-se apoiada na força que eles nos dão.

A confiança que é ensinada pela Doutrina Espírita adquire-se pela força do conhecimento que ela transmite.

Seara e Seareiros

Seara e Seareiros
Seara e Seareiros
A Seara é grande e poucos são os ceifeiros. Rogai ao Pai que envie trabalhadores para a sua vinha. – Jesus (Mateus – 9: 37 e 38.)


A Seara de Jesus é o mundo, onde Ele, com Seu sacrifício, lançou as sementes até então guardadas em seus celeiros de luz.

Através dos tempos, os ceifeiros foram os corações de boa vontade e fé constante, chamados para cuidar da gleba que ora se apresenta fértil ora árida. E, no decorrer dos milênios, tais ceifeiros sempre foram poucos.

Reunidos, muitas vezes, em grupos afins, vieram ao mundo oferecendo suor e lágrimas para que germinassem o Amor e a Paz, a Beleza e a Ciência.

De outras vezes, surgiram, não em grupos, mas isolados, enfrentando solidão, incompreensões e abandono, mas trabalhando, incessantemente, a fim de que a parte que lhes tocou na sementeira se desenvolvesse, oferecendo seus frutos opimos.

Ainda hoje, são poucos os que assim se erguem, assemelhandose a estrelas cadentes, percorrendo os céus dos ideais, iluminando a noite escura que acoberta a Terra...

A Consciência. O Sentido Íntimo

A Consciência. O Sentido Íntimo
A Consciência. O Sentido Íntimo
Abaixo da superfície do eu, superfície agitada pelos desejos, pelas esperanças e pelos temores, fica o santuário onde reina a Consciência Integral, calma, pacífica, serena, o princípio da Sabedoria e da Razão, das quais a maioria dos homens só toma conhecimento através de surdas impulsões ou vagos reflexos entrevistos.

Todo o segredo da felicidade, da perfeição está na identificação, na fusão em nós desses dois planos ou focos psíquicos. A causa de todos os nossos males, de todas as nossas misérias morais está na sua oposição.

Na Critique de la Raison Pure, o grande filósofo Koenigsberg demonstrou que a razão humana, isto é, aquela razão de superfície de que falamos, nada podia, por si só, apreender nem provar, sobre aquilo que diz respeito às realidades do mundo transcendental, às origens da vida, ao espírito, à alma, a Deus. Esta argumentação leva, lógica e necessariamente, à conclusão de que existe em nós um princípio, uma razão mais profunda que, graças à revelação interior, inicia-nos nas verdades e nas leis do mundo espiritual.

Ociosidade

Ociosidade
Ociosidade
Sorrateiramente se instala na casa mental, entorpecendo a vontade. 

Disfarça-se de cansaço, sugerindo repouso.

Justifica-se como necessidade de refazimento de forças, exigindo, cada vez, maior soma de horas.

Apresenta-se como enfermidade, impondo abandono de tarefas.

Desculpa-se, em nome da exaustão das energias, que deseja recobrar.

Reage contra qualquer proposição de atividade que implique inconveniente esforço.

A ociosidade é cruel inimigo da criatura humana e fator dissolvente que se insinua nas tarefas do bem, nas comunidades que laboram pelo progresso.

Após vencer aquele de quem se apossa, espalha o seu ar mefítico, contaminando quantos se acercam da sua vítima, que se transforma em elemento pernicioso, refugiando-se em mecanismos de evasão de responsabilidade sob a condição de abandonado pela fraternidade alheia.

O ocioso faz-se ególatra; termina impiedoso.

Solicita direitos, sem cumprir com os deveres que lhe dizem respeito.

Obsessão e Evangelho

Obsessão e Evangelho
Obsessão e Evangelho
A quem diga que o Espiritismo cria obsessões na atualidade do mundo, respondamos com os próprios Evangelhos.


Nos versículos 33 a 35, do capítulo 4, no Evangelho de Lucas, assinalamos o homem que se achava no santuário, possuído por um Espírito infeliz, a gritar para Jesus, tão logo lhe marcou a presença : “que temos nós contigo?” E o Mestre, após repreendê-lo, conseguiu retirá-lo, restaurando o equilíbrio do companheiro que lhe sofria o assédio.

Temos aí a obsessão direta.

Nos versículos 2 a 13, do capítulo 5, no Evangelho de Marcos, encontramos o auxílio seguro prestado pelo Cristo ao pobre gadareno, tão intimamente manobrado por entidades cruéis, e que mais se assemelhava a um animal feroz, refugiado nos sepulcros.

Temos aí a obsessão, seguida de possessão e vampirismo.


Nos versículos 32 e 33, do capítulo 9, no Evangelho de Mateus, lemos a notícia de que o povo trouxe ao Divino Benfeitor um homem mudo, sob o controle de um Espírito em profunda perturbação, e, afastado o hóspede estranho pela bondade do Senhor, o enfermo foi imediatamente reconduzido à fala.

As missões

As missões
As missões
Tudo se encadeia na Natureza; ao mesmo tempo em que o espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a execução dos desígnios da Providência. (Allan Kardec. O Livro dos Espíritos, questão 573.)

O homem é um ser progressista... Progredir é sua missão na Terra, é seu maior dever. (Léon Denis. O Progresso, cap. I.)


Filhos, cada criatura humana traz, dentro de si, as marcas do progresso constituído e, simultaneamente, vê assinalado em si mesma o objetivo de sua vida.

Caminhamos, do passado até os presentes dias, com noções mais ou menos fragmentárias do que fizemos e sentimos em nós mesmos, as falhas que tenhamos cometido e o bem que tenhamos deixado de fazer. Por isso é que elaboramos, quase sempre, um roteiro de atos e um elenco de atitudes a serem tomadas mais adiante.

O homem sente, e às vezes até pressente, o que fez e o que lhe cabe fazer para consolidar a conquista do progresso feito. Nestas horas é que fica delineado o caráter da missão a ser cumprida.

Origem e autenticidade dos Evangelhos

Origem e autenticidade dos Evangelhos
Origem e autenticidade dos Evangelhos
Nos tempos passados, bem antes da vinda de Jesus, a palavra dos profetas, como um raio encoberto da verdade, preparava os homens para os ensinamentos mais profundos do Evangelho.

Porém, já deturpado pela versão dos Setenta, o Antigo Testamento não dava mais, nos últimos séculos antes de Cristo, senão uma vaga intuição das verdades superiores.

“As verdades eternas, que são os pensamentos de Deus”, nos diz uma eminente individualidade do Espaço, “foram comunicadas ao mundo em todas as épocas, levadas a todos os meios, postas ao alcance das inteligências com uma bondade paternal. Mas o homem muitas vezes não as tem reconhecido. Desdenhoso dos princípios ensinados, levado por suas paixões, ele sempre passou perto de grandes coisas sem as ver. Esse descuido da nobre moral, causa de decadência e de corrupção, levaria as nações a sua perda, se a mão da adversidade e as grandes comoções da História, agitando profundamente as almas, não tornassem a trazê-las em direção a verdade”.

Veio Jesus, espírito poderoso, missionário divino, médium inspirado. Ele veio, encarnando entre os humildes, a fim de dar a todos o exemplo de uma vida simples e, no entanto, cheia de grandeza, vida de abnegação e de sacrifício, que devia deixar traços indeléveis sobre a Terra.

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