Mediunidade e Mistificação

Mediunidade e Mistificação
Mediunidade e Mistificação
Compreendendo-se que na experiência humana enxameiam espíritos desencarnados de todos os estalões, seja lícito comparar os médiuns, tão somente médiuns, aos instrumentos de comunicação usados pelos homens, no trato com os próprios homens.

Médiuns de transporte.

Vejamos o guindaste que opera por muitos estivadores.

Tanto pode manejá-lo um chefe culto, quanto o subordinado irresponsável.

Médiuns falantes.

Observemos o aparelho de gravação.

O microfone que transmitiu mensagem edificante assinala com a mesma precisão um recado indesejável.

Médiuns escreventes.

O Amor

O Amor
O Amor
Ó homem! Procura, a teu redor, as chagas a tratar, os males a curar, as aflições a consolar! Alarga as inteligências; reconduz os corações desgarrados; associa as forças e as almas! Trabalha para construir a elevada cidade de paz e de harmonia que será a cidade do amor, a cidade de Deus! Esclarece, reergue, purifica! E que importa, se rirem de ti? Que importa, se a ingratidão e a maldade aparecerem
em teu caminho? Aquele que ama não recua diante de tão pouco. Mesmo que só colha espinhos e sarças, prossegue sua obra, porque seu dever é aquele. Ele sabe que a abnegação nos engrandece.

E, além disso, o sacrifício também traz suas alegrias; feito com amor, ele transforma lágrimas em sorrisos; faz nascer, em nós, alegrias que o egoísta e o mau desconhecem. Para quem sabe amar, as coisas mais banais ganham interesse: tudo parece iluminar-se; mil sensações novas despertam nele.

Mediunidade e Doutrina

Mediunidade e Doutrina
Mediunidade e Doutrina
As decepções daqueles que chegaram a observar falhas na mediunidade, em geral, provêm, portanto, do prejuízo de considerarem os médiuns instrumentos infalíveis sob a ação dos espíritos, seres privilegiados incapazes de produções menos excelentes. Provém ainda da falta de estudo da Doutrina, pois as obras da Codificação espírita, como as demais que realizam a estrutura doutrinária espírita, previnem contra todos esses contratempos, explicam-nos e ensinam-nos a compreendê-los e contorná-los, a fim de corrigi-los, evitando males maiores.

Jamais nos devemos esquecer, por isso mesmo, de que não só Allan Kardec, mas todas as entidades que ditaram a Revelação Espírita aconselharam o exame rigoroso, o estudo atento de tudo quanto é ditado e revelado pelo Além. “Não mistureis o joio com a boa semente, as utopias com as verdades” — lá previne o próprio Espírito de Verdade, no capítulo VI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.

O Irmão

O Irmão
O Irmão
"A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa, não trata com leviandade, não
se ensoberbece." – Paulo. (I CORÍNTIOS, 13:4.)


Quem dá para mostrar-se é vaidoso.

Quem dá para torcer o pensamento dos outros, dobrando-o aos pontos de vista que lhe são peculiares, é tirano.

Quem dá para livrar-se do sofredor é displicente.

Quem dá para exibir títulos efêmeros é tolo.

Quem dá para receber com vantagens é ambicioso.

Quem dá para humilhar é companheiro das obras malignas.

Materialismo

Materialismo
Materialismo
Para dissipar a sombra o materialismo a espessar-se no espírito humano, é forçoso evitemos a atitude daquelas autoridades da antiga Bizâncio, que discutiam bagatelas, enquanto os inimigos lhes cercavam as portas.

Reconhecendo a impossibilidade de vincular essa anomalia às raízes da ignorância, de vez que o epicurista é, invariavelmente, alguém que se prevalece da cultura intelectual para extrair da existência o máximo de prazer com esquecimento da responsabilidade, interpretemos o materialismo como sendo enfermidade obscura, espécie de neoplasma da mente, a degenerar-lhe os mecanismos. Da tumoração invisível, surge a violência e a crueldade, a desumanidade e o orgulho por metástases perigosas, suscetíveis de criar as piores deformidades no mundo íntimo.

E tanto quanto a ciência médica ainda encontra dificuldades para definir a etiologia do câncer, surpreendemos, de nossa parte, os maiores entraves para explicar a causa de semelhante calamidade, porquanto sendo a ideia de Deus imanente em todas as leis do Universo, não é compreensível se isole, voluntariamente, a razão de sua origem divina.

Livre-Arbítrio e providência

Livre-Arbítrio e providência
Livre-Arbítrio e providência
A Providência, é o espírito superior, é o anjo que vela sobre o infortúnio, é o consolador invisível, cujos fluidos vivificantes sustentam os corações acabrunhados; é o farol aceso na noite para a salvação daqueles que erram no mar tempestuoso da vida. A Providência, é ainda, é sobretudo, o amor divino derramando-se em abundância sobre a criatura. E que solicitude, que previdência nesse amor! Não é apenas para a alma, para servir de moldura à sua vida, de teatro para os seus progressos, que ela dependurou os mundos no espaço, acendeu os sóis, formou os continentes e os mares? Somente para a alma essa grande obra efetua-se, as forças naturais se combinam, os universos eclodem no seio das nebulosas.

A alma é criada para a felicidade, mas essa felicidade, para apreciá-la no seu valor, para conhecer-lhe o preço, deve ela própria conquistá-la e, para isso, desenvolver livremente as potências que nela estão. Sua liberdade de ação e sua responsabilidade aumentam com sua elevação, pois, quanto mais se esclarece, mais pode e deve conformar o jogo de suas forças pessoais às leis que regem o Universo.

Fraternidade e Renovação

Fraternidade e Renovação
Fraternidade e Renovação
Graças a Deus. Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem.

Irmãos meus — A história do mundo, a sua cultura, diz aos homens da geração presente que o mundo e sua humanidade caminham há séculos, há milênios, e que de tempos em tempos tudo se transforma. Transforma-se o homem, transforma-se a vida, transforma-se o próprio planeta.

Os dias atuais marcam uma época de transformação, e não podemos compará-la com as outras que já aconteceram porque os fatos se perdem nos milênios que já se foram, e tudo na vida é relativo. Não podemos aferir por que o homem ainda não tem parâmetros para realizar, ainda que de forma imperfeita, qualquer comparação.

Uma coisa, entretanto, é realidade. Na Terra, começam as provas, começam os fenômenos que varrem regiões do planeta, ceifando vidas, destruindo cidades, tal como ocorreu há milênios, quando vidas foram destruídas e cidades soterradas.

Livre-arbítrio e Providência

Livre-arbítrio e Providência
Livre-arbítrio e Providência
A Providência, é o espírito superior, é o anjo que vela sobre o infortúnio, é o consolador invisível, cujos fluidos vivificantes sustentam os corações acabrunhados; é o farol aceso na noite para a salvação daqueles que erram no mar tempestuoso da vida. A Providência, é ainda, é sobretudo, o amor divino derramando-se em abundância sobre a criatura. E que solicitude, que previdência nesse amor! Não é apenas para a alma, para servir de moldura à sua vida, de teatro para os seus progressos, que ela dependurou os mundos no espaço, acendeu os sóis, formou os continentes e os mares? Somente para a alma essa grande obra efetua-se, as forças naturais se combinam, os universos eclodem no seio das nebulosas.

A alma é criada para a felicidade, mas essa felicidade, para apreciá-la no seu valor, para conhecer-lhe o preço, deve ela própria conquistá-la e, para isso, desenvolver livremente as potências que nela estão. Sua liberdade de ação e sua responsabilidade aumentam com sua elevação, pois, quanto mais se esclarece, mais pode e deve conformar o jogo de suas forças pessoais às leis que regem o Universo.

Gratidão a Deus

Gratidão a Deus
Gratidão a Deus
“(...) deixai a Deus o encargo de toda a justiça, porquanto, no seu reino, a cada dia ele separa o joio do grão de trigo.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 3.ed. CELD. Cap. XI, item 12.)

Que Jesus Cristo esteja com todos vocês, agora e sempre!

Após os estudos, o trabalho do passe, o serviço de consolidação da saúde dos doentes, resta-nos lembrar das bênçãos que, bondosamente, Jesus distribui para todos nós que estamos aqui. Meditemos, caros fi lhos, meditemos...

Pelo simples fato de nos movimentarmos, sairmos de nossas casas, de nossas obrigações e virmos para um ponto onde, em prece, podemos pedir a Deus que nos abençoe, Deus nos respondeu dando-nos forças e ensinando-nos caminhos novos, movimentando energias do pensamento, do sentimento, da pacificação. Fez-nos encontrar amigos que estão presentes nas salas ou fez-nos sentir que estamos entre amigos; libertou-nos o coração de algumas marcas: dor moral, sofrimento, ódio; aliviou-nos das angústias; ensinou-nos a caminhar para a frente. Enfim, fortaleceu decisões tomadas no sentido do bem.

Fraternidade e Renovação

Fraternidade e Renovação
Fraternidade e Renovação
Graças a Deus.

 Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem.

Irmãos meus — A história do mundo, a sua cultura, diz aos homens da geração presente que o mundo e sua humanidade caminham há séculos, há milênios, e que de tempos em tempos tudo se transforma. Transforma-se o homem, transforma-se a vida, transforma-se o próprio planeta.

Os dias atuais marcam uma época de transformação, e não podemos compará-la com as outras que já aconteceram porque os fatos se perdem nos milênios que já se foram, e tudo na vida é relativo. Não podemos aferir por que o homem ainda não tem parâmetros para realizar, ainda que de forma imperfeita, qualquer comparação.

Fé, Esperança e Consolações

Fé, Esperança e Consolações
Fé, Esperança e Consolações
A fé é a confiança do homem nos seus destinos, o sentimento que o leva na direção da Potência Infinita, é a certeza de estar seguro no caminho que conduz à verdade. A fé cega é como um fanal, cujo foco vermelho não pode atravessar o nevoeiro; a fé esclarecida é um farol poderoso que ilumina com uma viva claridade a estrada a percorrer.

Não se adquire essa fé sem ter passado pelas provas da dúvida, por todas as angústias que vêm sitiar os investigadores. Há aqueles que não atingem senão a uma opressiva incerteza e que flutuam, longo tempo, entre correntes contraditórias. Feliz daquele que crê, sabe, vê e caminha com segurança! Sua fé é profunda, inabalável. Ela o torna capaz de superar os maiores obstáculos. É nesse sentido que se pode dizer, no sentido figurado, que a fé transporta montanhas, as montanhas representam, aqui, as dificuldades no caminho dos inovadores, as paixões, a ignorância, os preconceitos e o interesse material.

Deus e a razão de viver

Deus e a razão de viver
Deus e a razão de viver



“As vicissitudes da vida têm, pois, uma causa e, visto que Deus é justo, essa causa deve ser justa.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. V, item 3. CELD.)






Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Conversarmos sobre Deus é o mesmo que meditarmos com bastante profundidade acerca da razão de viver. Sendo Pai, Deus não trará para os seus filhos senão o que os mesmos possam suportar. Ao mesmo tempo em que como Pai não trará nada que signifique injustiça ou desarmonia diante da ordem natural das coisas.

Assim, quando pensarmos em espírito imortal, quando pensarmos nas chamadas penalidades aplicadas àqueles que erram, que fazem errar, ou mesmo àqueles que deliberadamente deixam de progredir ou de ajudar o semelhante, deveremos pensar que Deus, o Pai, corrigirá todas essas situações e melhorará todas essas pessoas, na medida da sua bondade e na medida que seu amor oferece.

Desprendimento

Desprendimento
Desprendimento
“(...) no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; (...) naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, (...) quanto mais o espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo.” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, perg. 155a.)


Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Todos aqueles que pensam que os espíritos se separam abruptamente do corpo só observam a separação física que, mesmo esta, não é tão rápida quanto possa parecer.

Os sinais de decomposição orgânica, as dificuldades próprias de quem se desliga da matéria, a própria observação do espírito, antecipadamente, do mundo que irá habitar brevemente tornam a separação algo diferente; difícil, mesmo, para muitas criaturas. 

O que falar daqueles que, sentindo-se presos às emoções terrenais ou ligados pelas emoções às criaturas a quem amam, começam o processo da desencarnação, observando a vida a esvair-se por entre os seus dedos, como que a se antecipar num processo lento, mas seguro da separação? O que falar dos que sentem que em breve deixarão os seus?

Caracteres do Verdadeiro Profeta

Caracteres do Verdadeiro Profeta
Caracteres do Verdadeiro Profeta
Concluireis, então, que o verdadeiro missionário de Deus deve justificar sua missão por sua superioridade, por suas virtudes, pela grandeza, pelo resultado e influência moralizadora de suas obras. Tirai ainda outra consequência: se ele está, pelo seu caráter, pelas suas virtudes, pela sua inteligência, abaixo do papel que diz desempenhar, ou do personagem sob o nome de quem se apresenta, é porque ele não passa de um ator de baixa categoria, que nem mesmo sabe copiar o seu modelo.

Uma outra consideração é que a maior parte dos verdadeiros missionários de Deus ignoram a si mesmos; realizam aquilo para que foram chamados pela força do seu próprio gênio, secundado pelo poder oculto que os inspira e os dirige, sem que o percebam, e sem que o tenham premeditado. Em uma palavra, os verdadeiros profetas se revelam pelos seus atos, eles são percebidos; enquanto os falsos profetas se apresentam como os enviados de Deus; os primeiros são humildes e modestos, os segundos são orgulhosos e cheios de si; falam com altivez e sempre parecem temer não serem acreditados.

Ante o Cristo Consolador

Ante o Cristo Consolador
Ante o Cristo Consolador
Nas consolações e tarefas do Espiritismo, é necessário que o coração vibre acordado em sintonia com o cérebro para que não venhamos a perder valiosas oportunidades no tempo.

Provarás a sobrevivência da alma, além da morte, através de testemunhos insofismáveis da experimentação, entretanto, que valor apresentará semelhante esforço, se não auxiliais o aperfeiçoamento moral do Espírito em peregrinação na carne?

Movimentarás equações filosóficas, anunciando à mente do povo os princípios da reencarnação, contudo que adiantarão teus assertos, se não ofereces ao próximo os recursos indispensáveis à sublimação da vida interior?

Aproveitarás a mediunidade, distribuindo ideias novas e novas convicções, entre os homens sedentos de esperança, por intermédio da argumentação irretorquível; no entanto, de que te servirá o interesse fortuito, nas revelações graciosas, se não despertas a noção de responsabilidade naqueles que te observam e ouvem?...

Amor Superlativo

Amor Superlativo
Amor Superlativo
“Acreditai que estas sábias palavras: “amai muito para serdes amados”, farão o seu caminho; elas são revolucionárias e seguem uma rota fixa, invariável.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XI, item 10. CELD.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Jesus é o Mestre do sentimento, todos nós o sabemos, e através dos seus sentimentos, vamos aprendendo a agir e trabalhar dentro de nós mesmos os sentimentos de que nós somos portadores.

Quando falamos em amor, referindo-nos a Jesus, pensamos no amor superlativo ou sem máculas, que irradia bondade plena.

Quando falamos em amor sentido por nós, verificamos que o nosso amor ainda é maculado por interesse.

Não somos as figuras que desejaríamos ser e certamente demoraremos muitos séculos, milênios, talvez, para alcançar um estágio de elevação. Nem por isso, entretanto, deveremos dizer que não amamos; nem por isso deixaremos de pensar de modo cristão nos sentimentos de elevação e de amor ao próximo.

A Prece

A Prece
A Prece
Nessas conversas da alma com a Potência Suprema, a linguagem não deve ser preparada, anotada com antecedência; deve variar segundo as necessidades, o estado do espírito do ser humano. É um grito, um lamento, uma efusão ou um canto de amor, um ato de adoração, um inventário moral feito sob o olhar de Deus, ou, ainda, um simples pensamento, uma lembrança, um olhar levantado para os céus.

Não há horas para a prece. É bom, sem dúvida, elevar seu coração a Deus no início e no fim do dia. Mas, se se sentirem indispostos, não orem. Em compensação, quando sua alma for abrandada, transportada por um sentimento profundo, pelo espetáculo do Infinito, mesmo que seja à beira dos oceanos, sob a claridade do dia ou sob a cúpula cintilante das noites, no meio dos campos e dos bosques som brios, no silêncio das florestas, orem, então; é boa e grande toda causa que molhe seus olhos de lágrimas, faça dobrar seus joelhos e jorrar do seu coração um hino de amor, um grito de adoração em direção à Potência Eterna que guia seus passos na beira dos abismos.

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