No Plano Carnal

No Plano Carnal
No Plano Carnal
Isolado na concha milagrosa do corpo, o espírito está reduzido em suas percepções a limites que se fazem necessários.

A esfera sensorial funciona, para ele, à maneira de câmara abafadora.

Visão, audição, tato, padecem enormes restrições.

O cérebro físico é um gabinete escuro, proporcionando-lhe ensejo de recapitular e reaprender.

Conhecimentos adquiridos e hábitos profundamente arraigados nos séculos aí jazem na forma estática de intuições e tendências.

Forças inexploradas e infinitos recursos nele dormem, aguardando a alavanca da vontade para se externarem no rumo da superconsciência.

No templo miraculoso da carne, em que as células são tijolos vivos na construção da forma, nossa alma permanece provisoriamente encerrada, em temporário olvido, mas não absoluto, porque, se transporta consigo mais vasto patrimônio de experiência, é torturado por indefiníveis anseios de retorno à espiritualidade superior, demorando-se, enquanto no mundo opaco, em singulares e reiterados desajustes.

Dentro da grade dos sentidos fisiológicos, porém, o espírito recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto superação. Sob as constrições naturais do plano físico, é obrigado a lapidar-se por dentro, a consolidar qualidades que o santificam e, sobretudo, a estender-se e a dilatar-se em influência, pavimentando o caminho da própria elevação.

A Mediunidade Gloriosa

A Mediunidade Gloriosa
A Mediunidade Gloriosa
Os homens de gênio, os santos, os profetas, os grandes poetas, sábios, artistas, inventores, todos aqueles que engrandeceram o domínio da alma, são enviados do Céu; são os executores dos desígnios
de Deus no mundo. Toda a „ loso„ a da História aí está! Existe um espetáculo mais belo do que essa corrente medianímica ininterrupta que religa entre si os séculos como as páginas de um grande livro de vida e conduz todos os acontecimentos, mesmo os mais contraditórios, na aparência, ao plano harmonioso de uma majestosa e solene unidade? A existência de cada homem de gênio é como um capítulo vivo dessa bíblia grandiosa.

Primeiramente, aparecem os grandes iniciados do mundo antigo, os pais do pensamento, aqueles que viram o espírito brilhar sobre os cumes ou se revelar nos santuários da iniciação sagrada: Orfeu, Hermes, Krishna, Pitágoras, Zoroastro, Platão, Moisés; os grandes profetas hebreus: Isaías, Ezequiel, Daniel.

Museu de Cera

Museu de Cera
Museu de Cera
Muito embora a exaltação dos mortos seja comumente falaciosa homenagem aos vivos, os filhos de Deus integram, em toda a parte, uma só família.

O corpo físico é apenas envoltório para efeito de trabalho e de escola nos planos da consciência.

Nos piores corpos habitam, por vezes, as melhores almas.

O mesmo perfume é suscetível de ser transportado, tanto no vaso de latão quanto na ânfora de cristal.

Cada túmulo representa um destino, um caminho ou um exemplo que passaram. A sepultura para muitas almas é estrado de repouso, leito hospitalar ou enxerga carcerária.

O cemitério pode ser comparado a museu de cera onde se expõem e se desmancham as formas das criaturas, e não a essência de que se constituem na eternidade. Os corpos que aí se desfazem assinalam simplesmente estágios e tarefas do Espírito.

São as estátuas manchadas daqueles que passaram pela carne e nada fizeram.

Bonecas adornadas e mudas recordando mulheres que viveram exclusivamente para cuidar de si mesmas.

Órfãos de Amor

Órfãos de Amor
Órfãos de Amor
“(...) juntai à ajuda que derdes o mais precioso de todos os benefícios: uma boa palavra, um carinho, um sorriso amigo.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XIII, item 18. CELD.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Ao analisarmos a questão da orfandade, devemos lembrar que órfão é todo aquele que não dispõe do carinho, do apoio, da confiança de um pai, de uma mãe, de um adulto que o sustente num determinado período de vida, justamente o período de maior carência.

Poderemos ser órfãos do amor materno, quando crianças; poderemos ser órfãos do amor de um adulto, quando sozinhos nas lutas diárias, mas nunca estaremos órfãos do amor de Deus, que está sempre presente junto a nós na sustentação dos nossos esforços.

Em sua fase de progresso, o espírito humano precisa de muita força, de muito apoio, de amparo, mesmo, daqueles que se colocam na condição de condutores de seu destino.

Assim, encontramos verdadeiros seres angélicos a proteger a humanidade, sem que sejam pais dessa humanidade. Encontramos espíritos de bondade que se dispõem a socorrer várias almas, de modo que se constituem em verdadeiros condutores dos destinos daqueles seres.

As Leis da Comunicação Espírita

As Leis da Comunicação Espírita
As Leis da Comunicação Espírita
Nós dizemos: homens ou espíritos. Com efeito, o que o cérebro humano emite sob forma de vibrações, o cérebro „ fluídico do espírito o irradia sob forma de ondas mais extensas, irradiações que vibram sob um ritmo mais largo e mais poderoso, pois as moléculas „ fluídicas, mais „ flexíveis, mais maleáveis que os átomos do cérebro físico, obedecem, melhor, à ação da vontade.

Todavia, esses cérebros, espirituais e humanos contêm as mesmas potências. Porém, enquanto que no nosso cérebro mortal, essas potências adormecem ou vibram fracamente, nos espíritos elas atingem sua energia máxima. Uma comparação nos fará melhor apreender esse fenômeno.

Essa comparação, Ch. Drawbarn a encontra num bloco de gelo, onde estão contidas, em estado latente, todas as potencialidades quem mantêm unidos os cristais de que ele se compõe. Submetendo esse bloco à ação do calor, dele liberareis forças que irão crescendo até que, passado ao estado de vapor, tenha recuperado e manifestado todas as energias nele contidas. Nosso cérebro seria comparável a esse bloco de gelo, que vibra debilmente sob a ação restrita do calor, enquanto que o do espírito será o vapor que se tornou invisível porque ele vibra e irradia com muito mais rapidez para que possa ser percebido pelos nossos sentidos.

A Piedade

A Piedade
A Piedade
“(...) piedade que vos comove até o mais íntimo do vosso ser, diante dos sofrimentos dos vossos irmãos; que vos faz estender-lhes a mão caridosa e vos arranca lágrimas de simpatia.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. 5. ed. CELD, 2010. Cap. XIII, item 17, 3o§.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Na continuidade dos nossos estudos sobre algumas questões morais que envolvem o homem terreno, lembraremos, hoje, da necessidade de desenvolvermos, em nosso espírito, o sentimento de compreensão. O título deste estudo, diremos, será: “a piedade.”

Como desenvolver tal sentimento em nós? Será preciso, para isso, que aprendamos a ver, em nossos irmãos, seres que, como nós mesmos, caminham para Deus, buscando as excelências da vida espiritual.

Após entender que o próximo é alguém igual a nós mesmos, alguém que busca os valores melhores, mais educados, os valores superiores da alma, busquemos compreender aqueles que ainda não despertaram para essa necessidade.

Ante a Vida Mental

Ante a Vida Mental
Ante a Vida Mental
Quando a criatura passa a interrogar o porquê do destino e da dor e encontra a luz dos princípios espiritistas a clarear-lhe os vastos corredores do santuário interno, deve consagrar-se à apreciação do pensamento, quanto lhe seja possível, a fim de iniciar-se na decifração dos segredos que, para nós todos, ainda velam o fulcro mental.

Se as incógnitas do corpo fazem no mundo a paixão da Ciência, que designa exércitos numerosos de hábeis servidores para a solução dos problemas de saúde e genética, reconforto e eugenia, além-túmulo a grandeza na mente desafia-nos todos os potenciais de inteligência, no trato metódico dos assuntos que lhe dizem respeito.

A psicologia e a psiquiatria, entre os homens da atualidade, conhecem tanto do espírito, quanto um botânico, restrito ao movimento em acanhado círculo de observação do solo, que tentasse julgar um continente vasto e inexplorado, por alguns talos de erva, crescidos ao alcance de suas mãos.

Libertos do veículo de carne, quando temos a felicidade de sobrepairar além das atrações de natureza inferior, que, por vezes, nos imantam à crosta da Terra, indefinidamente, compreendemos que o poder mental reside na base de todos os fenômenos e circunstâncias de nossas experiências isoladas ou coletivas.

A Lei da Morte

A Lei da Morte
A Lei da Morte
Berço e túmulo complementam-se nos fios do destino.

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.

Julga o homem que a desencarnação seja o epílogo de tudo; a Lei, no entanto, prova-lhe que a sepultura guarda o prólogo de outra vida mais ampla.

Ele fala: — Morrerei! Ela esclarece — Viverás!

Ele blasfema: — Nunca mais! Ela confirma: — Existirás para sempre!

Ele insiste: — Quero o nada! Ela responde: — Impossível!

Ele deblatera: — Aspiro ao não ser! Ela proclama: — Avançarás!

Vates e filósofos inúmeros admitem, há milênios, na morte vinho capitoso de puro esquecimento.

Materialistas e gozadores, nela supõem, há séculos, o travesseiro de chumbo a desfazer-se em névoa e cinza.

Espíritos fracos e infantis no estágio carnal declaram-na marco final do pensamento a embuçar-se em poeira indistinta.

A Substância Única, os Fluidos

A Substância Única, os Fluidos
A Substância Única, os Fluidos
Os fenômenos espíritas de todas as ordens se explicam pelo fato de que um gasto considerável e constante de energia pode se produzir sem desperdício aparente de matéria. Os aportes, a desagregação e a reconstituição espontânea de objetos em quartos fechados; os casos de levitação, a passagem dos espíritos através dos corpos sólidos, suas aparições e suas materializações, que provocaram tanto espanto, suscitaram tantas zombarias, tudo isso torna fácil admitir e compreender, desde que se conheça o jogo das forças e dos elementos em ação nesses fenômenos. Essa dissociação da matéria, da qual fala o Sr. G. Le Bon, e que o homem é ainda impotente para produzir, os espíritos delas possuem há muito tempo as regras e as leis.

A aplicação dos raios X na fotografia não explica também o fenômeno da dupla vista dos médiuns e o da fotografia espírita? Com efeito, se as chapas podem ser influenciadas por raios obscuros, através das irradiações de matéria imponderável que penetram os corpos opacos, com mais forte razão os fluidos quintessenciados de que se compõe o envoltório dos espíritos podem, em certas condições, impressionar a retina dos videntes, aparelho mais delicado e mais complexo do que a placa de vidro.

É assim que o Espiritismo se fortifica cada dia pela complementação de argumentos extraídos das descobertas da Ciência, e que terminarão por abalar os céticos mais endurecidos.



Autor: Léon Denis
Do livro: O Grande Enigma.

O Bem Sem Ostentação

O Bem Sem Ostentação
O Bem Sem Ostentação
“(...) qualquer classe social a que pertençais, sempre tereis alguma coisa que possa ser partilhada.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2.ed. CELD, 2003. Cap. XIII, item 16.)



Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Eis que continuamos a falar da caridade, sob a forma de beneficência.

Às vezes, reclamamos de que este ou aquele companheiro apregoa o bem que faz, as atitudes que toma; apregoa mesmo o próprio projeto de renovação. Pode parecer infantilidade para muitos, pode parecer até mesmo tolice para outros, mas são as fases do progresso do espírito. Para ele, é necessário anunciar que já é capaz de fazer alguma coisa em torno do bem. Não se sentirá tranquilo se as pessoas não souberem o que ele já faz; não se sentirá confiante para seguir em frente, se não lhe disserem: muito bem, aplausos! São fases que todos nós, espíritos imortais, passamos e ultrapassamos.

Experimentação

Experimentação
Experimentação
Sabendo que a força mental é energia atuante e que os pensamentos são recursos objetivos, é imperioso reconhecer que a experimentação nos domínios do psiquismo exige noção de responsabilidade, perante a vida, para que o êxito seja a reposta justa às indagações sinceras.

Um lavrador bem avisado investiga o solo, plantando com devoção e confiança. Não se ri do pedregulho. Afasto-o, atencioso.

Não ironiza o espinheiro. Remove-o, em benefício da lavoura que lhe é própria. Não goza com o duelo entre os grelos tenros e os vermes destruidores. Combate os insetos devoradores com vigilância
e serenidade, e defendendo o futuro do bom grão.

Não acontece assim, na Terra, com a maioria dos pesquisadores da espiritualidade.

A pretexto de se garantirem contra a mistificação, espalham duros obstáculos sobre a gleba moral onde operam com a charrua da observação e, por isso, muitas vezes inutilizam seus próprios instrumentos de trabalho, antes de qualquer resultado.

No Mundo dos Espíritos

No Mundo dos Espíritos
No Mundo dos Espíritos
“A fé é o remédio certo para o sofrimento; ela sempre mostra os horizontes do infinito diante dos quais desaparecem os poucos dias sombrios do presente.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2. ed. Celd, 2003. Cap. 5, item 19.)


A vida aqui, na espiritualidade, é convite ao trabalho, à luta, ao aprendizado, sem, entretanto, as dores e os sofrimentos que atingem os que estão presos à carne.

Há paixões parecidas com as da Terra, mas não são nunca pungentes, nem dolorosas do ponto de vista da saudade. Na Terra, o homem sente a saudade porque não vê aquele que se foi. Entretanto, aqui, entre nós, mesmo quando os espíritos estão distanciados uns dos outros, há sempre a oportunidade de nos vermos, de nos encaminharmos e de fazermos, cada vez mais, os laços de amizade se fortalecerem.

Há, contudo, espíritos que sentem extrema dificuldade de viver deste nosso lado: são aqueles que valorizam demasiado o corpo de carne e suas sensações. Para estes, realmente, a vida do outro mundo passa a ser uma coisa não agradável. Felizmente, esses espíritos não têm livre acesso às comunicações e, por isso mesmo, quase não se ouve falar das suas experiências dolorosas. Isto porque Deus, quando nos chamou para a comunicação mediúnica, disse a cada um dos espíritos do bem: “Falai, mas explicai. Falai, mas ensinai. Falai, mas deixai uma mensagem positiva”.

O Grande Enígma

O Grande Enígma
O Grande Enígma
Se a inteligência está no homem, ela deve se encontrar nesse Universo do qual ele é parte integrante. O que existe na parte, deve se encontrar no todo. A matéria é apenas a vestimenta, a forma sensível e mutável, revestida pela vida; um cadáver não pensa nem se move. A força é um simples agente chamado para manter as funções vitais. É pois, a inteligência que governa os mundos e rege o Universo.

Essa inteligência se manifesta através de leis, leis sábias e profundas, ordenadoras e conservadoras do Universo.

Todas as pesquisas, todos os trabalhos da Ciência Contemporânea concorrem para demonstrar a ação das leis naturais, que uma Lei suprema religa, abarca, para constituir a harmonia universal. Através dessa Lei, uma Inteligência Soberana se revela como a Razão mesma das coisas, Razão consciente, Unidade universal para onde convergem, se ligam e se fundem todas as relações, onde todos os seres vêm haurir a força, a luz e a vida; Ser absoluto e perfeito, fundamento imutável e fonte eterna de toda a ciência, de toda a verdade, de toda a sabedoria, de todo o amor.

Todos podemos ajudar

Todos podemos ajudar
Todos podemos ajudar
A caridade não é trabalho exclusivo daquele que se encontra temporariamente detido na abastança material.

É, sobretudo, amor, auxílio, doação de si mesmo.

Todos podemos ajudar.

Se és rico de saúde, não te esqueças da palavra de estímulo ao doente.

Se a cultura intelectual te felicita o raciocínio, não olvides o irmão que reclama o teu concurso para melhorar-se.

Se possuis a fé, ajuda ao descrente, dando-lhe o testemunho de tua renovação espiritual.

Se recebeste o dom da alegria, não te esqueças do triste ampara-o, a fim de que se reerga no caminho da esperança.

Cada qual pode ser rico na posição em que se encontra.

Se o homem de grande expressão financeira pode ser o rico de ouro terrestre, o homem pobre de recursos materiais pode ser rico de talentos do espírito.

Fenômenos

Fenômenos
Fenômenos
Ateus diversos pedem fenômenos que os constranjam a crer na evidência do Mundo Espiritual; no entanto, é forçoso convir que, se fenômenos ajudam convicções, não alteram disposições.

Nesse sentido, é justo assinalar que o espírito encarnado sobre a Terra reside transitoriamente num corpo em cuja intimidade se processam transcendentes fenômenos anímicos, que ele, de modo geral, não procura auscultar ou compreender.

Para sustentar-se, tem o coração por bomba vigorosa e infatigável, pulsando cerca de setenta a oitenta vezes por minuto, mas levanta-se e age, à custa desse apoio, sem nada perguntar a si mesmo, quanto a isso.

Para respirar, usa os pulmões, semelhantes a filtros surpreendentes, com trabalho ininterrupto na oxigenação incessante do sangue; contudo, repara as próprias forças, a cada instante, sem ponderar nos prodígios da hematose.

Além da Morte

Além da Morte
Além da Morte
O reino da vida, além da morte, não é domicílio do milagre.

Passa o corpo, em trânsito pra a natureza inferior que lhe atrai os componentes, entretanto, a alma continua na posição evolutiva em que se encontra.

Cada inteligência apenas consegue alcançar a periferia do círculo de valores e imagens dos quais se faz o centro gerador.

Ninguém pode viver em situação que ainda não concebe.

Dentro da nossa capacidade de autoprojeção, erguem-se os nossos limites.

Em suma, cada ser apenas atinge a vida, até onde possa chegar a onda do pensamento que lhe é próprio.

A mente primitivista de um mono, transposto o limiar da morte, continua presa aos interesses da furna que lhe consolidou os hábitos instintivos.

O índio desencarnado dificilmente ultrapassa o âmbito da floresta que lhe acariciou a existência.

Assim também, na vastíssima fauna social das nações, cada criatura dita civilizada, além do sepulcro, circunscreve-se ao círculo das concepções que, mentalmente, pode abranger.

A Alma e os Diferentes Estados do Sono

A Alma e os Diferentes Estados do Sono
A Alma e os Diferentes Estados do Sono
O estudo do sono fornece- nos, sobre a natureza da personalidade, indicações de grande importância. Em geral, não nos aprofundamos bastante a respeito do mistério do sono. O exame atento deste fenômeno, o estudo da alma e de sua forma fluídica, durante esta parte da existência que consagramos ao repouso, conduzirnos-ão a uma compreensão mais ampla das condições do ser, na vida do Além.

O sono possui não só propriedades reparadoras, a que a Ciência ainda não deu o destaque suficiente, mas também um poder de coordenação e de centralização sobre o organismo material. Acabamos de ver que ele pode, além disso, provocar uma expansão considerável das percepções psíquicas, maior intensidade do raciocínio e da memória.

O que é, então, o sono?

É simplesmente a saída, o desprendimento da alma, com relação ao corpo. Dizem que “o sono é irmão da morte”. Estas palavras exprimem uma verdade profunda. Aprisionada à carne durante o estado de vigília, a alma recupera, no sono, sua liberdade relativa, temporária e, simultaneamente, a utilização de seus poderes ocultos. A morte será sua libertação completa, definitiva.

Em Honra do Bem

Em Honra do Bem
Em Honra do Bem
Encontrarás, surpreso, aqueles que te oferecem glórias a troco de favores, alegrias em permuta de obséquios, moedas por subserviência, gozos em nome da dissolução dos costumes, mas que te não podem dar paz nem felicidade interior.

As doações superficiais são passageiras.

Débeis são as flores que ornamentam.

As ilusões se desfazem em feridas de desencanto e chagas de continuada amargura.

O licor que agrada embriaga, e ajuda o organismo a decair, aproximando o corpo do sepulcro.

Entretanto, sem os lauréis dos dominadores do mundo, o Senhor te permite a sementeira de luz, distribuindo, por tuas mãos, as nobres concessões da perene alegria.

Mesmo que não encontres almas dispostas a mudar a direção dos passos, para seguirem contigo, poderás imprimir beleza e cor nos horizontes deles com as premissas da Boa Nova que te clareia.

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