Fluidos

Fluidos
Fluidos
A grande querela secular que dividia as escolas filosóficas reduz-se, então, a uma questão de palavras. Nas experiências em que Sir W. Crookes tomou a iniciativa, a matéria se funde, o átomo se dissipa; no seu lugar, aparece a energia. A substância é um Proteu que reveste mil formas inesperadas. Os gases, que se considerava como permanentes, se liquefazem; o ar se decompõe em elementos bem mais numerosos do que a Ciência de ontem ensinava; a radioatividade, isto é, a aptidão dos corpos para se desagregar emitindo eflúvios análogos aos raios catódicos, revela-se como um fato universal. Toda uma revolução efetua-se nos domínios da Física e da Química. Por toda a parte, em torno de nós, vemos abrirem-se fontes de energia, de imensos reservatórios de forças, bem superiores em poder a tudo o que se conhecia até aqui. A Ciência se encaminha pouco a pouco para a grande síntese unitária, que é a lei fundamental da Natureza. Suas mais recentes descobertas têm um alcance incalculável, neste sentido é que elas demonstram experimentalmente o grande princípio constitutivo do Universo: unidade das forças, unidade das leis. O encadeamento prodigioso das forças e dos seres precisa-se e se completa. Constata-se que existe uma continuidade absoluta, não somente entre todos os estados da matéria, mais ainda entre estes e os diferentes estados da força.

Caminho Alto

Caminho Alto
Caminho Alto
Além da morte, as alegrias são fulgurações crescentes do espírito, na liberação das forças emotivas que se descartaram da matéria mais densa, entretanto, no mesmo princípio, as dores da consciência atingem o superativo da angústia.

À vista disso, o remorso em nós é qual fulcro de agonias morais reavivando a lembrança dos nossos erros, com espantoso poder de repetição.

Carregamos, desse modo, além-túmulo, o fardo de nossas culpas, a exibir constantemente o espetáculo das próprias fraquezas, e imploramos a reencarnação como quem sabe que o corpo físico é o instrumento capaz de reabilitar-nos.

Nessas circunstâncias, não poupamos súplicas, não regateamos promessas, não medimos votos, não subestimamos sacrifícios... Encomendamos serviço e luta, assinalando a inquietude do sedento que pede água.

Aspiramos apaziguar paixões, purificar sentimentos, resgatar débitos, santificar ligações e elevar experiências, na conquista da própria renovação.

E, quase sempre renascemos em duras dificuldades, a fim de redimir-nos, à maneira do aluno internado na escola para educar-se.

O Profetismo em Israel

O Profetismo em Israel
O Profetismo em Israel
O profetismo em Israel, durante vinte séculos consecutivos, é um dos fenômenos transcendentais mais marcantes da História. A crítica contemporânea nada compreendeu, ou fingiu nada compreender; acreditou tudo simplificar, negando. A exegese católica o desnaturou, pensando tudo explicar com uma única palavra: o milagre. Entretanto, teve ela uma outra palavra mais justa, chamando os profetas de “as harpas vivas do Espírito Santo”. Assim, sobre esse ponto, como sobre tantos outros, a Ciência e a religião, isoladas, apenas podem dar noções incompletas; somente a Doutrina Espírita, que serve de traço de união entre uma e outra, pode reconciliá-las. O Espiritismo penetrou o mistério aparente das coisas; ele projeta as claridades do Além sobre a teologia que ele completa e sobre o experimentalismo que ele esclarece. A verdade é que os profetas israelitas são médiuns inspirados; apenas esse nome lhes convém. Nós o veremos mais adiante, através dos exemplos tirados da Bíblia. Eles nos demonstrarão que a História de Israel é o mais belo poema medianímico; a epopeia espiritualista por excelência. É o que certamente dirá, um dia, a exegese científica. E, através dela, as obscuridades dos Livros Sagrados se dissiparão. Tudo se explicará; tudo se tornará, ao mesmo tempo, simples e grande.



Autor: Léon Denis
Do livro: No Invisível

Obrigação Primeiramente

Obrigação Primeiramente
Obrigação Primeiramente
Faze da mediunidade o instrumento com que possas desferir, entre as criaturas irmãs, o teu hino de amor. Entretanto, não lhe situes os acordes em leilão.

Quanto o Sol, que não negocia com a própria luz, o Espírito não mercadeja com os próprios sentimentos.

Se a vaidade te exagera o valor, pensa um pouco e reconhecerás que a vida, junto de ti, pode suscitar a formação de valores novos que te lancem todas as possibilidades em plena sombra. E quando a ambição busque elevarte à galeria de ouro, reflete na agonia mental de todos aqueles que descem da galeria de ouro para a névoa da morte.

Mediunidade é talento divino nas tuas mãos e a Divina Bondade nunca se vende.

Se pudéssemos definir Deus, seria lícito repetir que Deus é amor e o amor é trabalho do bem por todas as direções. O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.

Aprender e Refazer

Aprender e Refazer
Aprender e Refazer
Todos os Espíritos desencarnados, que se atrasam em pesadelos da revolta, acordam, um dia.

Surge-lhes o arrependimento, no âmago do ser, em lágrimas jubilosas, quais se fossem prisioneiros repentinamente libertos.

Derruída a masmorra de trevas em que jaziam encadeados, respiram, enfim, a grande emancipação, junto dos amigos que lhes estendem os braços.

Observam, porém, a sombra que ainda carregam, contrastando com a luz em que se banham, transfigurados, e que suspiram por merecer; sentem-se, aí, na condição de pássaros mutilados, a reconhecerem o valor da experiência física em que lhes cabe refazer as próprias asas, e volvem, ansiosos, à procura do antigo ninho de serviço e de amor, que os alente e restaure. Quase sempre, contudo, ensejos passaram, paisagens queridas alteraram-se totalmente, facilidades sumiram e afetos abandonados evoluíram noutros rumos...

Ainda assim, é necessário lutar na conquista do recomeço.

Nós e a Casa Espírita

Nós e a Casa Espírita
Nós e a Casa Espírita
Queridos irmãos.

Jesus esteja presente entre todos vocês nesta noite de paz, de estudos e de preces. (...)

Compreender que existe junto do homem, bênção, pelo esforço feito, e se pudermos dizer, tristeza, pela ausência ao serviço.

Fazer entender que os que sabem perseverar conseguirão paz de consciência. Porque souberam vencer a si próprios.

Despertar nas lamas tíbias à força é preciso, para saberem caminhar com firmeza.

Libertar consciências de conceitos, tais como:

Preciso sempre de paz e espíritos junto a mim para seguir adiante.

Ou mostrando, certas criaturas, fraqueza de caráter, dizerem assim: bem que eu quis, mas, não pude prosseguir porque me faltou apoio.

Também este, um dos objetivos dos livros trazidos ao homem terreno.

Na realidade, muitos de nós precisamos sentir a solidão para prosseguir.

Muitos precisarão sentir a pedrada para caminhar.

Exercícios Mediúnicos

Exercícios Mediúnicos
Exercícios Mediúnicos
Muito temos falado acerca dos chamados exercícios mediúnicos.

É claro que semelhantes exercícios são mais específicos no caso da mediunidade psicográfica.

Allan Kardec parece ter dado uma atenção maior à psicografia porque, à época da Codificação, era a mediunidade de que ele se valia no intercâmbio com os espíritos, obtendo através de dezenas de médiuns os comunicados que lhe possibilitaram fixar as bases da Doutrina.

No entanto, sem que seja nossa intenção extrapolar o tema em estudo, os exercícios mediúnicos se aplicam a todo género de mediunidade. Todo médium principiante carece exercitar-se, e isto porque nenhum médium nasce pronto.

Os médiuns que se dedicam à transmissão de passes, por exemplo, necessitam exercitar-se na própria tarefa da doação de fluidos aos necessitados; muitos deles, com o tempo, acabam por conseguir resultados prodigiosos, conquistando a bênção de veicular o remédio através de suas próprias mãos...

O que é Necessário

O que é Necessário
O que é Necessário
Muitas pessoas se espantam e hesitam às primeiras dificuldades que encontram nas suas tentativas de se comunicarem com os espíritos. Elas se perguntam por que sua intervenção é coisa tão rara, tão pouco concludente, por que a Humanidade inteira não está familiarizada com um fato dessa importância.

Outras pessoas, prosseguindo suas pesquisas, obtêm provas satisfatórias e se tornam adeptos convictos. Todavia, elas objetam ainda que seus bem-amados do Espaço, parentes e amigos defuntos, apesar dos desejos ardentes e dos apelos reiterados, nunca lhes deram o menor testemunho de sua presença e esse insucesso lhes deixa uma ponta de dúvida, de penosa incerteza. É o sentimento que o próprio Sr.Flammarion exprimia numa publicação recente.

Ora, todo experimentador esclarecido explicará facilmente a causa dessas decepções. Vosso desejo de se comunicar com um espírito e um desejo semelhante deste não bastam. É preciso ainda que outras condições, determinadas pela lei das vibrações, estejam reunidas.

A Alma e os Diferentes Estados do Sono

A Alma e os Diferentes Estados do Sono
A Alma e os Diferentes Estados do Sono
Às vezes, a alma se afasta, durante o repouso do corpo, e são as impressões de suas viagens, os resultados de suas buscas, de suas observações, que se traduzem pelo sonho. Neste estado, um elo fluídico liga-o ainda a seu organismo material e por este elo sutil, espécie de fio condutor, as impressões e as vontades da alma podem transmitir-se ao cérebro. É pelo mesmo processo que, nas outras formas do sono, a alma comanda seu envoltório terrestre, controla-o, dirige-o. Esta direção que, no estado de vigília, durante a incorporação, se exercia de dentro para fora, vai ocorrer em sentido inverso, nos diversos estados de desprendimento. A alma, emancipada, continuará a influenciar o corpo, através deste elo fluídico que continuamente os liga, um à outra. Então, com sua potência psíquica reconstituída, a alma exercerá sobre seu organismo carnal um comando mais eficaz e mais seguro. O caminhar dos sonâmbulos, à noite, em lugares perigosos, com inteira segurança, é uma evidente demonstração deste fato.

Assim também ocorre com a ação terapêutica provocada pela sugestão. Esta é eficaz, principalmente, porque facilita o desprendimento da alma, garantindo-lhe seu poder de controle absoluto, a liberdade necessária para dirigir a força vital acumulada no peris pírito e, deste modo, reparar as perdas sofridas pelo corpo físico. Constatamos este fato nos casos de dupla personalidade. A segunda personalidade, mais completa, mais íntegra que a personalidade normal, substitui-se a ela, com um objetivo curativo, por meio de uma sugestão exterior, aceita e transformada em autossugestão pelo espírito do sujet. De fato, este nunca abdica seus direitos e poderes de controle. Como disse Myers: “Não é a ordem do magnetizador, mas, antes, a faculdade do sujet que representa o nó da questão. O sábio professor de Cambridge diz, ainda: “O objetivo final de todos os processos hipnógenos é energizar a vida; é atingir, mais rápida e completamente, resultados que a vida, entregue a si mesma, só realiza lentamente e de maneira incompleta”.

Universo – Abrigo de Almas que Caminham para Deus

Universo – Abrigo de Almas que Caminham para Deus
Universo – Abrigo de Almas que Caminham para Deus
Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.(...)

Deus, ao criar o Universo, deu-lhe um destino; ao criar todos os seres, todos os planetas, todas as estrelas, tudo o de que se compõe o Universo, também, Deus teve objetivo.

A Terra, todos o sabem, abriga uma camada de seres em processo acelerado de progresso. Mundos existem que abrigam seres em situações mais estáveis e outros que abrigam os que caminham na busca da elevação, como existem aqueles que ainda abrigam os que estão em fase inicial de elevação. 

Tudo obedece a um projeto maior de Deus. Nós, seus filhos, vamos acompanhando esta orientação e vamos descortinando, no limite das potências de nossa alma, como serão os mundos regeneradores, os mundos de elevação. Imaginamos esses mundos, com a certeza absoluta de que os mesmos existem e que nenhum de nós deixará de percorrer essa jornada redentora para as nossas almas, que visa a levar-nos adiante e colocar-nos cada vez mais acima das dificuldades que hoje carregamos.

Viver com esta certeza é próprio dos espíritas. E por que isto?

Porque o espírita sabe que ele também, como espírito imortal, tem uma destinação, e esta destinação que é o seu progresso, passa pelos estágios desses vários mundos, uma vez que não seria justo um ser mais elevado estar em um mundo mais atrasado. Deverá a criatura estar num mundo proporcional à sua elevação ou estágio.

Estabeleçamos a Paz

Estabeleçamos a Paz
Estabeleçamos a Paz
Jesus Cristo nos ajude e abençoe, agora e sempre!

Diante de tantas lutas do mundo, dificuldades inúmeras, sentimentos de controvérsias, atitudes de desencontro, ausência do bem, cabe a cada um de nós, espíritas, lutar pela paz, no que estiver ao nosso alcance.

Às vezes, nossa contribuição é pequena, tão pequena, que somente no nosso lar é que conseguimos agir. Mas ajamos assim mesmo.

Em casa, no silêncio, na pacificação, a atitude de boa vontade, o falar baixo, o não reclamar, nem exigir...

De outras vezes, estabeleçamos a paz no local de trabalho ou na condução, ou até mesmo na rua por onde andamos e vamos sendo convocados, pelas forças invisíveis da desarmonia, a nos embaraçarmos com o próximo, a agredi-lo mentalmente, a perturbarmo-nos com qualquer coisa que não seja de agrado nosso.

É preciso, meus irmãos, que estabeleçamos a paz onde estivermos.

Para isso, não estamos obrigados a aceitar tudo o que nos dizem. Não, não é isso! Falar com proveito, dizer as coisas adequadas, isto faz parte também do progresso; mas desenvolver o sentido da pacificação, esta deve ser a nossa preocupação de progredir.

Ante os Mundos Superiores

Ante os Mundos Superiores
Ante os Mundos Superiores
Quando nos referirmos aos mundos superiores, recordemos que a Terra, um dia, formará entre eles, por estância divina. Atualmente, no entanto, apesar das magnificências que laureiam a civilização em todos os continentes, não podemos alhear-nos do preço que pagará pela promoção.

Sem dúvida, os campos ideológicos da vida internacional entrarão em conflitos encarniçados pelo domínio. As nuvens de ódio que se avolumam, na psicosfera do Planeta, rebentarão em tormentas arrasadoras sobre as comunidades terrestres. Contudo, as vibrações do sofrimento coletivo funcionarão por radioterapia na esfera da alma, sanando a alienação mental dos povos que sustentam as chagas da miséria, em nome da ideia de Deus, e daqueles outros que pretendem extirpá-las, banindo a ideia de Deus das próprias cogitações. Engenhos de extermínio desintegrarão os quistos raciais e as cadeias que amordaçam o pensamento, remediando as agonias econômicas da Humanidade e dissipando as correntes envenenadas do materialismo, a estender-se por afrodisíaco da irresponsabilidade moral. Enunciando, porém, semelhantes verdades, é forçoso dizer que não somos profetas do belicismo, nem Cassandras do terror. Examinamos simplesmente o quadro escuro que as nações poderosas organizaram e que lhes atormenta, hoje, os gabinetes de governança, ainda mesmo quando se esforçam por disfarçá-lo nos banquetes políticos e nos votos de paz.

Na Direção do Bem

Na Direção do Bem
Na Direção do Bem
Confiando sempre em Deus, nunca desanimemos nas lutas, nos trabalhos e no desenvolvimento das ideias positivas que temos dentro de nós.

O espírito progride através dos anos, dos séculos, dos milênios. Cada um de nós se modifica a pouco e pouco, e todos os dias renascemos, com os novos conceitos que vão se somando a cada aprendizado.

O homem que conserva a paz no seu coração, que sabe caminhar na direção do bem, que estimula a própria natureza pessoal a vencer sempre, que faz com que haja constante esforço em torno da caridade é aquele que diariamente se transforma, se corrige e se faz um homem de bem.

Cada um de nós deve, portanto, lutar pelo seu próprio progresso; não temer os passos que está dando na direção do bem; nunca esmorecer, porque compreende que a vida é uma atitude constante de luta.

Hoje e sempre, saibamos renovar nossos ideais, cultivar nossas ideias, multiplicar o aprendizado, para que, quando solicitados pelas lutas e pelo próximo, saibamos responder não ao processo de abandono de tarefas, mas sim ao cultivo constante de hábitos melhores, que nos façam ser trabalhadores fiéis.

Semeadura e Colheita

Semeadura e Colheita
Semeadura e Colheita
Queridos companheiros, Jesus Cristo esteja conosco, agora e sempre!

Ouvimos falar, hoje e bastante, das chamadas penas temporais. Tal assunto pode desencadear a ideia de que Deus institua punição para os homens que façam o mal ou para aqueles que não andem corretamente no caminho do bem. Vemos, na atualidade, as inúmeras dificuldades por que passa uma parte do mundo terreno e ficamos cada um a perguntar a si mesmo: Onde a paz? Onde o crime? Onde a dor? Onde a verdade? Se percebermos exatamente o que a Doutrina Espírita traz para nós, veremos que as consequências de todos os nossos atos nos chegarão numa vida ou noutra, mas chegarão; não ficarão ocultas e ninguém deixará de sofrer tais consequências em época apropriada.

Quando falarmos em penas, lembremo-nos: em realidade, não existe um castigo divino; existe uma ofensa à Lei e esta, por sua vez, age sobre nós de modo a corrigir-nos do mal que fizemos. Assim, aqueles que passam pelas provações, pelo horror da guerra, pela tristeza de ver seus bens perdidos, não tenham dúvidas: são os que ontem fizeram passar essas penas, que criaram essas dificuldades. Se sofremos, é por culpa do passado, e se fazemos sofrer, certamente no futuro iremos descontar esta dívida para com a Natureza.

Reparas onde Moras

Reparas onde Moras
Reparas onde Moras
A Terra é precioso domicílio da Lei do Senhor onde cada criatura edifica o plano em que passa a viver.

O usurário sofre na fuma da miséria.

O delinquente suporta o desvão do remorso.

O insensato grita no inferno da loucura.

O preguiçoso chora no sótão da necessidade.

O intolerante reside no serpentário da aversão.

O egoísta detém-se no cárcere das trevas.

O rico displicente carrega a cruz da responsabilidade.

O pobre inconformado respira no purgatório da angústia.

O simples de coração cresce no templo da paz.

O semeador do progresso vive ao sol da prosperidade.

O servidor fiel repousa na consciência tranquila.

O amigo do estudo mora no lar do conhecimento.

Médiuns

Médiuns
Médiuns
“A mediunidade é ensejo de serviço e aprimoramento, resgate e solução.”
Emmanuel

Segundo Allan Kardec, há médiuns especiais.

São aqueles “dotados de aptidões particulares”, em que as comunicações guardam relação com a natureza do Espírito, trazendo, invariavelmente, o cunho da sua individualidade.

*

Há médiuns que têm aptidões no sentido de transmitirem mensagens de poetas, músicos, desenhistas, médicos, etc.

De acordo com o codificador, são esses os chamados “médiuns especiais”.

*

Em tudo, vige o problema da sintonia, da afinidade.

Conhecimentos adquiridos pelo Espírito do médium no passado favorecem a comunicação, considerando como base dessa sintonia que o médium é sempre um instrumento mais ou menos sensível.

Na arte ou na literatura.

Na poesia ou na pintura.

Na Medicina ou no campo do Direito.

Perseverar

Perseverar
Perseverar
“(...) Aquele que perseverar até o fi m será salvo”. – Jesus (Mateus, 10:22.)

Todas as vitórias da criatura são frutos substanciosos da perseverança.

Perseverando na edificação do progresso, mentes e corações, sem cessar, renovam os itinerários da própria vida.

O estudante incipiente chega a ser o erudito professor.

O curioso bisonho transforma-se no artífice genial.

A alma inexperiente atinge a angelitude.

Dar-se-ia constituir o triunfo evolutivo um hino perene à constância no aprendizado.

Sem firmeza e tenacidade, a teoria do projeto jamais deixará osonho do vir-a-ser...

Por esse motivo, compete-nos recordar a necessidade imperiosa da perseverança desde os mínimos cometimentos até às realizações mais expressivas do bem para atingirmos o êxito duradouro.

O Grande Enígma

O Grande Enígma
O Grande Enígma
A Física atual nos demonstra que a matéria se dissocia pela análise, se converte em centros de forças, e que a força se reabsorve no éter universal.

Sim, certamente, os sistemas envelhecem e passam; as fórmulas se gastam; mas a ideia eterna reaparece sob formas sempre novas e mais ricas. Materialismo e Espiritualismo são aspectos transitórios do conhecimento. Nem a matéria, nem o espírito são o que pensavam as escolas de outrora, e talvez a matéria, o pensamento e a vida estejam ligados por laços estreitos, que começamos a entrever. No entanto, certos fatos subsistem e outros problemas se impõem. A matéria e a força se reabsorvem no éter; mas o que é o éter? É, dizem-nos, a matéria-prima, o substratum defi nitivo de todos os movimentos. O próprio éter é atravessado por movimentos inumerá veis: radiações luminosas e caloríficas, correntes de ele tricidade e de magnetismo. Ora, é preciso que esses movimentos sejam regulados de certa forma.

A força engendra o movimento, mas a força não é a lei. Cega e sem guia, ela não poderia produzir a ordem e a harmonia no Universo. Estas são, todavia, manifestas. No topo da escala das forças, aparece a energia mental, a vontade, a inteligência que constrói as formas e fixa as leis.

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