Influência do meio e do Médium

Influência do meio e do Médium
Influência do meio e do Médium
O meio ambiente exerce insuspeitadas predisposições, efeitos nos seres vivos, alterando-lhes a constituição ou preservando-a.

Embora o meio sociocultural seja consequência da ação do homem, torna-se-lhe fator de vigorosos efeitos no comportamento, o que tem levado muitas pessoas a concluir “que o homem é o produto do meio”, salvante, naturalmente, as suas inevitáveis exceções.

É compreensível, portanto, que a influência do meio moral e emocional seja prevalente nos fenômenos mediúnicos.

Além da inevitável influência do médium, em decorrência dos seus componentes íntimos, o psiquismo do Grupo responde por grande número de resultados nos cometimentos da mediunidade.

Do ponto de vista moral, os membros que constituem o Núcleo atraem, por afinidade, os Espíritos que lhes são semelhantes, em razão da convivência mental já existente entre eles. Onde quer que se apresentem os indivíduos, aí também estarão os seus consócios espirituais.

Reencarnações Diferenciadas

Reencarnações Diferenciadas
Reencarnações Diferenciadas
Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Já preparados para o Encontro sobre A Vida e a Obra de Léon Denis, cabe-nos lembrar a todos as iniciativas em torno do bem e também do trabalho que será realizado: não só a busca do equilíbrio e da paz, mas também a força da ideia que será divulgada.

Se é verdade que, no cômputo geral, os encontristas têm noção do que vem a ser a reencarnação de alguém, é lícito recordar que o conhecimento não é igual para todos e que cada um traz dentro de si marcas de sofrimentos, de angústias, que os impedem de analisar perfeitamente o que vem a ser a reencarnação deste ou daquele personagem. Por não entenderem as sutilezas do processo, como que nivelam todos aqueles que voltam à carne.

É isso comum, também, entre os espíritas de um modo geral. Ouvem falar em planejamento reencarnatório e creem que ele se dê de igual modo para todos. Ouvem falar em apoio ou em punição e creem que todos passam pelo processo de apoio ou de punição, conforme ouviram dizer. Não se municiam de conhecimentos, tampouco de raciocínios, com relação às exceções, às criaturas que fizeram muito bem ou, em alguns casos, muito mal. Não se dão conta de que existem espíritos que estão entregues a Deus e a Jesus e existem aqueles que, rebelados, fogem da Lei de Deus e, mais ainda, de Jesus e seus ensinamentos, mostrando que cada um tem a própria maneira de encarar o seu progresso e que, portanto, suas reencarnações serão diferenciadas, por esta mesma visão que possuem do progresso.

Progresso Incessante

Progresso Incessante
Progresso Incessante
Quando o homem entender que Deus perpetuamente cria os seres e os mundos, e nestes faz habitar as inteligências, para progredirem e fazer progredir, para construírem em si mesmas os processos da evolução e para fazerem evoluir o que existe em sua volta...

Quando o homem entender que tudo na vida deve ser feito em nome de Deus, para que o progresso atinja as culminâncias divinas e para que o bem seja expresso em tudo quanto faça...

Quando o homem perceber que a caminhada para a luz deverá sempre expressar um desejo puro e, embora ainda não satisfeito, souber que ele o conquistará se tiver humildade e o sincero desejo de aprender...

Quando o ser imortal perceber que toda a caminhada para o Infinito pede o despojamento das pretensões pessoais e o alijamento das forças do egoísmo apresentadas sob qualquer nome...

Lugar de mulher é onde ela quiser


Lugar de mulher é onde ela quiser
Uma análise espírita do feminismo

A perspectiva adotada por Allan Kardec em seu texto “A mulher tem alma?”, na Revista Espírita, de janeiro de 1866, é ousada para sua época e necessária ainda hoje, do ponto de vista social. Além disso, quanto à opinião espírita, esse texto será sempre basilar, em termos da discussão de gênero. Nossa proposta com esse artigo é apontar alguns caminhos acerca da relação Espiritismo e feminismo, partindo da premissa do texto citado, relacionando-o com relatos e vivências do mundo do século 21.

Por que feminismo?

Fala-se muito em empoderamento feminino e, alguns de nós, homens, veem a questão como “exagero” ou “revanchismo”. Mas pense com alteridade, coloque-se no lugar do outro: durante séculos e séculos (e infelizmente em vários níveis ainda hoje), o gênero feminino foi minimizado a objeto, seja de prazer, seja de serviço; durante diversas idades da história humana a mulher foi tida como incapaz, como mera reprodutora ou como coadjuvante da vida masculina, tendo como missão exclusiva ou ao menos principal, cuidar da casa e dos filhos.

A Vontade

A Vontade
Pela vontade criadora dos grandes espíritos e, acima de tudo, do Espírito divino, toda uma vida maravilhosa se desenvolve e se escalona, gradualmente, ao Infinito, nas profundezas do céu, vida incomparavelmente superior a todas os esplendores criados pela arte humana, e tanto mais perfeita, quanto mais se aproxima de Deus.

Se o homem conhecesse a extensão das forças que nele existem em germe, talvez ficasse deslumbrado; mas, em vez de se julgar fraco e de temer o futuro, compreenderia sua força; sentiria que ele próprio pode criar esse futuro.

Cada alma é um foco de vibrações que são ativadas pela vontade. Uma sociedade é um agrupamento de vontades que, quando unidas, voltadas para um mesmo objetivo, constituem um centro de forças irresistíveis. As humanidades são focos ainda mais poderosos, que vibram na imensidão.

Pela educação e pelo treinamento da vontade, certos povos chegam a resultados que parecem milagres.

O Homem, ser psíquico

O Homem, ser psíquico
O Homem, ser psíquico
O homem, nós o vimos, é um ser complexo. Três elementos nele se combinam para formar uma unidade viva; são eles: O corpo, envoltório material temporário, que abandonamos na morte, como uma vestimenta usada.

O perispírito, envoltório fluídico permanente, invisível aos nossos sentidos atuais, que acompanha a alma na sua evolução, com ela melhora-se e se purifica.

A alma, princípio inteligente, centro de força, foco da consciência e da personalidade.

Esses três elementos, matéria, fluido, inteligência, estreitamente ligados em nós para constituir a vida, encontram-se na base da ordem universal, da qual são as substâncias fundamentais, os termos componentes. Fazem do homem uma redução do Universo, um microcosmo que encerra as mesmas potências e se submete às mesmas leis. Então, poder-se-ia acreditar que o conhecimento perfeito de nosso ser nos conduziria, por analogia, à compreensão das leis superiores do Universo; mas o conhecimento absoluto do homem escapa ainda aos pesquisadores.

Alavanca da Vida

Alavanca da Vida
Alavanca da Vida
Através do amor, nasce a criatura no berço que o mundo lhe entretece, em fios de esperança e, com ele, desenvolve-se, respirando a existência.

É cedo, quase sempre, por amor enceguecido, afeiçoa-se ao orgulho e, por amor desgovernado, cede às teias da delinquência.

Além da morte, porém, o amor genuíno acorda o discernimento anestesiado, e no amor vigilante, convertido em remorso, volvemos todos nós às justas do trabalho, ressarcindo o gravame que nos onera a vida.

É aí, nessas atormentadas províncias das sombras, que o amor tange as almas no reajuste preciso...

Mães abnegadas que se iludiram, envenenando o mel da ternura, pedem a bênção do recomeço, a fim de recolherem, novamente, nos braços os filhos que olvidaram na irreflexão e no vício; pais amigos, que fizeram da proteção e da segurança sistema de tirania, voltam de novo à Terra, sofredores e penitentes, com a missão de reunirem, a preço de mágoa e fel, o rebanho das almas que dispersaram na rebeldia; grandes mulheres que, por amor desorientado, intoxicaram a própria vida, rogam tarefas de sacrifício em que lavam com as águas do pranto as nódoas aflitivas que lhes marcam a rota, tanto quanto homens notáveis, que por amor desvairado se enredaram aos crimes da inteligência, suplicam as provas da frustração ou da enfermidade com que arredam de si a chaga da loucura e dor de arrependimento.

Mediunidade e Fidelidade

Mediunidade e Fidelidade
Mediunidade e Fidelidade
Todos destacamos a excelência da mediunidade nas demonstrações da sobrevivência.

Um companheiro apresenta sinais evidentes de força psíquica em exteriorização e reconhecemos nele um instrumento potencial para as manifestações de espiritualidade.

Inclinamo-lo a apassivar-se, diante das inteligências desencarnadas que o cercam e, quase sempre, exortamo-lo a regimes de adestramento físico para que se lhe ajustem as possibilidades orgânicas ao comando das entidades que lhe influenciam a mente.

Bastará, no entanto, apenas isso?

Que dizer de alguém que viesse a fabricar valioso automóvel sem a menor preocupação de preparar um motorista adequado à máquina, com a prática do manejo de suas peças e com todos os conhecimentos da sinalização necessária do trânsito?

O Homem de Bem


O Homem de Bem

O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.

Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade.


Vivemos tempo confusos na valorização e evolução da moralidade, os espaços das mídias sociais tornaram-se palco de discussões vazias e algumas permeadas por sentimentos contraditórios, sem aprofundamento de conteúdo num grande arrastamento, no qual o certo e o errado confundem-se, diante de argumentos pseudo intelectualizado não auxiliando aqueles que procuram o bom caminho.

O Espiritismo e as Forças Radiantes

O Espiritismo e as Forças Radiantes
O Espiritismo e as Forças Radiantes
À medida que o homem vence as rampas difíceis que conduzem para os cumes da ciência e do conhecimento, ele vê a majestade do Cosmo, e o esplendor de suas leis lhe aparece sob aspectos cada vez mais imponentes. Ele chega a compreender que o espírito domina e rege o mundo, que a Natureza é sua escrava. As forças são apenas os agentes que servem para realizar os seus vastos planos e atingir o objetivo visado.

Ele compreende que a sua alma é somente um reflexo da Inteligência Suprema que governa o Universo e que, a seu exemplo, ele pode comandar a matéria, as forças radiantes e, ele mesmo, evoluindo, trabalhar para fazer progredir, para espiritualizar tudo o que o cerca, para elevar seres e coisas em direção a estados sempre mais perfeitos.

Então, não é mais nas coisas exteriores, passageiras e incertas que coloca o seu objetivo essencial, a finalidade de sua vida. Ele se dedica em acionar, por um desenvolvimento constante de suas faculdades e de suas qualidades morais, as potências e os recursos que adormecem no âmago do seu ser.

A Vida no Espaço

A Vida no Espaço
A Vida no Espaço
A vida do espírito evoluído é essencialmente ativa, embora sem fadigas. As distâncias não existem para ele. Transportase com a rapidez do pensamento. Seu envoltório, semelhante a um vapor tênue, adquiriu uma tal sutileza que se torna invisível aos espíritos inferiores. Ele vê, ouve, sente, percebe, não mais através dos órgãos materiais que se interpõem entre a Natureza e nós e interceptam a passagem da maior parte das sensações, mas, diretamente, sem intermediário, através de todas as partes de seu ser. Suas percepções são, também, mais precisas e em maior número do que as nossas. O espírito elevado nada, de alguma maneira, no meio de um oceano de sensações deliciosas. Quadros que mudam, desenrolamse à sua vista, harmonias suaves embalam-no e encantam-no. Para ele, as cores são perfumes, os perfumes são sons. Mas, por mais delicadas que possam ser suas impressões, pode delas subtrair-se e recolher-se à vontade, envolvendo-se com um véu fluídico, isolando-se no seio dos Espaços.

Ânimo, sempre!

Ânimo, sempre!
Ânimo, sempre!
Jesus Cristo nos ajude e abençoe, sempre!

Quantas vezes, encontramos dificuldades enormes em nossa jornada e, por conta dessas dificuldades, cansamo-nos, ameaçando desistir das tarefas que temos por realizar, alegando pretextos vários, sendo que a maior parte deles refere-se ao cansaço natural de quem trabalha, de quem está propenso a caminhar na direção do bem.

Geralmente, o cansaço deve-se ao fato de que ainda não conseguimos em nós mesmos colocar uma fonte de energia que não cesse de agir sobre nós. Ocorre também porque, na maior parte das vezes, nos falta uma força inquebrantável, que é a única força que nos fará seguir adiante, a despeito de qualquer problema.

Alegamos que é o cansaço, que é um desastre qualquer, quando, na verdade, é a falta de energia interna, a ausência de força inquebrantável, fazendo com que, de início, nos sintamos cansados.

Depois, alegamos que já devemos ter direito a diminuir o ritmo de trabalho e, finalmente, queremos mesmo é parar. Irmãos, alertemo-nos individualmente sobre essa posição mental.

Função Mediúnica

Função Mediúnica
Função Mediúnica
Mediunidade é igual ao trabalho: acessível a todos.

Entretanto, qual ocorre ao trabalho, é forçoso que o servidor dela seja leal ao próprio dever, para que a obra alcance os fins em vista.

O mais humilde dos utensílios tem qualidades polimórficas.

Qualquer médium também é suscetível de ser mobilizado, na produção de fenômenos múltiplos, favorecendo pesquisas e observações, com algum proveito, mas se quisermos rendimento medianímico, seguro e incessante, na composição doutrinária do Espiritismo, cada tarefeiro da mediunidade, embora pronto a colaborar, seja onde for, no levantamento do bem, é convidado logicamente a consagrar-se à própria função, conquanto possua faculdades diversas, amando-a, estudando-a, desenvolvendo-a e praticando-a, no serviço ao próximo, que será sempre serviço a nós mesmos.

Deus e a Razão de Viver

Deus e a Razão de Viver
Deus e a Razão de Viver
Pela graça infinita de Deus, paz! 

Balthazar, pela graça de Deus. 

Conversarmos sobre Deus é o mesmo que meditarmos com bastante profundidade acerca da razão de viver. 

Sendo Pai, Deus não trará para os seus filhos senão o que os mesmos possam suportar. Ao mesmo tempo em que como Pai não trará nada que signifique injustiça ou desarmonia diante da ordem natural das coisas. 

Assim, quando pensarmos em espírito imortal, quando pensarmos nas chamadas penalidades aplicadas àqueles que erram, que fazem errar, ou mesmo àqueles que deliberadamente deixam de progredir ou de ajudar o semelhante, deveremos pensar que Deus, o Pai, corrigirá todas essas situações e melhorará todas essas pessoas, na medida da sua bondade e na medida que seu amor oferece. 

Trabalho, Sobriedade, Continência

Trabalho, Sobriedade, Continência
Trabalho, Sobriedade, Continência
A primeira condição para conservar-se a alma livre, sua inteligência sã, sua razão lúcida, é ser sóbrio e casto. Os excessos da mesa perturbam nosso organismo e nossas faculdades; a embriaguez nos faz perder toda dignidade e todo equilíbrio. Seu uso frequente conduz a uma série de doenças, de enfermidades, que nos preparam uma velhice miserável.

Dar ao corpo o que lhe é necessário, a fim de torná-lo um servidor útil e não um tirano: tal é a regra do sábio. Reduzir a soma de suas necessidades materiais, comprimir os sentidos, dominar os apetites vis, é libertar-se do jugo das forças inferiores, é preparar a emancipação do espírito. Ter poucas necessidades é também uma das formas de riqueza.

A sobriedade e a continência caminham juntas. Os prazeres da carne enfraquecem-nos, enervam-nos, desviam-nos do caminho da sabedoria. A volúpia é como um mar onde o homem vê soçobrar todas suas qualidades morais. Desde que a deixamos penetrar em nós, é uma onda que nos invade, nos absorve, e que apaga tudo o que há de luzes, de generosas chamas no nosso ser. Longe de satisfazer-nos, ela apenas atiça nossos desejos. Modesta visitante no início, termina por dominar-nos, por possuir-nos completamente.



Autor: Léon Denis
Do livro: Depois da Morte.

Nascer de Novo

Nascer de Novo
Nascer de Novo
A debilidade moral enlaçada ao pessimismo faz-te considerar que “tudo está acabado”.

Refletes, chegando à conclusão falsa de que “nada podes agora realizar”.

Na amargura que aflora em tua alma turbilhonada, concluis que a “reencarnação está perdida”.

Anelarias por outra oportunidade. supondo haveres fracassado, desastradamente.

O malogro parece-te irreversível e não dispões de outro recurso senão o desaire, ou, então, o desassisamento.

Refaze anotações, reconsidera a posição mental, examina melhor a problemática do insucesso e perceberás que a experiência, normalmente é decorrência natural dos equívocos a que nos permitimos, transformando-se em lições de que nós não podemos esquecer.

Olha em derredor: a tempestade destroçou tudo e o fantasma da desolação domina.

Logo mais, porém, muda o clima, altera-se a paisagem, a vida ressurge.

Mais além a terra está adusta pela inclemência do sol e o antigo campo, o abençoado pomar, o rico jardim se transformaram em deserto crestado, solo infeliz. Modifica-se, no entanto, a condição climática, chuva generosa faz que tudo reverdeça e primavera ditosa restitui a beleza e a vida em toda parte.

Conversando com Jesus

Conversando com Jesus
Conversando com Jesus
Amado Mestre Jesus, já se passaram mais de dois milênios, de tua missão de amor para com teus irmãos menores, mas são muitos ainda os que não despertaram do longo sono da ignorância ou rebeldia das leis do Criador, que tem como causa os desvios milenares. Esqueceram de tuas palavras que são leis divinas e, portanto, eternas e imutáveis. Ainda se preocupam em fazer um chamamento para suas religiões utilizando-se de menosprezo para com outros seguimentos religiosos e por vezes chegando ao extremo de fazerem julgamentos sem sequer se dar ao trabalho de pesquisar com profundidades nos livros que falam a respeito.

“O Espiritismo RESPEITA todas as religiões que se empenham em conduzir os homens à prática do bem”, mas, muitas são as religiões que julgam e desprezam o Espiritismo, agem da mesma forma que fizeram contigo a mais de dois mil anos. - “Muitos deles diziam: Ele tem demônio e enlouqueceu; por que o ouvis?” – “Outros diziam: Este modo de falar não é de endemoninhado; pode, porventura um demônio abrir os olhos aos cegos?” –João, 10:20/21.

“Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que, em teu nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco”. – “Mas Jesus respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim”. – “Pois quem não é contra nós é por nós” - Marcos, 9:38 a 40.

Tentando distorcer a tua Doutrina de amor, o Espiritismo, assim me falaram:

Tarefa Mediúnica

Tarefa Mediúnica
Tarefa Mediúnica
Mediunidade não é instrumento de mágica, com que os Espíritos Superiores adormeçam a mente dos amigos encarnados, utilizando-os em espetáculos indébitos para a curiosidade humana.

Realmente observamos companheiros que se confiam a entidades não aperfeiçoadas, embora inteligentes, efetuando o fascínio provisório de muitos, no setor das gratificações sentimentais menos construtivas, entretanto, aí temos apenas o encantamento temporário e nada mais.

Tarefa mediúnica, no fundo, é consagração do trabalhador ao ministério do bem. O fenômeno, dentro dela, surge em último lugar, porque, antes de tudo, representa caridade operante, fé ativa e devotamento ao próximo.

Quem busque orientação para empresas dessa ordem, procure a companhia do Cristo, que não vacilou em aceitar a cruz para servir, dentro do divino amor que lhe inflamava o coração.

Ser medianeiro das forças elevadas que governam a vida é sintonizar-se com a onda renovadora do Evangelho, que instituiu o “amemo-nos uns aos outros”, qual Jesus se dedicou a nós, em todos os dias da vida.

A Idéia de Deus

A Idéia de Deus
A Idéia de Deus
“[...] O progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, [...] nada é estacionário na Natureza. Quanto essa ideia é grande e digna da majestade do Criador! E quanto, ao contrário, é pequena e indigna do seu poder a ideia que concentra sua solicitude e sua providência sobre o imperceptível grão de areia que é a Terra, e restringe a humanidade a alguns homens que a habitam!” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2. ed. CELD, 2003. Cap. 3, item 19.) 


Deus ajude e abençoe a todos nós, nas múltiplas oportunidades que temos de agir em torno da elevação espiritual. A crença absoluta em Deus, a crença no ser que, acima de tudo, há de nos conduzir, mercê de sua bondade, compreensão e tolerância, nos dará força para a aquisição de valores que nos ajudarão a enfrentar os problemas e superar as dificuldades. 

Hoje, quando os homens da Terra se deixam levar pelo materialismo, isolados das verdades espirituais, priorizando a posse do dinheiro, com seu egoísmo nem sempre disfarçado; quando vemos as criaturas domarem os seus sentimentos e deixarem à solta a intolerância, nos seus variados aspectos, sentimos, de modo crescente, o quanto é importante infundirmos em nós a ideia de Deus. Pois que somente Deus será capaz de inspirar o respeito do homem pelo homem; somente Deus será capaz de ensinar a convivência pacífica, sem subjugação; somente a ideia de Deus fará com que o homem multiplique os seus recursos, não para dominar o mundo, mas para fazer com que a sociedade avance em moralidade e em equilíbrio; somente a ideia de Deus fará com que o homem aja de modo a criar condições para que todos sejam felizes; somente a ideia de Deus dará ao homem um sentimento profundo de religiosidade. 

O Egoísmo

O Egoísmo
O Egoísmo
Não nos sentemos jamais a uma mesa bem servida sem pensar naqueles que sofrem de fome. Esse pensamento tornar-nos-á mais sóbrios, comedidos nos nossos apetites e gostos. Pensemos nos milhões de homens curvados sob os ardores do estio ou sob as duras intempéries e que, em troca de um magro salário, retiram do solo os produtos que alimentam nossos festins e enfeitam nossas residências. Lembremo-nos de que, para iluminar nossa casa com uma luz resplandecente, para fazer jorrar nos nossos lares a chama benfeitora, homens, nossos semelhantes, capazes como nós de amar, de sentir, trabalham sob a terra, longe do céu azul e do alegre Sol, e, de picareta em punho, perfuram durante toda sua vida as entranhas da terra. Saibamos que, para ornar nossos salões de espelhos de cristais brilhantes, para produzir os inumeráveis objetos dos quais se compõem nosso bem-estar, outros homens, aos milhares, semelhantes a réprobos na fornalha, passam sua existência no calor calcinante dos altos fornos das fundições, privados do ar, extremados, consumidos antes do tempo, não tendo como perspectiva senão uma velhice desnudada e sofredora. Saibamos que, todo esse conforto do qual desfrutamos com indiferença é comprado com o suplício dos humildes e o esmagamento dos pequenos. Que esse pensamento penetre em nós, nos persiga, obsedie; como uma espada de fogo, ele expulsará o egoísmo dos nossos corações e forçar-nos-á a consagrar os nossos bens, nossos lazeres, nossas faculdades ao aperfeiçoamento do destino dos fracos.



Autor: Léon Denis
Do livro: Depois da Morte.

Ouvidos

Ouvidos
Ouvidos



“Quem tem ouvidos de ouvir, ouça.” – Jesus.(Mateus, 11:15.)



Ouvidos... Toda gente os possui.

Achamos, no entanto, ouvidos superficiais em toda a parte.

Ouvidos que apenas registram sons.

Ouvidos que se prendem a noticiários escandalosos.

Ouvidos que se dedicam a boatos perturbadores.

Ouvidos de propostas inferiores.

Ouvidos simplesmente consagrados à convenção.

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