Fenômenos e Livros

Fenômenos e Livros
Fenômenos e Livros
Fenômenos mediúnicos existem na gênese de todas as religiões, mas desaparecem à maneira de fogo-fátuo, no raio circunscrito da hora em que se exprimem.

Contudo, os livros que nascem deles permanecem, por tempo indeterminado, nos horizontes do espírito.

Há quem sorria ironicamente, diante da narrativa hindu, na qual Arjuna, espantado, observa as sublimes manifestações de Crisna; entretanto, nos poemas do Bagavat-Gitá palpitam cânticos imperecíveis das mais altas virtudes.

Há quem descreia da História, quando afi rma que Zoroastro recolheu ensinamentos de Ormuzd (Espírito), nas eminências do Albordojeh; no entanto, as páginas do Zen-Avesta gravam com mestria a luta do bem contra o mal.

Há quem discuta a impossibilidade de haver Moisés revelado tantos poderes, à frente dos egípcios assombrados, mas o código de mandamentos por ele recebido de Jeová, no cimo do monte, é seguro alicerce aos preceitos essenciais da justiça.

Sonâmbulos

Sonâmbulos
Sonâmbulos
Sonâmbulos sublimes, temo-los no mundo honorificados no Cristianismo, por terem testemunhado, valorosos, a evidência do Plano Espiritual.

E muitos dos mais eminentes sofrem os efeitos de suas atividades psíquicas na própria constituição fisiológica, tolerando, muitas vezes, os tremendos embates das forças superiores, que glorificam a luz, com as forças inferiores que se enquistam nas trevas.

Paulo de Tarso, o apóstolo intrépido, após o comentário de suas próprias visões, fora do corpo denso, exclama na segunda carta aos Coríntios: “— E para que me não exaltasse pelas excelências recebidas,
foi-me concedido um espinho na carne”...

Antão, o venerado eremita do vilarejo de Coma, no Egito, intensivamente assaltado por espíritos obsessores, e em estado cataléptico, é tido como morto, despertando, porém, entre aqueles que lhe velavam o suposto cadáver.

Francisco de Assis, o herói da humildade, ouve, prostrado de febre, em Spoleto, as vozes que lhe recomendam retorno à terra natal, para o cumprimento de sua missão divina.

Antônio de Pádua, o admirável franciscano, por várias vezes entra em sono letárgico, afastando-se do corpo para misteres santificantes.

Caridade, Aprendizado da Bondade

Caridade, Aprendizado da Bondade
Caridade, Aprendizado da Bondade
“Agradecei a Deus, que permitiu pudésseis desfrutar da luz do Espiritismo (...) ajudando-vos a compreender melhor os ensinamentos do Cristo, ela faz de vós melhores cristãos.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 3.ed. CELD. Cap. XV, item 10.)

Jesus Cristo continue nos auxiliando e protegendo, hoje e sempre! 

Todos acabaram de tomar o passe e seguirão para os lares com a vibração aqui recebida, dos estudos, do passe, dos próprios guias espirituais.

Alguns perguntarão: O que é a caridade? E nós responderemos: Olhem em volta de todos e percebam a extensão do serviço de bondade que Jesus nos autoriza a cumprir. Os que estão aqui, espíritos encarnados e espíritos desencarnados, estão todos autorizados por Deus, na figura de Jesus, a desenvolver a capacidade de doar-se em favor do semelhante. Outros estão desenvolvendo a capacidade de entender o semelhante e outros ainda aprendem a caminhar com firmeza, criando dentro de si condições para perseverar no bem.

Quando observamos a ação da caridade, até junto aos homens, observamos que Jesus nos dá a oportunidade de agir para nos melhorarmos,  o que já é a caridade de Deus para nós. Se temos a possibilidade de agir em favor do semelhante, nós praticamos a caridade; mas o fato de termos essa autorização para trabalhar é a caridade de Jesus em nosso benefício.

Os Espíritos Inferiores e a Ação do Homem sobre os Espíritos Infelizes

Os Espíritos Inferiores e a Ação do Homem sobre os Espíritos Infelizes
Os Espíritos Inferiores e a Ação do Homem
 sobre os Espíritos Infelizes
O espírito puro traz, em si, sua luz e sua felicidade, que o seguem por toda parte, e fazem parte integrante de seu ser. Assim também, o espírito culpado arrasta consigo sua noite, seu castigo, seu opróbio. Os sofrimentos das almas perversas, por não serem materiais, não são menos vivos. O inferno é apenas um lugar quimérico, um produto da imaginação, um espantalho talvez necessário para enganar povos infantis, mas que nada tem de real. Muito diferente é o ensino dos espíritos com relação aos tormentos da vida futura: não há hipótese em parte alguma.

Esses sofrimentos, com efeito, aqueles mesmos que os experimentam nos vêm descrevê-lo, como outros vêm nos retratar seu arrebatamento.

Eles não são impostos por uma vontade arbitrária. Nenhuma sentença é pronunciada. O espírito sofre as consequências naturais de seus atos, que recaindo sobre ele, glorificam-no ou acabrunham-no.

O ser sofre na vida de além-túmulo, não somente pelo mal que fez, mas também pela sua inação e pela sua fraqueza. Numa palavra, essa vida é obra sua; tal qual confi gurou com suas próprias mãos. 

O sofrimento é inerente ao estado de imperfeição; atenua-se com o progresso; desaparece quando o espírito vence a matéria.

O Perispírito ou Corpo Fluídico

O Perispírito ou Corpo Fluídico
O Perispírito ou Corpo Fluídico
Os materialistas, na sua negação da existência da alma, frequentemente argumentaram sobre a dificuldade de conceber um ser privado de forma. Os próprios espiritualistas não explicavam como a alma, imaterial, imponderável, poderia unir-se, estreitamente, e comandar o corpo material, de natureza essencialmente diferente. Essas dificuldades encontraram sua solução nas experiências do Espiritismo. 

Assim como dissemos precedentemente, durante a vida corporal como após a morte, a alma está constantemente revestida de um invólucro fluídico, mais ou menos sutil ou etéreo, que Allan Kardec chamou de perispírito, ou corpo espiritual. O perispírito serve de laço entre o corpo e a alma; transmite-lhe as impressões dos sentidos e comunica ao corpo as vontades do espírito. No momento da morte, desprende-se da matéria tangível, abandona o corpo às decomposições do túmulo, mas, inseparável da alma, conserva a forma exterior de sua personalidade.

O perispírito é, pois, um organismo fluídico; é a forma preexistente e sobrevivente do ser humano, o substractum sobre o qual modela-se o envoltório carnal, como uma veste invisível, formada de uma matéria quintessenciada, que atravessa todos os corpos, por mais impenetráveis que nos pareçam.

Livre-Arbítrio

Livre-Arbítrio
Livre-Arbítrio
“A máxima fora da caridade não há salvação é a consagração do princípio de igualdade diante de Deus e da liberdade de consciência.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2.ed. Edições Léon Denis, 2003. Cap. XV, item 8.)

Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Os homens aferram-se às suas ideias, crendo fazer com que outros pensem como eles pensam. Entretanto, quem assim age esquece que a maior fonte de luz que existe dentro de um ser humano é a sua liberdade de escolha.

A Doutrina Espírita, dando continuidade ao processo de libertação que foi iniciado com o Cristo, ensina que o homem tem o livre-arbítrio dos seus atos e que Deus dá a cada um a oportunidade de exercer esse livre-arbítrio quando observa no ser o amadurecimento capaz de torná-lo realmente uma pessoa equilibrada e de bem.

Todos os que proclamamos a necessidade do livre-arbítrio temos na consciência o sentido de liberdade que já possuímos.

Caridade, Aprendizado da Bondade

Caridade, Aprendizado da Bondade
Caridade, Aprendizado da Bondade
“Agradecei a Deus, que permitiu pudésseis desfrutar da luz do Espiritismo (...) ajudando-vos a compreender melhor os ensinamentos do Cristo, ela faz de vós melhores cristãos.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 3.ed. CELD. Cap. XV, item 10.)


Jesus Cristo continue nos auxiliando e protegendo, hoje e sempre! 

Todos acabaram de tomar o passe e seguirão para os lares com a vibração aqui recebida, dos estudos, do passe, dos próprios guias espirituais.

Alguns perguntarão: O que é a caridade? E nós responderemos:

Olhem em volta de todos e percebam a extensão do serviço de bondade que Jesus nos autoriza a cumprir. Os que estão aqui, espíritos encarnados e espíritos desencarnados, estão todos autorizados por Deus, na figura de Jesus, a desenvolver a capacidade de doar-se em favor do semelhante. Outros estão desenvolvendo a capacidade de entender o semelhante e outros ainda aprendem a caminhar com firmeza, criando dentro de si condições para perseverar no bem.

Quando observamos a ação da caridade, até junto aos homens, observamos que Jesus nos dá a oportunidade de agir para nos melhorarmos, o que já é a caridade de Deus para nós. Se temos a possibilidade de agir em favor do semelhante, nós praticamos a caridade; mas o fato de termos essa autorização para trabalhar é a caridade de Jesus em nosso benefício.

Médiuns Curadores

Médiuns Curadores
Médiuns Curadores
“Médiuns curadores; os que têm o poder de curar ou de aliviar pela imposição das mãos ou pela prece. 

“Esta faculdade não é essencialmente mediúnica; pertence a todo crente verdadeiro, quer seja médium ou não; frequentemente, ela não é senão uma exaltação do poder magnético fortificado em caso de necessidade pelo concurso dos bons Espíritos.” – (O Livro dos Médiuns – Segunda Parte – Cap. XVI.)

O médium passista, utilizando-se apenas da imposição das mãos, é um médium curador por excelência.

Com a proliferação dos ditos “médiuns de cirurgia”, aqueles que se utilizam de agulhas e bisturis na intervenção a que se propõem, o médium passista, injustamente, ficou como que relegado a segundo plano.

É ainda a velha necessidade do homem de “ver para crer”...

Jesus foi um extraordinário Médium de cura. Ao simples toque de suas mãos abençoadas, os paralíticos se levantavam, os cegos recobravam a visão, os endemoniados se libertavam das influências maléficas de que eram vítimas, os “mortos” ressuscitavam...

Não raro, bastava que os doentes tocassem na orla de suas vestes, para que fossem agraciados com as bênçãos divinas.

O Perispírito ou Corpo Fluídico

O Perispírito ou Corpo Fluídico
O Perispírito ou Corpo Fluídico
Os materialistas, na sua negação da existência da alma, frequentemente argumentaram sobre a dificuldade de conceber um ser privado de forma. Os próprios espiritualistas não explicavam como a alma, imaterial, imponderável, poderia unir-se, estreitamente, e comandar o corpo material, de natureza essencialmente diferente. Essas dificuldades encontraram sua solução nas experiências do Espiritismo.

Assim como dissemos precedentemente, durante a vida corporal como após a morte, a alma está constantemente revestida de um invólucro fluídico, mais ou menos sutil ou etéreo, que Allan Kardec chamou de perispírito, ou corpo espiritual. O perispírito serve de laço entre o corpo e a alma; transmite-lhe as impressões dos sentidos e comunica ao corpo as vontades do espírito. No momento da morte, desprende-se da matéria tangível, abandona o corpo às decomposições do túmulo, mas, inseparável da alma, conserva a forma exterior de sua personalidade.

O perispírito é, pois, um organismo fluídico; é a forma preexistente e sobrevivente do ser humano, o substractum sobre o qual modela-se o envoltório carnal, como uma veste invisível, formada de uma matéria quintessenciada, que atravessa todos os corpos, por mais impenetráveis que nos pareçam.

A matéria grosseira, incessantemente renovada pela circulação vital, não é a parte estável e permanente do homem. É o perispírito que assegura a manutenção da estrutura humana e dos traços da fisionomia, e isso, em todas as épocas da vida, do nascimento até a morte. Faz, assim, o papel de um molde compreensível e expansível, sobre o qual a matéria terrestre incorpora-se.

Comunicações pelo Pensamento

Comunicações pelo Pensamento
Comunicações pelo Pensamento
“Os espíritos protetores nos ajudam com seus conselhos, através da voz da consciência que fazem ressoar em nós (...)” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos. 1. ed. CELD, 2007. Questão 524, comentário.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Através dos milênios, o homem vem desenvolvendo um meio de comunicar-se com o semelhante. É justamente no esforço mental que vêm desenvolvendo, falando sem palavras, transmitindo suas ideias e seus sentimentos, que as criaturas igualmente vão desenvolvendo um meio de comunicação.

Da mente dirigida para um momento mesmo, em que sentimos algo e nos lembramos de alguém, transmitimos, por esse modo, a nossa imagem, o nosso sentimento, a nossa palavra.

Vamos observando que, cada vez mais, o reino do espírito se faz presente. Cada vez mais, o espírito em si mesmo se comunica; cada vez mais o homem adentra o mundo dos espíritos.

Léon Denis e a Mediunidade

Léon Denis e a Mediubidade
Léon Denis e a Mediunidade
Com frequência, espíritos conhecidos e amados pelos assistentes vêm afirmar sua presença e sua imortalidade, prodigalizar àqueles que deixaram para trás no caminho árduo da vida, as exortações e os encorajamentos, mostrar a todos o alvo supremo. Quem pintará as efusões, os transportes, as lágrimas daqueles, cujo pai, mãe, uma mulher amada vêm, do seio dos Espaços, consolar, reconfortar
com sua afeição e seus conselhos?

Alguns médiuns facilitam, com sua presença, o fenômeno das aparições, ou melhor, segundo uma expressão consagrada, materializações de espíritos. Esses espíritos tomam emprestado dos perispíritos desses médiuns uma quantidade sufi ciente de fluido, assimilam-no pela vontade, condensam seu próprio envoltório até torná-lo visível e, às vezes, tangível.

Alguns médiuns servem também de intermediários aos espíritos para transmitir aos doentes e aos enfermos, eflúvios magnéticos que sustentam e, às vezes, curam esses infelizes. Esta é uma das formas mais belas e mais úteis da mediunidade.

A Prática do Bem

A Prática do Bem
A Prática do Bem
“Ainda que eu fale todas as línguas dos homens, e mesmo a língua dos anjos, se eu não tiver caridade, sou apenas como o bronze que soa ou o címbalo que retine...” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2.ed. CELD, 2003. Cap. XV, item 6.)

Pela graça infinita de Deus, paz! 

Balthazar, pela graça de Deus.

No campo da caridade, procuremos constantemente fazer o donativo do coração.

Quantas vezes nos esquecemos do sentimento, na hora de doar!

Entre os espíritas, é comum o movimento inicial de convivência com os valores do Evangelho. E nesta convivência, procuramos fazer tudo de modo correto, com a alegria própria de quem dá sem esperar retorno e também procuramos fazer, através do desenvolvimento das próprias forças, o que existe de melhor para aqueles que consideramos como necessitados.

Decorrido algum tempo, envolvemo-nos com múltiplas tarefas e parece que nosso coração se estiola. Depois disso, também é comum fazermos as tarefas com um tanto de automatismo, de modo que começamos a trabalhar sem o carinho, sem o carisma, sem a vontade de servir, exatamente como Jesus não nos ensinou.

Palavra

Palavra
Palavra
Quando te detenhas na apreciação da mediunidade falante, pensa na maravilha do verbo, recordando que todos somos médiuns da palavra.

A glote vocal pode ser comparada a harpa viva em cujas cordas a alma exprime todos os cambiantes do pensamento.

E sendo o pensamento onda criadora a integrar-se com outras ondas de pensamento com as quais se harmoniza, a fala, de modo invariável, reflete o grupo moral a que pertencemos.

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.

Com ela, propagamos as boas obras, acendemos a esperança, fortalecemos a fé, sustentamos a paz, alimentamos o vício ou nutrimos a delinquência.

E isso acontece, porque, em verdade, nunca falamos sozinhos, mas sempre retratamos as influências da sombra ou da luz que nos circulam no âmbito mental.

Toda vez que ensinamos ou conversamos, nossa boca assemelha-se a um alto-falante, em conexão com o emissor da memória, projetando na direção dos outros não apenas a resultante de nossas leituras ou de nossos conhecimentos, mas igualmente as ideias e sugestões que nos são desfechadas pelas criaturas encarnadas ou desencarnadas com as quais estejamos em sintonia.

A Descoberto

A Descoberto
A Descoberto
“(...) nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber- se.” – Jesus. (Mateus, 10: 26.)


Na atualidade, é deveras significativa a extensão do progresso humano nos variados campos da inteligência.

Pormenores da vida microscópica são vislumbrados por olhos pesquisadores e argutos.

Ninhos do Cosmo Infinito são tateados por delicada instrumentação astronômica.

Aparelhagem múltipla ausculta o corpo físico, desvelando-lhe a intimidade.

Experimentos inúmeros atestam a grandeza de tudo o que existe no seio da própria Terra.

Avançando em todas as direções, o homem alcança eloquente patrimônio intelectual, senhoreando leis e princípios que agrupam os seres e as coisas, mantendo o equilíbrio e a ordem do Universo.

Entretanto, na razão direta do conhecimento que vai conquistando, o espírito divisa horizontes mais vastos e fascinantes, aguçando o esforço do raciocínio.

Quanto mais conhece, mais se lhe amplia aos olhos a imensidão do desconhecido.

A Vida Superior

A Vida Superior
A Vida Superior
Qualquer que seja seu estado de adiantamento, o espírito que acaba de deixar a Terra não poderia aspirar a viver indefinidamente dessa vida superior. Sujeito à reencarnação, essa vida é para ele apenas um tempo de repouso, uma compensação devida aos males suportados, uma recompensa oferecida aos seus méritos. Aí, se retempera e se fortifica para as lutas futuras. Mas, no futuro que o aguarda, não encontrará mais as angústias e os cuidados da vida terrestre. O espírito elevado é chamado a renascer em mundos mais bem dotados que o nosso. A escala grandiosa dos mundos comporta inumeráveis graus, dispostos para a ascensão das almas; cada uma delas escala-os, por sua vez.

Nas esferas superiores à Terra, a matéria tem menos império. Os males que engendra atenuam-se à medida que o ser progride e terminam por desaparecer. Aí, o homem não se arrasta penosamente sobre o solo, acabrunhado sob a atmosfera pesada; desloca- se com facilidade. As necessidades corporais aí são quase nulas, e os rudes trabalhos, desconhecidos. A existência, mais longa que a nossa, desenrola-se no estudo, na participação nas obras de uma civilização aperfeiçoada, que tem por base a moral mais pura, o respeito aos direitos de todos, a amizade e a fraternidade. Os horrores da guerra, as epidemias, os flagelos não acontecem mais e os interesses grosseiros, causa de cobiças nesse mundo, não dividem mais os espíritos.

Continua servindo

Continua servindo
Continua servindo
Supera todos os obstáculos e continua servindo.

Que a dor não te incomode além da justa preocupação.

Não repares, excessivamente, nos fenômenos que te acometem o corpo em constante desgaste.

É natural que o tempo te imponha limitações aos movimentos.

Harmoniza os teus pensamentos e o teu espírito terá ascendência sobre a forma física em que te expressas.

Mesmo de saúde combalida, cumpre, na medida do possível, com as tuas obrigações cotidianas.

A inércia voluntária costuma ser fator agravante das chamadas doenças psicossomáticas.

Não repouses, pois, além do que te seja necessário ao pronto restabelecimento.

Se for o caso, reduze, sim, as tuas atividades, mas não as deixes de todo.

Embora a passos vacilantes, caminha sempre.

O corpo acamado não te pode impedir de pensar no bem e de desejá-lo.

O espírito consciente encontra mil modos de ser útil e dinamizar a própria Vida.



Autor: Irmão José
Do livro: Dias Melhores

Todos somos médiuns

Todos somos médiuns



“Toda pessoa que sente, em um grau qualquer, a influência dos Espíritos, por isso mesmo, é médium.” – (O Livro dos Médiuns – Segunda Parte – Cap. XIV.)


Todos são médiuns – uns mais, outros menos.

Mas nem todos renascem para uma tarefa específica na mediunidade.

A mediunidade é exercitada no dia a dia, das mais variadas formas.

Como o tato e a visão, que foram desenvolvendo-se no curso dos milênios, a mediunidade vem-se desenvolvendo na criatura, desde tempos remotos.

Em algumas pessoas, a mediunidade, de quando em quando, dá sinal de sua presença, através de pressentimentos, visões, sonhos reveladores (...)

Existem pessoas que, seja pelo seu débito cármico, seja pelo seu merecimento, trazem a mediunidade “à flor da pele”... Elas tiveram no passado um tipo de vida que lhes possibilitou o progresso nesse sentido. Aprenderam a exercitar a mente, viveram de forma solitária, foram vampirizadas por entidades espirituais que lhes “precipitaram” as forças de natureza psíquica.

Esses irmãos a que nos referimos – pelo menos a grande maioria – são os que trabalham como médiuns nos Centros Espíritas, no exercício da caridade legítima. Às vezes, enfrentam dificuldades no que tange à disciplina e à perseverança, já que a mediunidade, embora seja uma conquista, não significa, em si mesma, atestado de evolução moral.

Fé e Confiança em um novo alvorecer

Fé e Confiança em um novo alvorecer
Fé e Confiança em um novo alvorecer
“A cada nova existência, o homem possui mais inteligência e pode melhor distinguir o bem do mal. (...)” (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 1. ed. Celd. Pergunta 393.)

Meus irmãos, em vista dos sentimentos captados durante os trabalhos efetuados, dos apelos mentais feitos, em vista de tudo o que foi observado por nós, os benfeitores que os acompanham, pedimos, a cada um, que mantenha no coração um sentimento profundo de fé e de religiosidade, também para que se ultrapasse o momento complicado, complexo que todos atravessam, no país, na cidade, no mundo.

Observa-se o movimento das massas, como se conduzidas por uma força negativa tornando-as incapazes de discernirem o certo do errado. Os problemas que assolam o mundo, as dores e as destruições, a incapacidade que o homem está demostrando ter de ultrapassar as dificuldades superiores às suas forças, o egoísmo e o aviltamento do ser estão presentes em todos os lugares deste planeta. Parece-nos que somente um grande esforço daqueles que já estão conscientes poderá fazer com que esse quadro se reverta.

A vontade

A vontade
A vontade
A vontade é o maior de todos os poderes. Em sua ação, ela é comparável a um ímã. A vontade de viver, de desenvolver em si a vida, atrai para nós novos recursos vitais. Aí reside o segredo da lei de evolução. A vontade pode agir com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar suas vibrações e, assim, apropriá-lo a um gênero cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para um degrau mais alto da existência.

O princípio de evolução não está na matéria; está na vontade, cuja ação se estende à ordem invisível das coisas, como à ordem visível e material. Esta é apenas uma consequência daquela. O princípio superior, o motor da existência é a vontade. A vontade divina é o grande motor da vida universal.

O que importa, acima de tudo, é compreender que podemos realizar tudo, no domínio psíquico. Nenhuma força permanece estéril, quando se exerce de maneira constante, com vistas a um objetivo condizente com o direito e com a justiça. É este o caso da vontade; ela pode agir igualmente durante o sono e em vigília, pois a alma valente, que determinou para si um objetivo, busca-o tenazmente, tanto numa quanto noutra fase de sua vida, estabelecendo, assim, uma corrente poderosa, que mina lentamente, silenciosamente, todos os obstáculos.

Dia a dia

Dia a dia
Dia a dia
Nas curtas viagens do dia a dia, todos nós encontramos o próximo, para cuja dificuldade somos o próximo mais próximo.

Imaginemo-nos, assim, numa excursão de cem passos que nos transporte do lar à rua. Não longe, passa um homem que não conseguimos, de imediato, reconhecer.

“Quem será? — perguntamos em pensamento.

E a lei de Amor no-lo aponta como alguém que precisa de algo:

se vive em penúria, espera socorro;

se abastado, solicita assistência moral, de maneira a empregar,

com justiça, as sobras de que dispõe;

se aflito, pede consolo;

se alegre, reclama apreço fraterno, para manter-se ajustado à ponderação;

se é companheiro, aguarda concurso amigo;

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