Trabalho

Trabalho
Trabalho
E Jesus lhes respondeu – Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também. (João, 5:17.)

Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas.

Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho.


Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; os trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade.

O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida.

De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro.

Universo - Abrigo de Almas Que Caminham Para Deus

Universo - Abrigo de Almas Que Caminham Para Deus
Universo - Abrigo de Almas Que Caminham Para Deus
“Cada turbilhão planetário, girando no Espaço em torno de um centro comum, arrasta consigo seus mundos primitivos, de exílio, de provas, de regeneração e de felicidade.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III, CELD.)


O homem, na sua caminhada rumo ao Infinito, vai descobrindo a pouco e pouco as várias moradas de seres existentes no Universo. Foguetes avançam, telescópios vasculham o infinito...

O homem da Ciência pensa... o homem da religião imagina... o crente apenas acredita que existam mundos habitados. O espírita tem a certeza absoluta, não só por saber que a Terra não pode nem deve ser o único mundo habitado dentre todos os que existem no Universo, mas por saber que todos têm uma destinação: ninguém nasce, ninguém se cria sem um objetivo. Assim também é com relação aos mundos. Deus, ao criar o Universo, deu-lhe um destino; ao criar todos os seres, todos os planetas, todas as estrelas, tudo o de que se compõe o Universo, também, Deus teve objetivo.

A Terra, todos o sabem, abriga uma camada de seres em processo acelerado de progresso. Mundos existem que abrigam seres em situações mais estáveis e outros que abrigam os que caminham na busca da elevação, como existem aqueles que ainda abrigam os que estão em fase inicial de elevação. Tudo obedece

Servir a Deus

Servir a Deus
Servir a Deus
Em nome do amor a Deus, acumulam-se, na Terra, tesouros e monumentos.

Centenas de santuários, sob a rubrica de cultos diversos, espalham-se em todos os continentes.

Pagodes e mesquitas, catedrais e basílicas, torres e capelas aparecem, majestosos, na Ásia e na África, na Europa e na América, pretendendo honorificar a providência divina.

É assim que surgem, aqui e ali, casas de adoração com variada nomenclatura.

Templos-palácios.

Templos-estilos.

Templos-museus.

Templos-consagrações.

Templos-claustros.

Templos-troféus.

Os altares para os ofícios religiosos, que os hebreus da antiguidade remota situavam em mesas de pedra, no alto dos montes, são hoje relicários suntuosos, faiscantes de pedraria.

E para o curso das orações, convertidas em cerimônias complexas, há todo um ritual de cores e perfume, reclamando vasos e paramentos que valem por vigorosas afirmações, nos domínios da posse material.

Longe de nós, porém, qualquer crítica destrutiva aos irmãos que adornam, assim, o campo da própria fé.

A intenção nobre e reta, seja onde for, é sempre digna e respeitável.

Contudo, em nos reportando à interpretação espírita, que exprime o pensamento cristão claro e simples,

Potência Suprema

Potência Suprema
Potência Suprema
É a ti, ó Potência Suprema! Qualquer que seja o nome que te deem e por mais imperfeitamente que sejas compreendida; é a ti, fonte eterna da vida, da beleza, da harmonia, que se elevam nossas aspirações, nossa confiança, nosso amor!

Onde estás? Em que céus profundos, misteriosos, estás escondido? Quantas almas acre ditaram que bastaria, para te encontrar, o deixar a Terra! Mas permaneces invisível no mundo espiritual como no mundo terrestre, invisível para aqueles que ainda não adquiriram a pureza suficiente para refletir teus divinos raios.

Entretanto, tudo revela e manifesta tua presença. Tudo o que na Natureza e na Humanidade, canta e celebra o amor, a beleza, a perfeição, tudo que vive e respira é uma mensagem de Deus. As forças grandiosas que animam o Universo proclamam a realidade da Inteligência Divina; ao lado delas, a majestade de Deus

Planeta Terra, Jardim em Remodelação

Planeta Terra, Jardim em Remodelação
Planeta Terra, Jardim em Remodelação
Quando se falar acerca do planeta Terra, lembremo-nos, como aliás já estamos advertidos no Evangelho, de que estamos vivendo uma experiência de acordo com as nossas próprias necessidades.

A Terra, em si, como planeta, guarda as qualidades do homem que a habita. Não há nela, propriamente dito, um magnetismo feroz, nem inferior. Trata-se, apenas, de um planeta composto de um material um tanto pesado. Por isso, atrai espíritos que, igualmente, são mais próximos desta carga vibracional.

Assim como o jardineiro, a olhar a terra que tem diante de si, a revolve, semeia e espera o plantio e que o plantio dê flor e fruto, Jesus também tem provocado inúmeras situações que fazem o papel da terra revolvida.

As guerras provocadas pelo homem são como se, num jardim, a própria terra se revolvesse a si mesma. Tratando-se dos elementos naturais, embora conduzidos pelas forças do espírito, quase sempre quem provoca a remodelação do jardim é Jesus, através de inúmeras almas. E todas essas revoluções no jardim são para torná-lo mais puro, mais limpo e quase sempre uma semeadura nova.

Os lugares que sofrem grandes lutas, grandes guerras, grandes embates orgânicos ou naturais limpam-se de um sem-número de miasmas, permitindo que espíritos mais purificados ou mais alegres ou mais felizes possam ali reencarnar.

Pai Nosso

Pai Nosso
Pai Nosso
Pai-nosso... — Jesus. (Mateus, 6:9.)

A grandeza da prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.

Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz.

De início, o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o supremo doador da vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas.

É necessário começar e continuar em Deus, associando nossos impulsos ao plano divino, a fim de que nosso trabalho não se perca no movimento ruinoso ou inútil.

O espírito universal do Pai há de presidir-nos o mais humilde esforço, na ação de pensar e falar, ensinar e fazer.

Em seguida, com um simples pronome possessivo, o Mestre exalta a comunidade.

Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de nossas vidas.

Compreenderemos as necessidades e as aflições, os males e as lutas de todos os que nos cercam ou estaremos segregados no egoísmo primitivista.

Todos os triunfos e fracassos que iluminam e obscurecem a Terra pertencem-nos de algum modo.

Os soluços de um hemisfério repercutem no outro.

Os Homens de Gênio

Os Homens de Gênio
Os Homens de Gênio
Os médiuns de nosso tempo, com muita frequência, são desprezados, desdenhados, perseguidos. Mas se, com o olhar, abarcardes a vasta perspectiva da História, a mediunidade, sob seus diversos nomes, vos aparecerá como o que houve de mais importante no mundo. Quase todos os privilegiados: profetas, videntes, missionários, mensageiros de amor, de verdade, de justiça, quase todos foram médiuns, nesse sentido de que se comunicaram com o invisível, com o Infinito.

Poderíamos dizer, que sob muitos pontos de vista, o gênio é uma das formas da mediunidade. Os homens de gênio são inspirados, no sentido transcendental e fatídico dessa palavra; eles são os intermediários e os mensageiros do pensamento superior. Sua missão é desejada. É através deles que Deus conversa com o mundo; é através deles que chama e atrai para si a Humanidade. Suas obras são fanais que ele acende na longa estrada dos séculos.

Devemos, por isso, considerá-los como simples instrumentos, e não têm eles direito algum à nossa admiração? Tal não é o nosso pensamento. O gênio é, antes de tudo, uma aquisição do passado, o

Existe a proibição do contato com os espíritos na Bíblia?

Existe a proibição do contato com os espíritos na Bíblia?
Existe a proibição do contato com os espíritos na Bíblia?

O Espiritismo e os Cônjuges

O  Espiritismo e os Cônjuges
O  Espiritismo e os Cônjuges
Sem entendimento e respeito, conciliação e afinidade espiritual torna-se difícil o êxito no casamento.

Todos os pretendentes à união conjugal carecem de estudar as circunstâncias do ajuste esponsalício antes do consórcio, para isso existindo o período natural do noivado. Aspecto deveras importante para ser analisado será sempre o da crença religiosa.

Efetivamente, se a religião idêntica no casal contribui bastante para a estabilidade do matrimônio, a diversidade dos pontos de vista não é um fator proibitivo da paz da família. Mas se aparecem rixas no lar, oriundas do choque de opiniões religiosas diferentes, a responsabilidade é claramente debitada aos esposos que se escolheram um ao outro.

A tendência comum de um cônjuge é a de levar o outro a pensar e agir como ele próprio, o que nem sempre é viável e nem pode ocorrer. Eis por que não lhes cabe violentar situações e sentimentos, manejando imposições recíprocas, mormente no sentido de se arrastarem a determinada crença religiosa.

Deve partir do cônjuge de fé sincera a iniciativa de patentear a qualidade das suas convicções, em casa, pelo convite silencioso a elas, através do exemplo (...)

Para os espíritas jamais será construtivo constranger alguém a ler certas obras, frequentar determinadas reuniões ou aceitar critérios especiais em matéria doutrinária.

Não Irão Avante

Não Irão Avante
Não Irão Avante
“ ... eles, todavia, não irão avante: porque a sua insensatez será a todos evidente ...” - 2 Timóteo, cap. 3 – v.9

Não irão avante:

• os médiuns personalistas e ambiciosos, cuja intenção seja a de tão somente se promover às custas da Doutrina;


• os que ludibriam a si mesmos, procurando justificativas para os seus desmandos na mediunidade;

• os que se consideram dispensados de exercer a vigilância e não atentam para os alertas dos companheiros;

• os que sempre se colocam na posição de vítimas, efetuando chantagens emocionais com os de sua convivência mais próxima;

• os que se dizem perseguidos e injustiçados, clamando contra o não reconhecimento do seu esforço;

• os que se prevalecem da mediunidade em seus propósitos afetivos;

Na Grande Escola

Na Grande Escola
Na Grande Escola
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos, nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.

Todas as matérias que constituem o patrimônio do educandário, se aproveitadas por nossa alma, podem conduzir-nos aos resultados que nos propomos atingir.

Não existe, porém, ensinamento gratuito para a comunidade dos aprendizes.

Cada aquisição tem o preço que lhe corresponde.

A provação da riqueza é sedutora, mas repleta de perigos cruéis.

A passagem na pobreza é simples e enternecedora, contudo oferece tentação permanente ao extremo desespero.

Mistificações na Mediunidade

Mistificações na Mediunidade
Mistificações na Mediunidade
A mistificação mediúnica de qualquer natureza tem muito a ver com o caráter moral do médium, que, consciente ou não, é responsável pelas ocorrências normais e paranormais da sua existência.

A mediunidade é para ser exercida com responsabilidade e pureza de sentimentos, não se lhe permitindo macular com as enganosas paixões inferiores da condição humana das criaturas.

Com a sua vulgarização e a multiplicação dos médiuns, estes, desejando valorizar-se e dar brilho especial às suas faculdades, apelam para superstições e exotismos do agrado das pessoas frívolas e ignorantes, que os incorporam às suas ações, caindo, desse modo, em mistificações da forma, através dos processos escusos com os quais visam impressionar os incautos.


A prática mediúnica dispensa todo e qualquer rito, indumentária, práxis, condição por estribar-se em valores metafísicos que as formas exteriores não podem alcançar.

O mau uso da faculdade mediúnica pode entorpecê-la e até mesmo fazê-la desaparecer, tornando-se, para o seu portador, um verdadeiro prejuízo, uma rude provação.

Médiuns Reicetista

Médiuns Reicetista
Médiuns Reicetista
“Os espíritos podem dar conselhos para a saúde? A saúde é uma condição necessária para o trabalho que se deve rea lizar na Terra, por isso dela se ocupam com boa vontade; mas como há, entre eles, ignorantes e sábios, não convém, mais por isso do que por outra coisa, dirigir-se ao primeiro que chega.” (O Livro dos Médiuns – segunda parte – cap. XXVI)


Assim como não se deve dirigir-se ao primeiro espírito que aparece, também não se deve dirigir-se a todo e qualquer médium solicitando orientação sobre questões de saúde.

A mediunidade receitista constitui uma especialidade e é muito rara entre os médiuns.

Os médiuns receitistas confiáveis são aqueles de uma dedicação quase exclusiva ao trabalho de prescrever aos enfermos que lhes solicitam o concurso, quando a Medicina terrestre, por este ou aquele motivo, não possa auxiliá-los.

Os médiuns receitistas, além de terem um passado vinculado ao campo da Medicina, contam com o amparo de espíritos que detêm conhecimentos específicos (...)

Deus

Deus
Deus
Universo é obra inteligentíssima, obra que transcende a mais genial inteligência humana. E, como todo efeito inteligente tem uma causa inteligente, é forçoso inferir que a do Universo é superior a toda inteligência. É a inteligência das inteligências, a causa das causas, a lei das leis, o princípio dos princípios, a razão das razões, a consciência das consciências; é Deus! Deus!... nome mil vezes santo, que Isaac Newton jamais pronunciava sem descobrir-se!...

É Deus! Deus, que vos revelais pela Natureza, vossa filha e nossa mãe. Reconheço-vos eu, Senhor, na poesia da Criação, na criança que sorri, no ancião que tropeça, no mendigo que implora, na mão que assiste, na mãe que vela, no pai que instrui, no apóstolo que evangeliza!

Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da irmã, na justiça do justo, na misericórdia do indulgente, na fé do pio, na esperança dos povos, na caridade dos bons, na inteireza dos íntegros!

A ideia reliogiosa

A ideia religiosa
A ideia religiosa
É fora de dúvida que a ideia de Deus é inata na alma dos homens. Nos primórdios da história humana, o homem, estando em sua infância espiritual, olhava para o alto, procurando o significado do Sol, da Lua, das estrelas e, amedrontado, tremia diante dos fenômenos berrantes da Natureza, escondendo-se dos trovões e admirando-se de tudo o que lhe era desconhecido e grandioso à sua visão imatura.

Com o correr das idades, o pensamento foi sendo cada vez mais elaborado e ganhou continuidade plena, cada vez mais rápido e lúcido, possibilitando os primeiros contatos com os espíritos, que sugeriam, em intuições e visões, novas luzes e descobertas.

Sem compreender bem o que se passava, o homem deu início ao ato de adoração, exaltando tudo o que não compreendia e temia: o fogo, os relâmpagos, as tempestades. Depois, com a necessidade de ter um deus palpável e tangível, transferiu sua atenção para as coisas, para os animais, seres que só a imaginação pode criar, idealizando imagens de madeira ou de pedra, objetivando o rito religioso que lhe nascia, sem nem mesmo compreender, ainda, a existência do Criador.

Surgiram os deuses, os Elohins, os Baals, as Dianas, os Cronos, mas a ideia central, cada vez mais forte, procurava o centro do poder mantenedor de todas as coisas. Em época bem mais adiantada do primitivismo, a Mitologia foi sendo construída na poesia dos homens, em torno de um deus principal, surgindo Zeus e depois Júpiter.

Médiuns Interesseiros

Médiuns Interesseiros
Médiuns Interesseiros
Os médiuns interesseiros não são unicamente aqueles que poderiam exigir uma retribuição fixa; o interesse não se traduz sempre pela esperança de um ganho material, mas também pela intenção ambiciosa de toda natureza sobre as quais se pode apoiar esperanças pessoais; aí está ainda um flanco que sabem muito bem agarrar os espíritos zombeteiros e o qual aproveitam com uma habilidade, uma astúcia verdadeiramente notável, embalando com enganosas ilusões aqueles que assim se colocam sob sua dependência. Em resumo, a mediunidade é uma faculdade dada para o bem e os bons espíritos se afastam de quem quer que pretenda fazer deles estribo para alcançar o que quer que seja, que não responda aos objetivos da Providência.” — (O Livro dos Médiuns — Segunda Parte — cap. XVIII)


Infelizmente, não são tão raros assim os médiuns que se utilizam de suas faculdades mediúnicas para escusos
interesses.

Esses medianeiros, em conluio com os espíritos levianos, insinuam-se junto às pessoas das quais esperam obter favores...

Criam, propositadamente, uma aura de misticismo em torno de si, tentando impressionar com a sua postura as mentes invigilantes que, pouco a pouco, caem, sem perceber, em suas armadilhas...

Esses médiuns, quando inclinam-se afetivamente para determinada pessoa, evocam as supostas vidas passadas que viveram em comum, falam de afinidades inexistentes, dizem-se almas gêmeas em inesperado reencontro...

Falta de Deus

Falta de Deus
Falta de Deus
“(...) Sede felizes segundo as necessidades da Humanidade, mas que em vossa felicidade não entre jamais nem um pensamento nem um ato que possa ofender, ou fazer entristecer a face daqueles que vos amam e dirigem. Deus é amor, e abençoa aqueles que amam santamente.” (ALLAN KARDEC. O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XVII, item 10. CELD.)


Prezados irmãos, em tudo que observamos diante de todas as lutas por que a Humanidade vem passando, analisando detidamente os problemas do mundo, conclui-se, com certa facilidade, que o homem tem falta de Deus no coração.

A custa de vencer no mundo, com os desejos aliciados por prazeres ou por sugestões de ganho fácil, o homem vai se deixando envolver pelas ideias mais esquisitas, abandonando a sua natureza divina como se ele vivesse apenas no presente ou ainda, como se todos os valores do espírito devessem ficar para trás, dando-se importância apenas aos valores momentâneos da vida atual.

O homem esquece sua natureza divina, por isso, após algum tempo de luta, ele teme, ele treme e ele foge. Observamos os suicídios diretos e os indiretos, observamos as lutas entre os povos, observamos as lutas pela hegemonia de países ditos desenvolvidos e ainda observamos homens com a sua cultura diminuindo, homens cujo progresso ainda é incipiente.

A ideia de Deus

A ideia de Deus
A ideia de Deus
“(...) O progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, (...) nada é estacionário na Natureza. Quanto essa ideia é grande e digna da majestade do Criador! E quanto, ao contrário, é pequena e indigna do seu poder a ideia que concentra sua solicitude e sua providência sobre o imperceptível grão de areia que é a Terra, e restringe a Humanidade a alguns homens que a habitam!” (ALLAN KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2. ed. CELD, 2003. Cap. 3, item 19.)


Deus ajude e abençoe a todos nós, nas múltiplas oportunidades que temos de agir em torno da elevação espiritual. A crença absoluta em Deus, a crença no ser que, acima de tudo, há de nos conduzir, mercê de sua bondade, compreensão e tolerância, nos dará força para a aquisição de valores que nos ajudarão a enfrentar os problemas e superar as dificuldades.

Hoje, quando os homens da Terra se deixam levar pelo materialismo, isolados das verdades espirituais, priorizando a posse do dinheiro, com seu egoísmo disfarçado; quando vemos as criaturas domarem os seus sentimentos e deixarem à solta a intolerância, nos seus variados aspectos, sentimos, de modo crescente, o quanto é importante infundirmos em nós a ideia de Deus. Pois que somente Deus será capaz de inspirar o respeito do homem pelo homem; somente Deus será capaz de ensinar a convivência pacífica, sem

Deus, o Grande Pai

Deus, o Grande Pai
Deus, o Grande Pai
“Que o vosso coração não se perturbe. Crede em Deus, crede também e mim. Há muitas moradas na Casa de meu Pai.” (ALLAN KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo, 2. ed. CELD, 2003. Cap.III, item 1.)




Quando, nos dias de hoje, a sociedade terrena busca o equilíbrio e a solução para os seus problemas, muitos olham em derredor e nos falsos líderes não encontram a solução nem a resposta para as suas inquietações, restando-lhes buscar, então, humilhados, cansados, a Deus, o grande Pai. Isso, que deveriam fazer desde o início das suas lutas, só o fazem depois de algum sofrimento.

Por outro lado, aqueles que oram, os que pensam em Deus, os que acreditam na figura paternal que a todos nós mantém, os que sabem que Deus existe, e têm disso certeza, olham para a paternidade divina e nela encontram solução para todas as suas dificuldades. Que o digam os que sofrem a dor da orfandade, os que passam pelo sofrimento que a viuvez provoca! Que o digam os que perderam seus entes queridos, mas que não perderam a confiança na Misericórdia Divina!

Filhos

Filhos
Filhos
Nasce a criança, trazendo consigo o patrimônio moral que lhe marca a individualidade antes do renascimento no plano físico; no entanto, receberá os reflexos dos pais e dos mestres que lhes imprimirão à nova chapa cerebral as imagens que, em muitas ocasiões, lhe influenciarão a existência inteira.

Indiscutivelmente, a instrução espera-lhe o espírito em nova fase, enriquecendo-lhe o caminho nesse ou naquele mister; contudo importa reconhecer que a palavra escrita, em confronto com a palavra falada ou com o exemplo direto, revela poderes de repercussão menos vivos, mormente quando torturada entre os preconceitos da forma gramatical (...)

As crianças confiadas na Terra ao nosso zelo são portadoras de aparelhagem neurocerebral completamente nova em sua estrutura orgânica, à feição de câmara fotográfica devidamente habilitada a recolher impressões. A objetiva, que na máquina dessa espécie é constituída por um sistema de lentes apropriadas, capazes de colher imagens corretas sobre recursos sensíveis, é representada na mente infantil por um espelho renovado em que se conjugam visão e observação, atenção e meditação por lentes da alma, absorvendo os reflexos das mentes que a rodeiam e fixando-os em si própria, como elementos básicos de conduta (...)

Comunicação Espírita

Comunicação Espírita
Comunicação Espírita
Muitas pessoas se espantam e hesitam às primeiras dificuldades que encontram nas suas tentativas de se comunicarem com os espíritos. Elas se perguntam por que sua intervenção é coisa tão rara, tão pouco concludente, por que a Humanidade inteira não está familiarizada com um fato dessa importância.

Outras pessoas, prosseguindo suas pesquisas, obtêm provas satisfatórias e se tornam adeptos convictos. Todavia, elas objetam ainda que seus bem-amados do Espaço, parentes e amigos defuntos, apesar dos desejos ardentes e dos apelos reiterados, nunca lhes deram o menor testemunho de sua presença e esse insucesso lhes deixa uma ponta de dúvida, de penosa incerteza. É o sentimento que o próprio Sr. Flammarion exprimia numa publicação recente.

Ora, todo experimentador esclarecido explicará facilmente a causa dessas decepções. Vosso desejo de se comunicar com um espírito e um desejo semelhante deste não bastam. É preciso ainda que outras condições, determinadas pela lei das vibrações, estejam reunidas.

A vontade de aliviar

A vontade de aliviar
A vontade de aliviar
A vontade de aliviar, de curar, nós dissemos, empresta ao fluido magnético propriedades curativas. O remédio para os nossos males está em nós. Um homem bom e são pode agir sobre os seres débeis e sofredores, regenerá-los pelo sopro, pela imposição das mãos e até por objetos impregnados com sua energia. Age-se, com mais frequência, por meio de gestos, chamados passes, rápidos ou lentos, longitudinais ou transversais, conforme o efeito, calmante ou excitante, que se quer produzir sobre os doentes. Esse tratamento deve ser seguido com regularidade, e as sessões renovadas, todos os dias, até a cura completa.

Pode-se também, pela automagnetização, tratar-se a si mesmo, liberando, com o auxílio de passes ou fricções, os órgãos enfraquecidos e impregnando-os com correntes de força que escapam das mãos.

A fé ardente, a vontade, a prece, a evocação das potências superiores, sustentam o operador e o sensitivo. Quando ambos estão unidos pelo pensamento e pelo coração, a ação curativa é mais intensa.

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