Graduação do Conhecimento

Graduação do Conhecimento
Graduação do Conhecimento
“Todo ensinamento deve ser proporcional à inteligência daquele a quem ele se dirige.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 24, it. 4, 1o§, CELD.)


Que Jesus Cristo nos ajude e abençoe, agora e sempre!

Falando sobre Jesus, sempre é interessante observarmos que um Mestre tão grandioso quanto ele utilizaria os variados recursos ao seu alcance para nos fazer entender uma mensagem toda de equilíbrio, de paz e de confiança em Deus.

Ao ensinar que, às vezes, Jesus falava através de uma linguagem desconhecida de todos, uma linguagem por parábolas, como se fala, ele quer nos ensinar que algumas vezes não podemos dizer toda verdade, porque esta pode trazer um transtorno àquele que ouve. Daí seguramente precisarmos utilizar a linguagem cifrada ou uma linguagem no nível de compreensão das pessoas, de modo que elas possam absorver o conhecimento de forma paulatina e equilibrada.

Quantas vezes, a pretexto de dizermos tudo o que sabemos, sufocamos o próximo com o nosso conhecimento, sem dar ao mesmo a oportunidade de assimilar os assuntos que temos para dizer-lhes.

De outras vezes, somos tão impertinentes que desejamos que as pessoas aceitem o que lhes falamos sem pensar que a cultura que possuem, o conhecimento, as verdades em que foram criadas são diferentes das nossas. E o nosso pensamento, a nossa atitude em dizer a elas tudo o que pensamos, a mais das vezes não passa de pura demonstração de conhecimento, sem que seja demonstração de sabedoria, pois que se houvesse sabedoria, falaríamos na hora e no momento adequado.

Seguir o Cristo

Seguir o Cristo
Seguir o Cristo
“(...) Que suporte corajosamente as dificuldades que sua fé lhe acarretar...” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 24, it. 19, CELD.)


Graças a Deus!

Meus irmãos, as tarefas da casa espírita se ampliam na medida em que o trabalhador se apronta para elas.

Servidores, todos vós, é preciso que vos recordeis da mensagem cristã que incentiva, que ilumina e sustenta.

O trabalhador de casa espírita não pode ter desânimo, desajuste, desconfiança. Criatura vinda de Deus precisa refletir a luz de Deus.

Como espíritas todos vós conservam na lembrança a mensagem do Evangelho; os bons espíritas multiplicam esforços para renovar suas ideias, condicionar seus corações à prática do bem, fazendo esforços para no dia a dia tornar-se melhor.

Como homens que seguem a doutrina dos espíritos, que apresenta Jesus como o exemplo máximo para ser seguido, todos precisam, portanto, seguir e conhecer melhor a este Mestre, a este Senhor.

Como seguir a Cristo em meio a tantas dificuldades, em meio a tempestades, em meio às ilusões? Há homens que se iludem com as vestes, com os prazeres, com as desculpas, com as solicitações mundanas, com os apelos da própria consciência que ainda ignora o bem.

A Vinda de Jesus

A Vinda de Jesus
“Eu sou o grande médico das almas, e venho trazer o remédio que deve curar-vos.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 6, it. 7, CELD.)



Nossos olhos se voltam para a Belém distante onde Jesus nasceu.

Nossos ouvidos ouvem as canções que os anjos cantaram quando ele retornara.

Sentimos no ar a fragrância das vibrações sublimes vindas do céu.

Jesus nasceu! Jesus nasceu!

Cantam todos os anjos. Suspiram todos aqueles que vibram nas faixas da assistência ao homem terreno.

Doutores, sábios, mestres, professores, rejubilam-se, porque, afinal, encontrarão a equação perfeita entre o que ensinam e entre os seus tutelados, os homens terrenos.

Jesus nasceu! Não, mas apenas a sabedoria dele, a sabedoria com amor, deste Mestre, deste Senhor.

Médicos de então, homens dedicados à cura de corpos físicos, orientadores das almas, volvem o seu olhar à Terra e agradecem ao céu. Jesus nasceu!

Jesus, o Trabalhador Incansável

Jesus, o Trabalhador Incansável
Jesus, o Trabalhador Incansável
“Trabalhadores, arai o vosso campo, recomeçai no dia seguinte a rude jornada da véspera.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 6, it. 6, CELD.)



Ao início das nossas homenagens a Jesus, por ocasião deste ano, lembremo-nos de que ele, o Mestre de todos nós, afigura-se-nos como se fosse o trabalhador incansável.

Determinado, jamais deixou de cumprir com os seus deveres na seara a que foi chamado. Como curador nunca deixou de operar as curas milagrosas, verdadeiramente podemos classificá-las assim, e, também, jamais deixou de socorrer aos obsidiados comuns, promovendo o saneamento da sociedade espiritual de sua época e renovando as concepções de vida das pessoas que conviveram com ele.

Para muitos, Jesus era o Messias, para outros apenas era o homem que contrariava a lei. Segundo a nossa observação era o trabalhador incansável.

Analisando sua vida e seu trabalho, e observando-nos todos os que lhes seguimos as orientações, medimos a distância que existe entre a sua determinação em seguir sempre à frente e a nossa, quando deixamos de operar no bem, pretextando as mais variadas desculpas, parecendo-nos que somos mestres no desculpismo, em vez de sermos mestres no trabalho.

Se ele se nos apresenta como aquele ser desejoso de trabalhar, não estará com isso dando-nos um exemplo? Não, estará mostrando a cada um de nós o quanto precisamos, também, desenvolver nos nossos sentimentos forças de aprendizado sim, mas força de trabalho também. Porque o espírita de hoje procura saber muito, conhecer bastante, estimular as ideias, renovar conceitos, mas está esquecido de uma força interna, que pertence a cada individualidade e que precisa ser constantemente relembrada, a força do trabalho. 

Trabalhar não é apenas levantar pesos ou carregar nas costas alguma coisa, mas é, principalmente, um estado de ânimo próprio dos que não esmorecem, dos que encontram tempo para realizar o que precisam realizar, é o estado de espírito próprio daqueles que devem seguir sempre à frente, estimulando aos mais retardatários na caminhada. 

Estejamos contentes

Estejamos contentes
Estejamos contentes
“Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” — Paulo. (I Timóteo, 6:8.)


O monopolizador de trigo não poderá abastecer-se à mesa senão de algumas fatias de pão, para saciar as exigências da sua fome.

O proprietário da fábrica de tecidos não despenderá senão alguns metros de pano para a confecção de um costume, destinado ao próprio uso.

Ninguém deve alimentar-se ou vestir-se pelos padrões da gula e da vaidade, mas sim de conformidade com os princípios que regem a vida em seus fundamentos naturais.

Por que esperas o banquete, a fim de ofereceres algumas migalhas ao companheiro que passa faminto?

Por que reclamas um tesouro de moedas na retaguarda, para seres útil ao necessitado?

A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.

É sempre respeitável o desejo de algo possuir no mealheiro para socorro do próximo ou de si mesmo, nos dias de borrasca e insegurança, entretanto, é deplorável a subordinação da prática do bem ao cofre recheado.

A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter

A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter
A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter
Somos o que pensamos, se pensamos com força, vontade, persistência. Mas, quase sempre, nossos pensamentos passam constantemente de um assunto a outro. Raramente pensamos por nós mesmos; refletimos os mil pensamentos incoerentes do meio em que vivemos. Poucos homens sabem viver de seu próprio pensamento, haurir nas fontes profundas, neste grande reservatório de inspirações que cada um traz em si, mas que a maioria ignora e, por isso, traz o envoltório povoado de formas disparatadas. Seu espírito é como uma casa aberta a todos os passantes. As luzes do bem e as sombras do mal ali se confundem em um perpétuo caos. É o incessante combate entre a paixão e o dever, do qual, quase sempre, a paixão sai vencedora. Antes de tudo, é necessário aprender a controlar nossos pensamentos, a discipliná-los, a imprimir-lhes uma direção precisa, um objetivo nobre e digno.

O controle dos pensamentos leva ao controle dos atos, pois, se uns são bons, os outros o serão, igualmente, e toda a nossa conduta será regulada por um encadeamento harmônico. Ao passo que, se nossos atos são bons e nossos pensamentos são maus, aí só pode haver uma falsa aparência do bem, e continuaremos a carregar em nós um foco malfazejo, cujas influências espalhar-se-ão, cedo ou tarde, em nossa vida.

Espiritismo

Cairbar: — Graças a Deus, meus irmãos! Jesus Cristo permaneça junto a todos, iluminando os corações que se dedicam à grandiosa e nobre tarefa da difusão doutrinária. Sois quais pequenas formigas que, sem aparentarem fortaleza, são fortes; entretanto, sem criarem grandes obras para serem vistas pelos homens, criam colônias importantes, núcleos de difusão doutrinária. Todos somos pertencentes ao grande círculo de divulgadores do estudo cristão e do estudo espírita. Por isso mesmo, todas as forças destes núcleos de luz os envolvem protegendo-os, animando-os, distribuindo recursos espirituais, tornando possível o falar-se de Espiritismo em todos os quadrantes. E com que objetivo juntamo-nos para este projeto: o de falar de Espiritismo? É porque, além de interessados na Doutrina como um todo, estamos situados no campo de ação da linha
de frente. Por isso, falamos por vários meios, através de vários projetos, falamos, como dizíamos, de Espiritismo para toda a humanidade terrena passível de nos ouvir. Os que aqui estão, trabalhadores desta

Doutrina, ligados a este esforço, devem ter no coração sempre a certeza absoluta de que não estão sós e de que este serviço deve prosperar como uma árvore frondosa que sai da sua semente, inicialmente.

Assim são todos. Aparentemente são poucos e pequenos, entretanto trazem dentro de si a força de uma semente de árvore poderosa que é o Evangelho e a Doutrina Espírita. Que Deus a todos ajude, abençoe, ilumine, conduza e proteja, agora e sempre! Graças a Deus! Há alguma dúvida a falar?

E: — Temos enfrentado diversos obstáculos que, por mais que nós saibamos do apoio espiritual, por que eles, às vezes, se dão tão constantemente, tão continuamente? Como fazer para enfrentá-los com segurança, mesmo?

Cairbar: — Os obstáculos fazem parte da vida terrena. Ninguém nada constrói na Terra sem estes obstáculos. Eles representam o que existe de inferior ainda no homem. E quando falo inferior não digo somente falta de amor, digo também falta de conhecimento, porque falta de conhecimento também é uma inferioridade.

A Terra tem mais seres inferiores do que elevados, moderados, equilibrados.(...)




Autor: Cairbar Schutel
Do livro: Cairbar Responde.

Psicografia

Psicografia
Psicografia
“Se não é dado ao médium ser exclusivamente mecânico, todas as tentativas para obter esse resultado serão infrutíferas, e estaria errado em se crer deserdado por isso; se não está dotado senão da mediunidade intuitiva, é preciso que com ela se contente, e não deixará de propiciar-lhe grandes serviços, se sabe aproveitá-la, e se não a repele.” (O Livro dos Médiuns – Segunda Parte – Cap. XVII.)

A mediunidade mecânica, ou inconsciente, é rara.

De maneira geral, os médiuns de psicografia têm consciência do que escrevem.

A mediunidade consciente confunde-se com a intuição.

A falta de compreensão da mediunidade leva muita gente a desistir do seu exercício. (...)

Se pudéssemos colocar a mediunidade numa equação matemática, teríamos: Pensamento do Espírito manifestante + Pensamento do médium = Mensagem. Evidentemente que tanto no pensamento do Espírito manifestante, quanto no pensamento do médium, existem um sem-número de outros pensamentos interferindo. Um livro ou um autor que o médium tenha lido pode interferir no contexto da mensagem que recebe.

Um diálogo que tenha tido, uma conversa familiar, uma preocupação com determinado assunto e assim por diante. Esperar do médium que ele se subtraia totalmente do meio em que vive é esperar o impossível!

Atitude Consciente

Atitude Consciente
Atitude Consciente
Meus prezados irmãos, as lutas pelas quais a humanidade passa convocam a todos para uma reflexão e também para uma atitude firme e consciente, diante das agravantes que chegam diariamente.

Não se trata de uma atitude de mão armada, tampouco de violência; trata-se, isso sim, de uma atitude consciente, positiva e energética, para que se combata o mal que existe dentro de nós, modificando-nos desejos, corrigindo-nos sensações e procurando fazer de nós mesmos espíritos do bem.

A cada dia, aprendam a orar; a cada dia, busquem ler uma página doutrinária, dedicando minutos que sejam ao estudo e meditação em torno do seu conteúdo, analisando, depois, a própria vida ante a leitura feita.

Busquem ver se a voz está estridente demais; se os pensamentos estão constantemente negativos; se os gestos têm sido intempestivos e se a palavra dada ao próximo refere-se a si mesmo, em primeiro lugar, ou ainda se o queixume é parte constante da própria vida.

Busquem analisar se as dores que possuem são superlativas e se trazem a marca da angústia.

Busquem ver se as experiências têm produzido efeitos salutares no conhecimento de cada um.

Exemplos, os temos; o que precisamos é dedicar-nos à exemplificação, em nós mesmos, do bem.

O Pensamento

O Pensamento
O Pensamento
O pensamento é criador. Assim como o pensamento eterno projeta, ininterruptamente, no Espaço, os germens dos seres e dos mundos, também o do escritor, do orador, do poeta, do artista, faz brotar um incessante florescer de ideias, de obras, de concepções, que vão influenciar, impressionar, para o bem ou para o mal, segundo sua natureza, a imensa multidão humana.

É por isso que a missão dos operários do pensamento é, ao mesmo tempo, grande, perigosa e sagrada. Grande e sagrada, pois o pensamento dissipa as sombras do caminho, resolve os enigmas da vida e traça a rota da Humanidade; é sua chama que aquece as almas e embeleza os desertos da existência.

É, também, perigosa, porque seus efeitos são tão poderosos para a descida quanto para a ascensão.

Cedo ou tarde, todo produto do espírito retorna a seu autor com suas consequências, acarretando para este, segundo o caso, o sofrimento, um apequenar-se, uma privação de liberdade, ou, então, satisfações íntimas, uma dilatação, uma elevação de seu ser.

O Mestre entre os Homens

O Mestre entre os Homens
O Mestre entre os Homens
Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Meditemos sobre a figura de Jesus. Meditemos um tanto sobre sua passagem pela Terra. Observemos alguns fatos marcantes da trajetória de Jesus neste planeta:

A simplicidade do local de seu nascimento.

Sua posição de humildade e compreensão do Pai.

O amor materno que o sustentou.

Seu crescimento entre o trabalho.

Sua entrada no próprio núcleo do Judaísmo, falando da ideia de Deus, para os chamados “homens sábios” da época.

O divulgar uma doutrina baseada no sentimento do amor ao próximo.

A capacidade de se manter despojado, mesmo sendo um ser superior.

O enfrentamento das forças tenebrosas da ignorância e mesmo do mal.

A certeza do seu fim próximo.

Médium e Mediunidade

Médium e Mediunidade
Apenas ligeiro símile da vida comum, para salientar a importância da preparação do médium perante a mediunidade.

No parque industrial, o automóvel é um prodígio de técnica.

Peças trabalhadas com esmero. Velocidade calculada. Controle perfeito.

Previsão favorecendo despesas mínimas. Conforto na condução e ganho de tempo.

Dentro da máquina, porém, está o motorista, de cujo bom senso dependem a segurança e a paz dos viajantes.

E se o motorista não protege o carro, não lhe dispensa atenção fora do movimento, se abusa da sua capacidade ou se não respeita as leis do trânsito, por mais haja havido perfeição nas oficinas para construção do veículo, será muito difícil conservar o automóvel ou escapar de riscos graves.

Na mediunidade, o ensinamento é o mesmo, à luz do esclarecimento.

A Doutrina Espírita é um prodígio de orientação e de apoio.

Programa de Autoiluminação

Programa de Autoiluminação
Programa de Autoiluminação
Assume o compromisso do autoburilamento espiritual e não tergiverses no empreendimento.

Lutarás contra fatores vigorosos de natureza interna, que parecerão conspirar, impedindo-te a promoção dos valores relevantes.

Defrontarás empeços que se avolumarão, dificultando-te a marcha.

Surpreenderás sutis convites e fortes imposições incitando-te à desistência.

Crescerão problemas desafiadores, exaurindo-te os esforços de perseverança, numa conspiração em favor da tua deserção.

Incitar-te-ão ao desânimo e repontarão acusações ferinas em rude agressividade contra os teus propósitos de enobrecimento.

Enquanto não abandonaste a craveira comum dos que se encontravam aturdidos na horizontal dos enganos, não chamavas a atenção.

Nas circunstâncias comuns, confundias-te com a turba iludida quanto às finalidades superiores da vida.

Sentias-te inútil e, de certo modo, não produzias no bem nem para o bem.

A Consciência, o Sentido Íntimo

A Consciência, o Sentido Íntimo
Liga-se a alma, em suas profundezas, à grande Alma universal e eterna, da qual ela é uma espécie de vibração. Esta origem, esta participação na natureza divina explicam as necessidades irresistíveis do espírito evoluído: necessidade de infinito, de justiça, de luz, necessidade de sondar todos os mistérios, de saciar a sede nas fontes vivas e inesgotáveis cuja existência ele pressente, mas, não chega a descobrir, no plano de suas vidas terrestres.

Daí, provêm nossas mais altas aspirações, nosso desejo de saber, jamais satisfeito, nosso sentimento do Belo e do Bem; daí, os súbitos lampejos que iluminam, de vez em quando, as trevas da existência, e aqueles pressentimentos, aquela previsão do futuro, clarões fugidios no abismo do tempo, que, às vezes, se acendem para algumas inteligências.

Abaixo da superfície do eu, superfície agitada pelos desejos, pelas esperanças e pelos temores, fica o santuário onde reina a Consciência Integral, calma, pacífica, serena, o princípio da Sabedoria e da Razão, das quais a maioria dos homens só toma conhecimento através de surdas impulsões ou vagos reflexos entrevistos.

Amar a Deus

Amar a Deus
Amar a Deus
“Essa lei é de todos os tempos e de todos os países e, por isso mesmo, tem um caráter divino.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 5. ed. CELD, 2010. Cap. I, item 2.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Amar a Deus sobre todas as coisas: eis o mandamento que deve percutir em nossa alma, de maneira clara, forte, tão forte, capaz de marcar o nosso espírito imortal.

O homem que ama a Deus tem um objetivo maior, um objetivo programático, capaz de mostrar-lhe o rumo a ser seguido em sua existência.

Trabalhará, agirá na Terra como todos devem agir; fará o que tiver que fazer, criará família, ajudará à sociedade, mas amará a Deus, sempre, acima de todas as coisas. Este amor ele trará naturalmente para sua vida de relação.

Por conta desse amor a Deus, respeitará o seu próximo. Entenderá a fraqueza do semelhante.

Vivenciará o bem, nunca permitindo que o mal prevaleça em sua vida. Criará seus filhos sempre os preparando para o porvir. Edificará a sua casa na base sólida da crença em Deus.

Desbravamento Mediúnico

Desbravamento Mediúnico
Desbravamento Mediúnico
Eis o trato de selva, em cujo seio é forçoso rasgar a estrada por via de acesso à civilização.

Reúnem-se engenheiros e articulam-se planos.

Para logo se impõe o desbravamento.

Tratores, picaretas, enxadas, rolos e por vezes, até dinamite são manejados, em benefício da construção, por operários dignos, mas ainda vinculados às vicissitudes humanas.

Depois de pedras e toras removidas; depois do chão batido e acetado, o carro do progresso, na rodovia, pode então transitar livremente.

Aproveitamos o símile para observar a iniciação mediúnica do tipo mais frequente.

No campo da inexperiência humana, surge a pessoa com possibilidades de tarefa mediúnica mais imediata, atendendo-se à necessidade de mais um caminho de intercâmbio com a Espiritualidade Superior.

Reúnem-se Espíritos Benevolentes e Sábios e formam-se projetos.

Impõe-se para logo o desbravamento.

Sem Retenção Egoística

Sem Retenção Egoística
Sem Retenção Egoística
Proscreve da lavoura dos teus sentimentos o egoístico ignóbil, a fim de poupar-te aflições que podes dispensar.

Mascarando-se, multiface, ele surge e resurge na gleba das tuas aspirações, dominando as tuas paisagens íntimas, produzindo mal-estar e incessante inquietação.

Ama, mas não retenhas, a quem te afeiçoas, nas tenazes fortes dos teus caprichos.

Ninguém pertence a ninguém.

Objetos, valores e posses transitam pelo mundo sob mordomias passageiras, mudando de mãos sob o implacável suceder dos minutos no relógio do tempo.

O egoísmo urdirá manobras hábeis aferrando-te à ganância e à subtração dominadora das coisas, deixando-te iludir na presunção de que és detentor.

Sentido Oculto dos Evangelhos

Sentido Oculto dos Evangelhos
Sentido Oculto dos Evangelhos
Se as Escrituras fossem em seu conjunto apenas um amontoado de alegorias, uma obra de imaginação, a doutrina de Jesus não se poderia ter mantido através dos séculos no meio de correntes diversas que agitaram a sociedade cristã. Construção sem base, ela se teria desagregado, desfeito sob o sopro dos tempos. No entanto, ela está de pé e domina os séculos, apesar das alterações sofridas, apesar de tudo o que os homens fizeram para desfigurá-la, para afogá-la nas ondas de uma interpretação errônea.

A crença em um mito não seria suficiente para inspirar aos primeiros cristãos o espírito de sacrifício, o heroísmo diante da morte; ela não lhes teria fornecido os meios de fundar uma religião que dura há vinte séculos. Apenas a verdade pode desafiar o tempo e conservar sua força, sua moral, sua grandeza, apesar dos esforços da sapa que procura arruiná-la. Jesus é, indubitavelmente, a pedra angular do Cristianismo, a alma da nova revelação. Ele é toda a sua originalidade.(...)

Prece e Sentimento

Prece e Sentimento
Prece e Sentimento
“Tende a certeza de que um só desses pensamentos, saído do coração, é mais ouvido pelo vosso Pai Celestial que as longas preces ditas por hábito (...)” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XXVII, item 22. CELD.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

Falando da prece, do apelo que dirigimos a Deus, recordemos que esse apelo será tanto mais forte quanto a nossa intenção, e alcançará resultados tanto mais forem justas as solicitações que fizermos.

Conversando com Deus pela prece, normalmente, solicitamos algumas coisas que podem parecer infantis a uns, desarmônicas a outros, sem razão de ser para outros ainda. Entretanto, só o coração de quem ora é capaz de avaliar o sentimento da sua oração.

Há criaturas que aparentemente solicitam coisas simples, materializadas mesmo, mas que trazem um coração puro, um valor intrínseco em suas palavras e em seu sentimento, e também, quantas vezes, trazem nas suas preces um apelo para que suas necessidades sejam supridas.

Festim Mediúnico

Festim Mediúnico
Festim Mediúnico
A sessão mediúnica pode ser considerada como oportunidade bendita para um festim, consoante a narrativa do Evangelho (Lucas, cap. IV,v. 12 a 15).


Não tem por objetivo atender os esfaimados, que se vinculam aos organizadores pelos liames da consanguinidade.

É dirigida àqueles que se extraviaram no caminho e padecem fome.

Muitas vezes, quando se lhes abrem as portas, anunciadores da festividade vão convidar os conhecidos, e estes, dominados pela repulsa e vanglória, rechaçam-nos, investindo com violência contra a atividade libertadora.

E, conforme o ensinamento de Jesus, repetem-se as ocorrências em relação aos que vão convidar aqueles que deveriam participar do banquete.

Por fim, quando chega o instante azado para a oferenda do pão, eis que o dono da festa propõe que se convidem os mendigos, os esquecidos, os esfarrapados... E eles chegam, apresentando a patética dos seus padecimentos e a tragédia das suas frustrações.

Decisão e Vontade

Decisão e Vontade
Decisão e Vontade
Incerteza parece coisa de pouca monta, mas é assunto de importância fundamental no caminho de cada um.

As criaturas entram na instabilidade moral, habituam-se a ela, e passam ao domínio das forças negativas sem perceber.

Dizem-se confiantes pela manhã e acabam indecisas à noite.

Frequentemente rogam em prece:

— Senhor! Eis-me diante de tua vontade!... Mostra-me o que devo fazer!...

E quando o Senhor lhes revela, através das circunstâncias, o quadro de serviço a expressar-se, conforme as necessidades a que se ajustam, exclamam em desconsolo:

— Quem sou eu para realizar semelhante tarefa?

Perante a Desencarnação

Perante a Desencarnação
Perante a Desencarnação
“Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte.” — Jesus. (JOÃO, 8:51.)

Resignar-se ante a desencarnação inesperada do parente ou do amigo, vendo nisso a manifestação da Sábia Vontade que nos comanda os destinos.

Maior resignação, maior prova de confiança e entendimento.

Dispensar aparatos, pompas e encenações nos funerais de pessoas pelas quais se responsabilize, abolir o uso de velas e coroas, crepes e imagens, e conferir ao cadáver o tempo preciso de preparação para o enterramento ou a cremação.

Nem todo Espírito se desliga prontamente do corpo.

Emitir para os companheiros desencarnados, sem exceção, pensamentos de respeito, paz e carinho, seja qual for a sua condição.

Paciência e Bondade

Paciência e Bondade
Paciência e Bondade
Abstenhamo-nos, sobretudo, da cólera, que é o despertamento de todos os instintos selvagens, amortecidos em nós pelo progresso e a civilização, uma reminiscência de nossas vidas obscuras. Em cada homem, o animal subsiste ainda através de certos aspectos, o animal que devemos domar pela força, se não quisermos ser dominados, escravizados por ele. Na cólera, esses instintos adormecidos despertam e fazem do homem uma fera. Assim, dissipa-se toda dignidade, toda razão, todo respeito de si mesmo. A cólera cega-nos, faz-nos perder a consciência de nossos atos e, na sua fúria, pode conduzir ao crime.

É da natureza do sábio dominar-se sempre, e a cólera é o indício de um caráter atrasado. Aquele que para isso está inclinado deverá vigiar com cuidado suas impressões, abafar em si o sentimento da personalidade, nada fazer, nada dizer, enquanto se sentir sob o império dessa terrível paixão.

Esforcemo-nos para adquirir a bondade, qualidade inefável, auréola da velhice; a bondade, cuja posse vale para o seu possuidor esse culto dos sentimentos oferecido, pelos humildes e pequenos, aos seus guias e protetores.

Terapia pela Oração

Terapia pela Oração
Terapia pela Oração
Consideremos a oração como sendo o mais eficiente recurso terapêutico para a profilaxia das enfermidades que avassalam a criatura.

Diante dos irmãos colhidos pelas enfermidades espirituais, utilizemo-nos da oração como o enfermeiro diligente aplica o bálsamo refrigerador na ferida em chaga viva.

A oração irradia vibrações balsamizantes, que diminuem a ardência do sofrimento no ser desesperado, diminuindo-lhe a angústia.

Abre o canal do entendimento, a fim de que, em duas vias, o apelo da alma se dirija a Deus e a resposta divina chegue à criatura.

Enseja a inspiração de quem a formula e a tranquilidade em quem a recebe.

Casa Mal-Assombradas

A história do Espiritualismo Moderno começou por um caso de obsessão. As manifestações da casa mal-assombrada de Hydesville, em 1848, e as tribulações da família Fox, que a habitava, são conhecidas. Nós as recordaremos apenas através de um pequeno resumo. 

Todas as noites, uma inteligência invisível aí se revelava através dos ruídos violentos e contínuos, abrindo e fechando as portas, agitando os móveis, arrancando as cobertas das camas. Mãos frias e rudes agarravam as jovens senhoritas Fox, e o soalho oscilava sob uma ação desconhecida. 

Casa Mal-Assombradas
Casa Mal-Assombradas
Por meio de pancadas dadas nas paredes — cada letra do alfabeto sendo designada por um número correspondente de golpes — essa inteligência afi rmava ter vivido na Terra. Ela soletrava seu nome, Charles Rosna; indicava sua profissão de mascate e entrava em muitos detalhes sobre seu fim trágico, detalhes ignorados de todos, cuja exatidão foi reconhecida pela descoberta de ossadas humanas na adega, no lugar preciso designado pelo espírito como sendo aquele em que seu cadáver tinha sido enterrado após o assassinato. 

Essas ossadas estavam misturadas com restos de carvão e de cal, que demonstravam a intenção evidente de fazer desaparecer qualquer traço desse acontecimento misterioso. 

Os curiosos afluíram; a casa tornou-se insuficiente para conter a multidão vinda de todas as partes. Houve até quinhentas pessoas reunidas para ouvir os ruídos. 

Lições do Momento

Lições do Momento
Lições do Momento
Deus é amor invariável e o amor desafivela os grilhões do espírito.

Se há repouso na consciência, a evolução da alma ergue-se, desenvolta, dos alicerces insubstituíveis do sacrifício.

Quem não se bate pelo bem, desce imperceptivelmente para as fileiras do mal.

Junto à correção sempre existe o desacerto, exaltando o mérito do dever na conduta digna.

Identifique, na dificuldade, o favor da Providência Divina para dilatar-lhe a paz, sentindo, no imprevisto da experiência mais grave, o fulcro de incitamento à perseverança na boa intenção e vendo, na tibiez de quantos imergiram na invigilância, o exemplo indelével daquilo que não deve ser feito.

Quanto maior a sombra em torno, mais valiosa a fonte de luz.

Desse modo, a alegria pura viceja entre a dor e o obstáculo; a resignação santificante nasce em meio às provas difíceis; a renúncia intrépida irrompe no seio da injustiça das emulações acirradas, e a pureza construtiva surge, não raro, em ambiente de viciação mais ampla.

Resignação na Adversidade

Resignação na Adversidade
Resignação na Adversidade
A dor, sob suas formas múltiplas, é o remédio supremo para as imperfeições, para as enfermidades da alma. Sem ela, não há cura possível. Assim como as doenças orgânicas são, com frequência, o resultado dos nossos excessos, as provações morais que nos atingem são a resultante das nossas faltas passadas. Cedo ou tarde, essas faltas recaem sobre nós, com suas consequências lógicas. É a lei de justiça, do equilíbrio moral. Saibamos aceitar-lhes os efeitos, como aceitamos os remédios amargos, as operações dolorosas que devem restabelecer a saúde, a agilidade ao nosso corpo. Quando os desgostos, as humilhações e a ruína nos oprimem, suportemo-los com paciência. O lavrador rasga o seio da terra para dela fazer jorrar a colheita dourada. Assim, da nossa alma dilacerada surgirá uma abundante colheita moral.

Temas da Prece

Temas da Prece
Temas da Prece
“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles...” –JESUS. (Mateus, 7:12.)


Roga a Deus te abençoe, mas concilia-te, cada manhã com todas as criaturas e com todas as coisas, agradecendo-lhes as dádivas ou lições que te ofertem.

Pede saúde, evitando brechas para a doença.

Solicita proteção, amparando os irmãos de experiência cotidiana, dentro dos recursos que se te façam possíveis.

Espera a felicidade, criando a alegria do próximo.

Procura as luzes do saber, distribuindo-as no auxílio aos que te rodeiam.

Busca melhorar o nível de conforto em tua existência material, apoiando os companheiros de Humanidade para que se elevem de condição.

Aguarda tolerância para as falhas possíveis que venhas a cometer; entretanto, esquece igualmente as ofensas de que te faças objeto ou as dificuldades que alguém te imponha.

Materialização

Materialização
Materialização
Na Transfiguração no Tabor, relatada no Evangelho e a que se reporta Emmanuel, Jesus apresenta-se diante de seus discípulos atônitos, “com as vestes resplandecentes e sobremodo brancas, como nenhum lavandeiro na Terra as poderia alvejar”.

Elias e Moisés, materializados, confabulam com o Senhor.

Eis uma das mais belas reuniões espíritas do Novo Testamento.

Ouçamos Emmanuel sobre o assunto:

“No Tabor, contemplamos a grande lição de que o homem deve viver a sua existência, no mundo, sabendo que pertence ao Céu, por sua sagrada origem, sendo indispensável, desse modo, que se desmaterialize, a todos os instantes, para que se desenvolva em amor e sabedoria, na sagrada exteriorização da virtude celeste, cujos germes lhe dormitam no coração”.

Os companheiros de Jesus participaram de legítima reunião de materialização.

Foram eles, Pedro, Tiago e João, testemunhas de autêntico fenômeno mediúnico. Elias e Moisés revestiram-se de corpos tangíveis, organizados com elementos fluídicos do ambiente e do laboratório da Vida Mais Alta.(...)

Priorizemos os valores do Espírito Imortal

Priorizemos os valores do Espírito Imortal
Priorizemos os valores do Espírito Imortal
“O apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação.” (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XVI, item 7. CELD.)


Pela graça infinita de Deus, paz!

Balthazar, pela graça de Deus.

As reflexões da noite nos fazem concluir acerca da necessidade de priorizarmos atividades, atitudes, pensamentos e não nos deixarmos envolver por aquelas coisas que realmente em nada nos ajudarão o progresso.

Cada vez que trabalharmos no bem, lembremo-nos de que estamos sendo convocados pela Lei de Deus, que nos aponta o caminho do progresso, mas também estamos sendo convocados pela própria necessidade de progredir.

Lutaremos contra forças do mundo para buscarmos as forças de Deus, na medida em que fizermos das forças do mundo objeto da nossa preocupação e atenção.

Quando formos entendendo que somos espíritos imortais e que nossa caminhada para Deus é inexorável, priorizaremos as atitudes do espírito imortal e deixaremos para segundo plano, embora não as esqueçamos, as atitudes e atividades propriamente ditas terrenas, materiais.

A Educação

A Educação
A Educação
Uma boa educação moral, raramente, é obra de um mestre. Para despertar na criança as primeiras aspirações pelo bem, para corrigir um caráter difícil é preciso ter, ao mesmo tempo, perseverança, firmeza, uma ternura da qual só o coração de um pai ou de uma mãe é suscetível. Se os pais não conseguem corrigir seus filhos, como aquele que conduz muitas crianças poderia fazê-lo?

Essa tarefa não é tão difícil como se poderia imaginar. Ela não exige uma ciência profunda. Pequenos e grandes podem preenchê-la, se estiverem compenetrados do objetivo e das consequências da educação. É preciso lembrar sempre de uma coisa, é que esses espíritos vieram até nós para que os ajudemos a vencer seus defeitos e os preparemos para os deveres da vida. Aceitamos com o casamento a missão de dirigi-los; cumpramo-la com amor, mas um amor isento de fraqueza, pois a afeição desmedida está cheia de perigos. Estudemos, desde o berço, as tendências trazidas pela criança das existências anteriores, apliquemo-nos a desenvolver as boas, a sufocar as más. Não devemos dar-lhes muitas alegrias, para que, habituados desde cedo à desilusão, essas almas jovens compreendam que a vida terrestre é árdua, que não se deve contar senão consigo mesmo, com seu trabalho, única coisa que proporciona a independência e a dignidade. Não tentemos desviar deles a ação das leis eternas. Há pedras no caminho de cada um de nós; só a sabedoria nos ensina a evitá-las.



Autor: Léon Denis
Do livro: Depois da Morte

Paciência e Fé

Paciência e Fé
Paciência e Fé
Meus amigos da Terra, vocês se lamentam frequentemente, direi mais, vocês se lamentam sempre! Por quê? — Vou dizê-lo a vocês.

Vocês são enfermos obrigados a engolir o remédio amargo que se chama a existência terrestre, gritam bem forte que o remédio é ruim, apenas se esquecem de uma coisa, é que o remédio é necessário, é preciso tomá-lo, mas não é melhor tomá-lo alegremente?

Concordo com vocês com tudo o que querem; que seu mundo é triste, que aí faz frio, que aí é escuro; mas, digam-me, Deus não é infinitamente bom? Deus que lhes deu a uns o estudo sempre consolador, a outros a arte sempre encantadora, para todos, a natureza sempre bela?

Geralmente vocês cometem um grande erro, é de se afundarem na lama, quando lhes basta para dela sair, de uma prece a Deus, de um pensamento na direção do futuro!

Cérebro e Coração

Cérebro e Coração
Cérebro e Coração
O cérebro, em verdade, articulará leis que disciplinem os povos;

comandará arrojadas experimentações científicas;

plasmará ilações filosóficas e religiosas da mais elevada importância na marcha evolutiva da consciência:

medirá as distâncias em pleno céu;

comporá maravilhas com os méritos da palavra;

conquistará o domínio do espaço, erguendo o homem à condição de triunfador do mundo;

descerá, com segurança, aos mais obscuros labirintos do mar, arrancando-lhe os segredos;

abordará, com mestria, os enigmas da Natureza, para solucionálos em seu próprio favor;

tecerá os primores da arte;

estenderá os benefícios da indústria;

e supervisionará todas as iniciativas da criatura na subida ao plano superior.

Maternidade Divino Mister

Maternidade Divino Mister
Maternidade Divino Mister
A Terra adota datas convencionais, para dizer a todos os homens dos sentimentos com relação a alguém. Hoje, no vosso mundo, é adotada uma data para se falar das mães, e nós, daqui da espiritualidade, temos também a dizer algo referente a esse dia.

Entendemos que a maternidade é uma das tarefas importantes com que o espírito humano se depara, quando reencarna. Para a tarefa da maternidade, são escolhidos espíritos que já guardam no coração algum tipo de sentimento superior, aqueles que já sabem amar, doar-se, ou os que já são capazes de renunciar ou de envolver-se em vibrações de extremo apoio a um filho ou a alguém.

Todos esses espíritos, quando no mundo espiritual, ouvem, de um modo geral, preleções tendentes a estimular o sentimento materno. Retornando à Terra, alguns esquecem tais ensinamentos, outros se deixam envolver pelos conceitos de sobrevivência a qualquer modo, e outros, ainda, pura e simplesmente, esquecem tudo, sem maiores considerações.

A Prece

A Prece
Quando uma pedra toca na água, vê-se vibrar sua superfície em ondulações concêntricas. Dessa forma, o fluido universal coloca-se em vibração através das nossas preces e dos nossos pensamentos, com essa diferença de que as vibrações das águas são limitadas, enquanto que as do fluido universal propagam-se ao Infinito. Todos os seres, todos os mundos estão banhados nesse elemento, como nós próprios o estamos na atmosfera terrestre. Daí resulta que nosso pensamento movido por uma força de impulsão, por uma vontade satisfatória, vai impressionar as almas a distâncias incalculáveis. Uma corrente fluídica estabelece-se de umas para as outras e permite aos espíritos elevados responder aos nossos apelos e de influenciar-nos através do Espaço.

Pedi e obtereis

Pedi e obtereis
Pedi e obtereis
“Pedi, e dar-se-vos-á.” (Mateus, 7:7.)


Sabeis, porém, vós que vos queixais de não receberdes o que pedis, a razão para que tal suceda? Encontrareis a resposta em Tiago, 4:3: “Pedi, e não recebeis, porque pedis mal”.

Investigai o fundo de vossos corações, e vede se aquilo porque ansiais e rogais ao Pai não seria contrário aos vossos interesses espirituais e eternos, ainda que vos satisfizesse transitoriamente.

Rogai ao Pai que vos conceda bênçãos de paz, esclarecimento de vossas consciências, resignação ante as provações que sofreis para resgate de vosso passado delituoso. Pedi que vos sejam dadas forças para resistirdes ao assédio das tentações inferiores, aos impulsos menos dignos que partem de vossa própria natureza ainda não inteiramente evangelizada Suplicai que o Pai misericordioso faça de vossa fraqueza, força; de vossos temores, coragem; de vossa insipiência no caminho da redenção, adiantamento rápido e seguro.

Com Kardec, em direção a Deus

Com  Kardec, em direção a Deus
Com  Kardec, em direção a Deus
Que o amor único de Deus inspire todas as almas para o bem!

Ouvir falar de Kardec, “O Codificador da Doutrina Espírita”, é ouvir falar de alguém que soube trazer a mensagem do mundo espiritual para a Terra; alguém que percebeu o ideário do mundo elevado e que, envolvendo o planeta em vibrações elevadas, procura trazer à humanidade a paz, o equilíbrio, a visão do mundo além da matéria, enfim, o mundo espiritual. Quando nos recordamos de sua figura humana, sentimos que, homem comum aos olhos do mundo, ele soube ser diferente aos olhos dos bons espíritos e de Jesus. Trazendo a visão da espiritualidade, pôde mostrar à sociedade de então, como vem mostrando até os dias de hoje, o que ocorre nas cidades espirituais em torno do planeta e, também, as consequências dos nossos atos como encarnados.

Muitos perguntam: E para que isso serve à humanidade? Outros indagam: Serão verdadeiras as notícias que nos chegam através da chamada Doutrina Espírita? Responderemos afirmativamente: Sim, são verdadeiras. Todos os homens capazes de perceber o mundo espiritual atestaram, pelas próprias percepções, a veracidade de que a vida continua e de que todos continuaremos, a despeito de nossa crença, ou da descrença que possuímos. Mais, ainda, todos veremos os resultados objetivos, práticos,do progresso que fizemos ou deixamos de fazer.

Sintonia

Sintonia
Sintonia
As bases de todos os serviços de intercâmbio, entre os desencarnados e encarnados, repousam na mente, não obstantes as possibilidades de fenômenos naturais, no campo da matéria densa, levados a efeito por entidades menos evoluídas ou extremamente consagradas à caridade sacrificial.

De qualquer modo, porém, é no mundo mental que se processa a gênese de todos os trabalhos da comunhão de espírito a espírito.

Daí procede a necessidade de renovação idealística, de estudo, de bondade operante e de fé ativa, se pretendemos conservar o contato com os Espíritos da Grande Luz(...)

A fim de atingirmos tão alto objetivo é indispensável traçar um roteiro para a nossa organização mental, no Infinito Bem, e segui-lo sem recuar.

Precisamos compreender – repetimos – que os nossos pensamentos são forças, imagens, coisas e criações visíveis e tangíveis no campo espiritual.

A Caridade nunca Falha

A Caridade nunca Falha
A Caridade nunca Falha
“A caridade nunca falha.” — Paulo. (I Coríntios, 13:8.)



Quem escolhe intenções elevadas no desempenho de sua atividade, jamais esbarra em fracasso.

Quem perdoa de coração qualquer ofensa, não aloja o arrependimento no íntimo.

Quem se vê incompreendido ao elaborar o ato digno, recebe em seu favor a compreensão da Misericórdia de Cima.

Quem visa o interesse do próximo na obra em curso, somente descobre motivos para confi ar no próprio êxito.

Quem estuda para ajudar a outrem com o facho do conhecimento, invariavelmente alcançará o aprendizado.

Quem se sacrifica para minorar o sofrimento daqueles que lhe rodeiam a marcha, demanda novos domínios da felicidade essencial.

Livre arbítrio e Providência

Livre arbítrio e Providência
Livre arbítrio e Providência
Pelo uso de seu livre-arbítrio, a alma fixa seus destinos, prepara suas alegrias ou suas dores. Mas, nunca, no decorrer de sua marcha, na prova amarga como no meio da ardente luta da paixão, nunca os socorros do Alto lhe foram recusados. Por mais que se abandone a si mesma, por mais indigna que pareça, desde que desperte sua vontade de caminhar pelo caminho reto, a via sacra, a Providência a ajuda e sustenta.

A Providência, é o espírito superior, é o anjo que vela sobre o infortúnio, é o consolador invisível, cujos fluidos vivificantes sustentam os corações acabrunhados; é o farol aceso na noite para a salvação daqueles que erram no mar tempestuoso da vida. A Providência, é ainda, é sobretudo, o amor divino derramando-se em abundância sobre a criatura. E que solicitude, que previdência nesse amor! Não é apenas para a alma, para servir de moldura à sua vida, de teatro para os seus progressos, que ela dependurou os mundos no espaço, acendeu os sóis, formou os continentes e os mares? Somente para a alma essa grande obra efetua-se, as forças naturais se combinam, os universos eclodem no seio das nebulosas.

Ação e Prece

Ação e Prece
Ação e Prece
“Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á”. – Jesus (Mateus, 7:7.)


Prece é luz.

Serviço é merecimento.

Prece é luz.

Serviço é bênção.

Muitos irmãos rogam o auxílio do Céu trancando, porém, o coração ao auxílio em favor dos companheiros que lhes solicitam apoio e cooperação na Terra.

A evolução, no entanto, em qualquer território da vida, é entretecida em bases de intercâmbio.

O lavrador retém o solo e os elementos da Natureza, mas se aspira a alcançar os prodígios da colheita deve plantar.

O artista possui a pedra e os instrumentos com que lhe possa alterar a estrutura, mas se quer a obra-prima há que burilá-la com atenção.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...